O ministro da Economia, Paulo Guedes disse aos jornalistas – e e só o Estadão registra com destaque , até agora – que “”um dia depois da eleição, terá uma mensagem presidencial para reelaborar o Orçamento”, para que sejam revertidos os 60% dos recursos cortados do programa Farmácia Popular , que fornece medicamentos de uso continuado (como os de hipertensão arterial e diabetes) e suprimentos como “fraldões” para idosos e pessoas com deficiência.
É impressionante como o país normalizou coisas como esta, de evidentemente condicionar esta assistência básica a milhões de brasileiros ao resultado das eleições e que prometeu a Jair Bolsonaro que, depois da eleição, “corrige” o que escreveram a assinaram dias atrás.
Aliás, o cinismo é tão grande que ele diz que será a mesma medida que garantiria a continuidade da parcela de R$ 200 no “Auxílio Brasil”, que termina em dezembro.
Não há justificativa para não mandar já agora, se é que iria mesmo mandar, agora a mensagem ao Congresso, até porque haveria uma imensa pressão popular para que o Congresso preservasse estes programas essenciais.
Depois de eleitos, os “donos” do Orçamento secreto que motivo terão para abrir mão de bilhões de reais de suas emendas para garantir remédios e material de farmácia ?
Conta outra, Guedes…