A “retomada da economia” segue registrando seus “indicadores positivos de gogó” pelas autoridades e pelos colunistas-governistas.
Hoje, saiu o dado da arrecadação federal de março, que é o que realmente importa na hora de se falar em déficit público, porque despesas, por pior que sejam as maldades, são praticamente inelásticas: delas pouco se pode tirar.
E o registro foi de queda real de 1,54% ante março de 2016, mesmo com um reforço substancial (47% a mais) provocado pela arrecadação dos royalties do petróleo, pois o preço do óleo estava nas profundezas no início do ano passado e, portanto, a parcela arrecadada pelo governo, idem.
O resultado da arrecadação do 1° trimestre, em relação ao ano passado, foi, literalmente, zero.
A única diferença em matéria de política econômica, pra valer, é que agora empresários e mídia, que antes apontavam o caos, acenam com o paraíso.