No estranho Direito praticado por Sergio Moro, não precisa haver prova, basta a convicção.
Parece ter levado isso ao campo da política, também.
E ele está convicto de que os apupos que recebeu no Aeroporto de João Pessoa foram obra de “uma ou duas pessoas que provavelmente foram pagas”.
E que ali havia ” uma multidão favorável, elogiando, pedindo para tirar foto” com ele.
Há um certo problema de Moro com quantidades.
O grupo de manifestantes hostil, de fato, parecia pequeno, mas muito maior do que um ou dois. Nitidamente bolsonaristas, o que fica evidente pelos berros de “traíra” não há nada a indicar que tenham sido pago, inclusive porque o fanatismo obcecado pelo atual presidente frequentemente é gratuito.
E da “multidão” que o estaria esperando, francamente, nem é preciso falar qualquer coisa.
O episódio é só uma “amostra grátis” do que vem por aí. Por onde for e o acesso for público, lá estarão os adeptos do Jair e as vaias se repetirão, a menos que a “multidão imaginária” seja real e os abafe.
Como parece difícil que isso aconteça, é quase certo que lulistas que estejam passando aproveitem as sessões de descarrego e vaiem também.
Talvez Moro, porém, não devesse reclamar, porque é ao menos uma maneira de manter-se presente no noticiário,
Dada a irrelevância dos seus compromissos e dos apoios recebidos, as vaias ao menos são alguma reação pública.
Uma resposta
Tem vídeo, marreco. Você mentir descaradamente não muda o que todo mundo viu.