Diz a Folha que o ex-bolsonarista Alexandre Frota teria entregue à Polícia Federal documentos que mostram a ligação entre Eduardo Bolsonaro com difamações e notícias falsas, inclusive com a utilização de IPs protocolos de internet atribuídos a cada computador, como um endereço) pessoais envolvidos na distribuição de fake news na rede .
Estranho é que a própria PF, com todos os métodos de rastreamento de que dispõe já não o tivesse feito.
Afinal, faz um ano que se sabe que assessores de Eduardo participavam de uma central de criação de memes e fake news organizada por “Dudu” no gabinete do deputado estadual paulista Gil Diniz, conhecido como “Carteiro Reaça”. Entre eles, Sonaira Fernandes, agora candidata a vereadora em São Paulo – antes, saltitava entre os gabinetes de Eduardo e de Jair Bolsonaro – e que hoje, aliás, ganhou do Presidente um vídeo onde pede votos dos paulistanos para ela.
O fato é que as apurações sobre os grupos de ódio organizados na internet para arruinar qualquer um que se oponha à sanha extremista desta camada de gente que foi catapultada ao poder pela Lava Jato passaram a andar a passo de cágado e o resultado, também publicado hoje pela Folha, é que a picaretagem de venda de bancos de dados de Whatsapp segue a todo vapor.
Claro, se não dá em nada senão em vantagens políticas, por que não usar?
