‘Filho 01’ se torna investigado por lavagem de dinheiro e fraude eleitoral

Não houve tempo para respirar.

A procuradora Raquel Branquinho – da Secretaria de Função Penal Originária da PGR – deve remeter ao Ministério Público Federal do Rio de Janeiro o inquérito que andava “sumido” na tramitação dentro da PGR, desde  7 de novembro assado, onde se pedia o encaminhamento das descobertas da Polícia Federal e a oitiva de Flávio Bolsonaro por conta das suspeitas sobre seu negócios imobiliários.

Diz o despacho do promotor Juliano Baiocchi, segundo O Globo:

 “Trata-se de notícia de fato na qual o representante relata que o deputado estadual do Rio de Janeiro Flavio Nantes Bolsonaro teria tido aumento exponencial de seu patrimônio por meio de negociações relâmpagos de imóveis, além de ter declarado à Justiça Eleitoral imóvel cujo valor seria consideravelmente maior que o declarado, havendo indícios do crime de falsidade ideológica eleitoral e lavagem de dinheiro”.

O jornal, ao que parece, não teve acesso ao inquérito aberto pela PF, apenas a seu encaminhamento dentro da Procuradoria Geral da República.

Não há boas notícias para Flávio Bolsonaro também no plano estadual, com o Ministério Público do Rio de Janeiro. A extensão da reação do MPRJ às suspeitas de que a entrega do caso a um promotor que já havia se reunido pessoalmente com o “Filho 01” mostra o quanto a história repercutiu internamente.

Ontem, o MP do Rio chegou – de forma completamente inusual, liberar para a imprensa uma arte com todas as suas ações no caso, organizadas cronologicamente, que reproduzo abaixo, em PDF, bastando clicar para navegar em nova janela (se necessário, comandar com o botão da direito: “girar no sentido horário):

 

 

Facebook
Twitter
WhatsApp
Email

23 respostas

  1. Tá cada vez mais pesada a cueca do filhote Bolsonaro. Não seria o caso do “cabo e do soldado” entrarem em ação?

    Cada dia que passa, mais sujeira aparece e com certeza o tapete do Palácio do Planalto não vai conseguir esconder tudo.
    #BolsonaroSoFazMerda

  2. Admiro muito o Brito conseguir falar dessa corja de bandidos todos os dias. Força Brito, lutaremos para que essa lama um dia seja afastada de nossas vidas. Pobre Brasil, virou mesmo Brazil BBB.

  3. A “famiglia” bostonaro tem dedicado toda uma vida à malversação de dinheiro público mas, pelo visto, de forma amadorística em relação a outros que são profissionais na área como o Mineirinho, o Cerra, o Careca, o Caju, o Aloísio-500mil, etc.

    #LulaLivre

  4. Isso é que é(?) ironia : “havendo indícios do crime de falsidade ideológica eleitoral”…, … com uatzápi & Cia e tudo.

  5. O colombiano malucão, ministro da deseducação, chamou os brasileiros em geral de ladrões. Só me lembrei do João Saldanha, que dizia que os mais terríveis e escolados malandros do mundo estavam na Colômbia. Comparados com os malandros colombianos, os malandros cariocas, segundo ele, nem sequer se pareciam com manés, mas sim com inocentes criancinhas do jardim da infância.

    1. E fez uma citação atribuída indevidamente a Cazuza.

      Para quem é “dotô”, acadêmico que defendeu teses, pega mal esse negócio de citações infundadas.

      1. “Idade não é documento”, diz a música de Moreira da Silva – em cuja letra ele mete um anel de “dotô” fajuto – mas malandragem é.

      2. “Idade não é documento”, diz a música de Moreira da Silva – em cuja letra ele mete um anel de “dotô” fajuto – mas malandragem é.

  6. O cara tem moro privilegiado. Enquanto o asqueroso capial fascista de maringa der as cartas, nao vai dar nada para esse chefe de milícia.

  7. Lembrem-se: Estamos num governo militar! Vamos ver por quanto tempo as informações contrárias ao governo, vão circular. Acho difícil acontecer alguma coisa de relevante em termos de justiça. Da minha parte mentalizo para que aqueles que deram o golpe, que suas vidas virem um verdadeiro inferno!! Que dê tudo errado para eles!

    1. O primogênito é o operador do esquema, indicado pelo Capo di tutti capi dos milicianos do Rio de Janeiro.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *