Intervenção militar, já! Mas na vida de milhares de brasileiros humildes.

mil
Muito bacana o programa – quase desconhecido, apesar de ter completado 10 anos – que se divulga hoje no Blog do Planalto.

É o “Soldado-Cidadão”, que deu iniciação profissional a 200 mil recrutas, das três Armas, na última década.

Como se sabe, quem presta serviço militar no Brasil é pobre.

Os “coxinhas” que pedem intervenção militar nem passam perto.

É muito boa a ideia de somar o tempo como recruta à melhoria do nível educacional-profissional da rapaziada.

Até porque, como lembra um dos oficiais envolvido no projeto, a única habilidade com que muitos recrutas saíam do quartel era no manuseio de armas.

Sem qualificação para um emprego, nem é preciso falar quais as  “portas” se abriam para eles, não é?

Muito melhor, para eles e para as instituições militares que cresçam profissionalmente, inclusive e sobretudo, em especialidades que tenham relação com as habilidades úteis às Forças Armadas, como condução e manutenção de veículos e motores, operadores de máquinas, nevegação marítima e fluvial, combate a incêndios, serviços de saúde e edificações.

O exercício da atividade militar, hoje, pede mais que saber montar e desmontar um fuzil.

A requalificação  de nossas instituições militares não é só material e bélica, é também humano, na tropa.

Como diz uma das parceiras do programa, da Fundação Nokia, em Manaus (AM) o mais importante é que se resgata, nos recrutas, “o gosto pelo conhecimento”.

Coisa que os que pedem que as Forças Armadas se desviem da sua missão constitucional parecem não ter.

 

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