A capa do Estadão, hoje, é o retrato da politicagem a que se entregaram os generais palacianos que usurpam o comando das Forças Armadas das suas estruturas oficiais.
E não só os generais – ainda da ativa – Luiz Eduardo Ramos e Walter Braga Netto, aos quais cabe tomar conta do balcão onde o governo é entregue aos apetites do Centrão. O nanogeneral Augusto Heleno, por seu turno, cuida das falanges de extrema-direita, os aglomerados de fanáticos em peio aos quais coxeia sua decrepitude.
Na ditadura militar havia a Arena, o partido pró-generais. Agora, há os generais pró-Centrão.
Vão se arrumando mesmo no varejo da Câmara, onde não há, como nas ruas das grandes cidades, restrições ao comércio, que está de portas e de bocas abertas.
Isto, porém, que se apresenta como fortalecimento do governo é, ao contrário, sinal de sua fraqueza.
Os generais palacianos, em nome de exercerem o controle da vaquinha Brasil, a amarram para que os aventureiros a ordenhem em seu benefício.