Por volta das 06h20 da manhã de ontem, Jair Bolsonaro deixou o Hospital das Forças Armadas, depois de ter passado a noite internado com um mal-estar forte.
Hoje de manhã, debaixo de sol forte, galopava um cavalo branco no Rio Grande do Norte, para promover sua candidatura.
Quem quiser que acredite que um homem que não passa três meses sem baixar enfermaria pode, em pouco mais de 24 horas, passar do leito à sela, neste meio tempo ainda “passando o cerol” no Ministro da Educação e no presidente da Petrobras.
É evidente que a internação foi mais uma das fraudes a que Bolsonaro sempre recorre quando quer despertar piedade e, com isso, ocultar-se de suas responsabilidade políticas e administrativas.
Mas isso não foi a pior anomalia de sua viagem eleitoreira.
Voltou a ameaçar o processo eleitoral, dizendo que “não serão dois ou três que definirão como serão contados os votos”:
“Podem ter certeza que, por ocasião das eleições de 2022, os votos serão contados no Brasil. Não serão dois ou três que decidirão como serão contados esses votos”, disse, em referência a Luís Roberto Barroso, ex-presidente do TSE; Edson Fachin, o atual; e Alexandre de Moraes, que será presidente nas eleições, segundo relata a Folha de S. Paulo.
Quem será que vai contar os votos? Os generais? Os pastores do MEC? O Queiroz?
A verdade é que Jair Bolsonaro vive de fazer bravatas e ameaças num comportamento, tenho cansado de dizer aqui, destes de valentão de porta de botequim.
Depois, quando a coisa aperta vem como um “gente, eu estou passando mal…”