Lembram da “ferrovia sem grão” da Folha? Olhem que mico pagaram…

trigomilho

Segundo a agência EFE, reproduzida pelo G1, “o Brasil assumirá a liderança das exportações mundiais do setor agrícola em 2024, consolidando assim os avanços que o setor registrou no país nos últimos anos, afirmaram nesta quarta-feira a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento da Europa (OCDE) e Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). A continuação do crescimento da safra até 2024 será baseada na melhora da produtividade e da expansão das lavouras, destacaram as duas entidades em um capítulo dedicado ao Brasil no relatório anual de Perspectivas Agrícolas.”

Mas a renda do país com esta produção vai se manter estável ou até cair, segundo as mesmas previsões.

Uma das razões é boa: o aumento do consumo interno, o que representa melhores padrões alimentares para o brasileiro.

A outra, ruim: os baixos preços das commodities agrícolas no mercado mundial, um fenômeno histórico de dominação colonial, que sempre consistiu em comprar barato da colônia, enquanto a metrópole vendia caro seus manufaturados.

Curiosamente, porém, neste caso o país mais tecnologicamente desenvolvido do mundo, os EUA, tem interesses e “desinteresses” que nos podem afetar.

Porque os EUA vão perder justamente para nós a posição de maior produtor agrícola mundial.

Mas, ao contrário do que acontece conosco, eles não se desesperam por déficits comerciais, porque produzem o verde mais lucrativo do mundo, o dólar.

Como é o padrão de riqueza mundial e, calcula-se, dois terços da moeda emitida por lá circulam ou estão entesourados no exterior – e, portanto, não contam como expansão monetária – podem cobri-lo com emissões e endividamento que se torna mera contabilidade.

Exatamente como acontece com o petróleo, forçam o rebaixamento dos preços internacionais dos preços agrícolas.

Como faziam com o petróleo até os anos 70, quando a Opep pôs fim – parcial – à festa.

É fácil falar que os produtos agrícolas têm “baixo valor agregado”, deixando de considerar o que consomem de terra, água, sol (energia) e meio-ambiente. Se eles não abrem mão de dar subsídios à agricultura (cerca de US$ 13 bilhões)  é porque sabem, há muito tempo, que comida é tão estratégica quanto energia e exércitos.

Aqui, uma elite burra e botocuda não entende porque o país deve investir em infraestrutura para a produção agrícola, que demanda insumos cada vez mais raros e caros como os que se listou antes e que, embora subam e desçam ao sabor de crises internacionais, têm uma tendência histórica de alta.

Como a baboseira da Folha contra o “faraônico” projeto de escoamento de grãos do Brasil Central.

E isso porque não se fez, até hoje, em nome das carências alimentares do planeta, uma “Opec”, Organização dos Países Exportadores de Comida.

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5 respostas

  1. Boa tarde,

    como sempre os coxinhas falam sem conhecimento de causa ou simplesmente querendo o caos. Mas como disse a reportagem, a republica das bananas tem que mudar e deixa de ser um simples quintal do mundo e se transformar em uma potência para o povo do Brasil. Essa mudança tem que ser de mentalidade, pois a Agroindústria poderia investi mais em produtos acabados ao em vez de vender grãos sem um beneficiamento final como disse. Outra, poderia ter os produtos começar a ter olhos voltados para demais áreas além de plantar, como por exemplo: se unirem e criar uma empresa de adubo e não ficar chorando preço, criar empresa de base tecnológica. Isso seria ótimo para eles como para o país,

  2. Nossas ZELITES são bovinas e usam viseiras que só lhes permitem ver a cenoura do mercado pendurada à sua frente. Tudo para manter o fausto e a hegemonia da COORTE de sonegadores bilionários offshore.

    “O BRASIL PARA TODOS não passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÂO & GOLPES – O que passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÃO & GOLPES é um braZil-Zil-Zil para TOLOS”

  3. Verdade 1: O agronegócio está levando o país nas costas.
    Verdade 2: O PT não tem nada a ver com isso. Muito pelo contrário, só atrapalhou ao fomentar os MSTs da vida, criar exigências trabalhistas que beiram o absurdo e não investir em infraestrutura (no Brasil, não em Cuba).
    Dúvidas? É só conversar com quem é da área. Nem sempre em público, porque há quem tenha interesses a zelar. Mas 99% abomina o PT.

    1. Meu sogro é fazendeiro de soja no Paraná , e adora o PT , ele diz que antes do Lula o crédito para a agricultura era uma piada de mal gosto que tinha que trabalhar com tratores de 30 anos e colhedeiras que eram usadas em mutirões , pois ninguém tinha grana para comprar e a área plantada era pífia , hoje tudo mudou só idiotas como você que não sabe a diferença de uma espiga de milho e um pé de alface é que tem esse pensamento.Até 2018 quando Lula voltará e vai pegar um BRASIL muito mais forte , essa “crise” ( que alias não me afeta em nada apesar de ser paulista)é temporária , não é como nos tempos malditos de FHC e cia que a crise era permanente e a luz no fim do túnel não era a esperança e sim o trem que nos atropelou 3 vezes.

  4. A popularidade da Dilma está baixa …. Mas como ela não pode ser mais eleita e a popularidade do Lula continua alta, VAMOS TER PT EM 2018!! KKKKKKKKKKKK!!!!!!!! TOMEEEEEEEEEEE ..!!!!!!!!!!!! KKKKKKKKKKKK …..
    Mas caso o PSDB seja eleito, teremos o OPEC (Organização dos países exportadores de COCAÍNA). E a sede vai ser lá em MG. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK!!!! Eu queria ver a cara do aloprado ao ler o que eu escrevi. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!!!
    Ele PÓde fazer carreira lá! kkkkkkkkkkkkkkk!!!!!!!

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