“Fui impedido de ser candidato e estar nas ruas, com o povo, mas o companheiro Haddad me representa. Eu tenho total confiança nele. E ele vai fazer o Brasil ser feliz de novo com o nosso voto”
O bilhete manuscrito de Lula, divulgado hoje e já a caminho do programa de televisão de Fernando Haddad, diz mais e mais claro do que a longa carta de Fernando Henrique Cardoso que, 20 vezes mais longa, não só não tem a coragem de dizer o nome de seu candidato quanto pratica a imundície intelectual de pretender colocar Haddad no mesmo saco do autoritarismo de Jair Bolsonaro.
O que faz o sábio não a erudição nem o vocabulário empolado, mas a coragem de afirmar e a clareza no dizer.
Lula faz três afirmações, no curto bilhete: Haddad me representa; eu confio totalmente nele, votem nele.
Quem o lê, desejando, sabe o que fazer.
Os que lêem FHC terminam a leitura mais confusos, menos sabem como agir e como votar.
Aliás, nem sabem mesmo se “é verdade este bilete” do príncipe.