Maria Cristina Fernandes e o Brasil pobre no clube dos ricos

Muito didático, o vídeo gravado pela ótima jornalista Maria Cristina Fernandes, do Valor Econômico, retrata melhor –  com mais dados estatísticos – o que se disse aqui sobre o Brasil implorar para ser o sócio pobre no clube dos ricos, com a série de concessões anunciadas por Jair Bolsonaro para ingressarmos na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, a OCDE.

Fernandes, além disso, aponta para os prejuizo que teráa renda dos mais pbres – e na própria atividade econômica – de um ponto que tem ficado meio esquecido na proposta de reforma da Previdência: a eliminação do abono para os trabalhadores que ganham entre um e dois salários mínimos.

Vale a pena assistir para entender o quanto isso é lesivo ao nosso país

Assista, com os agradecimento ao leitor que o encontrou aberto, no Youtube e enviou-me.

Fernando Brito:

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  • A coisa fica ainda mais dramática se lembrarmos que, à exceção dos EUA, a economia (PIB) do Brasil é maior que todos os outros oito da tabela. Vamos no popular: os ricos roubam e exploram os pobres.

    • Pois é né......e o problema é a previdencia........o trilhão do juros é "necessário" segundo a meia duza de ratazana que o recebe.......leio que as ratazanas querem retirar o coiso, um presidente.....enquanto o povo não colocar as ratazanas em seus devidos lugares nunca será livre.....

    • Por isto sempre pensei que um país deveria ser avaliado pelo IDH ou algo semelhante e não pelo PIB. É aquele sujeito que ganha 50 mil por mês e, ao chegar em casa, descobre que seu filho está envolvido com drogas, sua mulher fugiu com o vizinho e ele recebe e-mail do médico informando que está com câncer de próstata. Ótimo PIB e uma vida miserável

  • Nossos empresários estarão dispostos a fabricar remédios mais baratos do que os genéricos que a OMC permite aos países mais pobres fabricar? Se não estiverem, isso não interessa ao Brasil. A menos que se escolha um determinada estado, por exemplo o Paraná, e se levem para lá todos os membros de todas as elites dos outros estados. O Brasil teria, então, um estado perfeitamente apto a dispensar os procedimentos especiais que os países pobres têm. Um estado apto a entrar para o clube dos mais ricos do mundo, igual ao mais rico estado europeu. E o resto do Brasil iria tentar tocar sua vidinha devagar, longe de OCDE. Sem deixar o Paraná invadir seu mercado, claro. Isso seria exploração neocolonial. Há, evidentemente, países pobres na OCDE, tipo México, pobres que são exceções que confirmam a regra. Mas isso só entravava seu desenvolvimento ainda mais e mais, razão pela qual a saída do México da OCDE é questão de pouco tempo, agora que aquele país conseguiu, graças à Santa Democracia, o supremo galardão de ter um governo que trabalha pelos interesses de seu povo. O que querem mesmo, de verdade, é amarrar com compromissos internacionais, uma espécie de irreversibilidade da expropriação material e da destruição cultural que estão cometendo no Brasil.

    • Se todos os ricos, e somente os ricos, forem reunidos num único estado, quem vai trabalhar para eles?
      Consequência: logo ficarão mais pobres do que os demais!

  • Em português bem claro: Deixaremos de ser hóspedes na suíte presidencial de um hotel três estrelas para virarmos arrumadeiras de um hotel cinco estrelas.

  • Nem porteiro ou guarda carro, garagista ou similar. Vai ficar do outro lado da calçada batendo palmas para as celebridades que entram, como os idiotas no "oscar".

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