Intervenção militar para abrir boates, shoppings e academias?

Uma das maneiras de separar o que é verdade do que é mentira é observar se, ao longo dos séculos, ao largo do mundo, isso já aconteceu.

Você consegue imaginar tanques de guerra à frente de boates e casas de “pool parties” para garantir o “direito à balada”?

Veículos blindados às portas de shopping centers para assegurar a garantia de comer sanduíches do McDonald’s?

Pelotões armados de metralhadora liberando as portas das academias de ginástica, para assegurar “spinning” para todos, a liberdade de malhar, o direito de “puxar ferro”.

Acaba-se de inventar o “toque de ir zoar”, em lugar do toque de recolher, diante de uma pandemia mortal.

Claro que não há nada de errado em festas, comer algumas destas porcarias (quem não?) ou em cuidar do físico, mas tratar isso como uma atividade essencial, quando já estamos a poucos dias de chegar a 400 mil mortes no país é, numa palavra, completa insanidade.

E ameaçar usar o Exército para isso é caso de camisa de força.

A única serventia desta alopração presidencial é servir para a sua forma de chefiar o país: ameaçar, bravatear, fazer demagogia e, claro, figurar restrições sanitárias com “opressão comunista”.

Na estranha coalizão de apoio que construiu, a aliança de senhorinhas fundamentalistas e microcéfalos “bombadões”, Jair Bolsonaro continua a chacoalhar o Exército como “arminha” para assustar medrosos.

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