É difícil não ver semelhanças, para quem viveu os dois tempos, entre a situação que enfrenta o senhor Jair Bolsonaro e aquela que levou à demolição o governo de Fernando Collor de Mello.
Às vezes, tantas semelhanças que a gente teme que, por não se repetir, a história possa ser outra, que não a réplica daqueles tempos.
Também Collor não consumou a formação de uma base de direita que, depois de sua vitória eleitoral, parecia fácil e inevitável.
Também Collor deixou que as intrigas de governo entrassem e se espalhassem em seu ambiente familiar.
Igual os dois deixaram corroer-se o apoio majoritário que obtiveram nas urnas, como registra hoje o Estadão.
Pouco adianta o (meio) recuo de hoje nas grosserias de ontem, aquelas são as que ficam.
E sempre, nas desculpas, novas engrossadas irresponsáveis e desnecessárias, como a de dizer que se entende com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre porque não tem “gordofobia” que que Rodrigo Maia é “outro fofuxo com quem estou me dando bem”.
Mostra medo ao agredir e mostra medo ao desculpar-se, assim como é valentão num dia sobre o Fundo Eleitoral e, no seguinte, gagueja dizendo que não quer ser “impichado”.
Quer ausentar-se das questões econômicas, delegando a Paulo Guedes um poder decisório que este não tem, dizendo que prefere “deixar isso [a economia] na mão do Paulo Guedes para ele achar o que é melhor, decidir o que é melhor”.
POr exemplo, acordar um aumento do óleo diesel em pleno repique inflacionário.
Bolsonaro, como Collor, elegeu-se com o discurso do “macho”, que faz e acontece. E não faz, nem acontece, senão para o ridículo.
Ao entrar nestes arroubos de valentia, seguidos de recuos dóceis e ausências, desagrada a “gregos e goianos”.
Cada vez mais vai virando, como o “não me deixem só” de Alagoas, um personagem patético a clamar no deserto.
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Bolsonaro cair e Paulo Guedes ficar não adianta de nada. Paulo Guedes é o cerebro do desmonte do país.
Tem semelhanças em relação aos arroubos e sobretudo com a imagem narcisista de um valentão que tem saco roxo. Mas em relação aos índios, o bonitinho de Alagoas demarcou a terra ianomami.
Collor nunca foi um imbecil.
Não suportava o Collor, mas sou obrigado a concordar com você. O cara tinha estilo. Já o Bozo...
Meu Deus! Tomara que o Fiat Elba do Bolsonaro venha mais cedo do que foi o de Collor.
Não passa de um falastrão, presepeiro, um psicopata perigoso. É caso de interdição. E os que votaram nele devem se submeter a um exame psiquiátrico.
Quero ver quem vai aceitar o pedido , Rodrigo Maia , presidente da câmara falou por diversas vezes que não aceitaria dar andamento em qualquer pedido que chegasse lá . Esta semana ele tranquilizou Bolsonaro . Talvez se o grupo globo mais o Bradesco e o Itu pedisse ele aceitaria . Com um acordo deixa o Guedes em paz .
A coisa mais parecida entre os dois são, acima de tudo, seus eleitores.Tenho certeza que muitos que votaram em Collor en 1988 voltaram a votar em Bolsonaro em 2018. Não esquecem nada, não aprendem nada, são nossos Bourbons.
Fica até chato eu dar um "up" pra você ????.
Policarpo...como sempre direto ao ponto. Aquele pessoal que sonha em servir de empregado barato nos EUA e na Europa.Detestam seu povo e seu país.Depois reclamam de ser chamados de cucarachas ou porcos latinos (apelido carinhoso dado pelo presidente Donald Trump).
Exato.
Estes votaram em Collor, fhc e bozo
Já ferrou os trabalhadores, destruiu a aposentadoria e os direitos trabalhistas, o que vier agora é lucro para os abutres do rentismo.....o que pode vir atrás dele também não é melhor......o Zé botina é contra o décimo terceiro, acha o nosso salário mínimo, o menor de toda a América latina, alto.....trata os rentistas e empresários abutres como altruístas coitadinhos.......enfim..... poderá até ser pior......
De que adianta impichar um estúpido imbecil se vai entrar outro do mesmo naipe ou até pior em seu lugar?
Os brasileiros fizeram uma escolha ano passado.
Escolheram o que de pior havia em todos os sentidos.
Que paguem pela asneira até 2022 e aprendam que política tem ligação direta com as vidas das pessoas e tratem de escolher melhor.
Mas, quando vejo que o Datena e outro, que não lembro agora, lideram em são paulo e que o moro pode ser candidato com chances de vitória, perco totalmente as esperanças de que dias melhores virão.
Medíocre, intolerante, incompetente, boçal, misogino, homofóbico, desajustado social, que precisa ser INTERDITADO.
Ou o Brasil interdita esse desajustado, ou esse desajustado destroi o Brasil!