Mais uma pesquisa e, de novo, sinalização de que vai subindo, ainda que devagar, a onda final de definição da decisão de voto do povo brasileiro. A Genial/Quaest, que apontava uma contínua redução da diferença entre Lula e Bolsonaro, virou a seta e passou a indicar, como o Ipec e o Datafolha, uma leve ampliação da diferença em favor do petista, para 10%.
Agora, dá 44% a Lula e 34% a Bolsonaro, o que equivale dizer que Lula tem 48,8% dos votos válidos, o que define oficialmente o resultado:
“Lula teria hoje 48,9% dos votos válidos na eleição. Bastaria 1,2% de votos válidos para que ele vencesse no 1 turno”, diz Felipe Nunes, diretor da Quest, afirmando que . perguntados, “26% dos eleitores de Ciro, Tebet e [de] outros candidatos dizem que mudariam o voto para que Lula vença no 1º turno.
− Isso dá o dobro do que Lula precisa para ganhar (aproximadamente 3 pontos percentuais). Se essa simulação de fato vai acontecer, é outra história.
É preciso trabalhar muito para que isso aconteça, porque o risco de radicalização do bolsonarismo é grande e, pior, vem aumentando, como registra o Estadão, hoje:
“Na reta final da campanha presidencial, grupos bolsonaristas no Telegram têm espalhado, sem provas, mensagens sobre um processo de fraude eleitoral em curso para impedir a vitória de Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, ainda em primeiro turno. Segundo especialistas em monitoramento de redes sociais, o movimento se assemelha ao episódio americano de 2020, quando o então presidente Donald Trump acusou o Partido Democrata de manipular o resultado das urnas para eleger Joe Biden. O republicano pedia a apoiadores que impedissem o suposto “roubo” nas urnas.”
É por isso que o “vira voto” não é um capricho ou uma agressão a outros candidatos, mas uma necessidade.