A Justiça e seu Supremo Tribunal Federal viraram, como dizia aquele tal Latino, um “bundalelê”.
Nem a mídia “amiga” consegue esconder.
A guerra entre a Lava Jato (que virou uma promiscuidade Moro/Força Tarefa/ Janot) e a máquina corrupta que eles próprios levaram ao poder com o impeachment de Dilma Rousseff está clara, aberta e é baixa.
Onde, em qualquer democracia do mundo, as manobras entre integrantes da suprema corte (assim mesmo, em minúsculas), do Ministério Público são o todo o tempo a grande disputa entre eles e governo?
Indicou-se um ministro que provou sua fidelidade desde a blindada prisão do homem que “hackeou” os telefones do casal e foi presenteado com um Ministério cargo em que sua eficiência pode ser medida no noticiário bélico que é exibido nos jornais. O ano começou com chacinas e com mortandade vai até hoje e o “xerife” do pedaço ganha o posto de juiz da comarca?
Como ja disse o Estadão dizer “só velhas relações de compadrio” podem explicar isso.
Janot, que “não acha nada” sobre Alexandre Moraes – expressão mais gentil usou Sérgio Moro: “não tenho opinião” – fugindo até do polido reconhecimento ao seu conhecimento jurídico, agora já duvidoso depois das acusações de plágio, reagiu.
Apresentou o pedido de inquérito contra Renan Calheiros, Romero Jucá e José Sarney, com o material que guardava há oito meses das gravações de Sérgio Machado, ao que se leu sem qualquer investigação adicional que justificasse a longa gestação do pedido.
Saúda-se a rapidez com que Fachin autorizou o inquérito, mas nem uma palavra sobre a demora em seu pedido.
Temer, por seu turno, faz uma jogada ousada: cobre com o foro privilegiado de Ministro seu pupilo Moreira Franco, uma decisão que até um rapaz de 15 anos sabe que não ia passar facilmente pelas instâncias judiciais.Das duas, uma: ou está exigindo uma genuflexão do STF com a aprovação ou dando aos ministros uma cena para de mostrarem independentes e atirando Moreira na fogueira, confiante que ele queimará sem que isso atinga seu frágil poder presidencial.
O Supremo, relegado à mediocridade de sua atual composição, eleva Gilmar Mendes à condição de seu líder e interlocutor presidencial, por estar integrado com gente pífia, mais preocupada em desfilar sua “independência” do que, efetivamente, praticá-la. Tanto que, no episódio em que Renan Calheiros o esbofeteou em público, recusando-se a cumprir uma liminar, fez uma “conta de chegar” vergonhosa para obedecer, como aqueles leões de circo que rugem , à chicotada que tomou.
Ontem escrevi o que jamais desejaria ter escrito, que o nosso Supremo Tribunal Federal dá sinais de ter virado aquela imagem de Nossa Senhora que abençoava os bordéis do interior.
A subversão da ordem democrática que o Ministério Público promoveu e o STF abençoou volta-se contra eles próprios.
E cada vez mais se acredita que a Lava Jato que se contente com o prato que lhe é servido, Lula, porque logo estará estancada, o mais tardar com a indicação do substituto de Rodrigo Janot no comando da PGR.
Afinal, já experimentamos uma vez a figura do “engavetador” no lugar do promotor.
13 respostas
Tava pensando: se o Moro quer publicidade das ações, por que em 2014, ainda antes da eleição, não vazou a denúncia de Youssef contra Aécio?
As coisas se encaminham para o que sempre dissemos aqui: coxinhas foram enganados com a tal “caça aos corruptos”. Quanto mais mexe, mais golpista aparece e o Lula cada vez mais longe das garras do Moro, por absoluta falta de provas. Quando coxinha vai perceber que foi enganado? Nunca, a vergonha é maior que a moral deles.
Os chefes sempre souberam e tem função muito clara no “jogo”
O Grande objetivo dos juizecos são jogar para a mídia. Tudo que falem contra Lula e PT vai aumentar audiência lá na Casa Grande e revoltar os Noveleiros de plantão… Afinal pagam gordos salários para manterem bons “encantadores”.
*O importante é ter zumbis aliados e adestrados*
Bom dia,
A população não vai tá bem servida, mas o PCC, hummm… Esse sim!…
Em um futuro governo demicratico, urge uma reforma do STF.Uma boa solução seria aplicar a ideia que Aragão cogitou em um artigo recente que não me lembro o nome: criar um outro tribunal constitucional e dividir os poderes do STF.A terceira instancia da justiça ficaria com um tribunal, de preferencia com um numero maior de menbros e um tribunal somente para analisar questões constitucionais.Isso, além de reduzir os poderes individuais de cada menbro do STF, agilizaria a justiça brasileira.É hora de pensar em um mandado não vitalicio para os ministros.
Só um Governo eleito pelo povo e democraticamente poderá tirar o País desta encrenca.
Qualquer observador mais atento está vendo que esta turma estão querendo tirar o pescoço da forca. Roubaram descaradamente achando que nunca iriam ter de prestar contas do malfeito.
Tudo que é ruim nesse governo pode piorar, de acordo com denuncia do ex ministro de Dilma, Aragão diz que o PSDB pressiona para colocar como ministro da justiça Aloysio Nunes. É o fim da picada, o ultimo que ficar aqui, apaga a luz.
VICENTE: seria tucano traindo tucano? Moro já disse que Aécio não é competência dele, como sempre diz quando se trata de tucano. Aliás, juizinho de 1a. instância não pode julgar quem tem foro privilegiado. Por isso não deixaram Lula ser ministro, quando era apenas investigado.
Ô Brito, melhorar o texto, hein?! Palavras desconexas demais.
Oh caracas, fernando, faltou um elemento importante demais na tua definiçao lavajateira: a Globs. Entao a definição precisa seria:
‘ A Lavajato que virou uma promiscuidade MORO/Globo/ForçaTarefa/Janot’.
Acho q tu terás dificuldade nenhuma em concordar, né?
“A confusão é geral” (Royalties para Machado de Assis). O Brasil virou uma bagunça mesmo. Um bundalelê, uma casa da Mãe-Joana, um bordel com aquela luz vermelha na entrada e o leão de chácara.
“Depois do golpe, o caos” é uma realidade cruel. Cada dia um novo fato é cobrado daqueles que trairam a CB golpeando uma presidenta honesta e com 54 milhões de votos. Agora nada mais dá certo e a desgraça aumenta.
Pagam e pagarão a cada dia o mal que fizeram. Incontornável e triste.
Como alguém já disse em algum lugar (leio tantas coisas que às vezes esqueço de referir, o que não é nada educado): os golpistas fizeram um pacto com o diabo e agora não estão conseguindo pagar a conta.