Indústria aumenta o ritmo. Se o BC deixar…

Os números revelados hoje pelo levantamento da Confederação Nacional da Indústria mostra que a recuperação apontada no primeiro trimestre do ano pelo IBGE acelerou em abril.

O faturamento da indústria brasileira aumentou 5% em abril na comparação com março, as horas trabalhadas subiram  2,9% no mês e a utilização da capacidade instalada aumentou 0,7% e alcançou 83,3%, o maior nível desde junho de 2011. Os gráficos estão aí em cima, basta clicar para expandir.

O gerente executivo da Unidade de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco, embora ressalte  que abril teve mais  dias úteis em relação a março diz que os indicadores em alta são ” resultado das medidas do governo para estimular a economia, como a desoneração da folha de pagamento de alguns setores e a redução da tarifa de energia”.

Setores como o de papelão ondulado – normalmente um indicador das encomendas de outros setores industriais – preveem avanço de 6% no segundo trimestre na mesma base de comparação. Dos 21 setores pesquisados em abril na comparação com o mesmo mês do ano passado, o faturamento aumentou em 18, as horas trabalhadas na produção cresceram em 17 setores e o emprego em 12. Além do setor automotivo, líder em expansão, o resultado mais importante foi o de máquinas e equipamentos. Em abril, o faturamento real do setor cresceu 26,3%, as horas trabalhadas na produção aumentaram 10% e o emprego teve alta de 2,4%.

Se os “neojuristas” do Banco Central não ficarem fazendo o jogo das finanças em lugar da produção, a indústria projeta um crescimento forte no segundo semestre.

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