Na Reuters, a corrupção vem desde FHC, mas “podemos tirar se achar melhor”

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O alemão Paul Julius Reuter, com os telégrafos com que criou a Reuters, no século 19, jamais imaginaria que sua agência de notícias, hoje uma das maiores do mundo, ia tão alegremente entregar-se aos padrões brasileiros de jornalismo.

Ontem, o site da Reuters publicou uma entrevista de Fernando Henrique Cardoso culpando Lula pelos casos de corrupção na Petrobras.

Lá no sexto parágrafo, o texto de Brian Winter, porém, citava as informações de Pedro Barusco de que o desvio de dinheiro começara no governo do tucano entrevistado.

Por distração, foi ao ar, junto do texto, uma observação do editor, semelhante àquela que andou frequentando os e-mail à redação da TV Globo: “Podemos tirar, se achar melhor”.

Assim, com esto jeito meigo de ser.

Quando a Reuters percebeu a “mancada” correu a fazer a reedição que aparece acima deste post.

Um amigo viu e imprimiu a página e, com o texto exato, foi possível achar o resultado na varredura do Google, embora a página original já não mais esteja publicada.

Recortei da tela e apliquei na imagem para que você possa entender a estranha “reedição”, que corrige a mancada, mas não a bajulação.

Fica como mais um exemplo – de tantos e tantos – do sabujismo que a mídia adota, agora em versão internacional, para que o leitor – com o perdão da palavra – possa conhecer os intestinos das fábricas de notícias.

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21 respostas

  1. Que tal o LULA processasse o fhc? Sabemos que não daria em nada pois o judiciário está comprometido mas daria um pequeno susto no esclerosado.
    Não é possível que tantos idiotas provoquem pessoas do governo e não aconteça nada…
    – O maior problema dos blogs de esquerda é que não há quem investigue os acontecimentos, só repassam e criticam as informações, ficamos prejudicados…

    1. Dilma, é o que, todos que, estamos entendendo o esquema queremos! se você se aprofundar mais um pouco, chegará a conclusão que, o judiciário daqui, é todo de esquerda, o trabalho deles se baseia nisso, defender eles, deles mesmos!
      Quanto investigar todo o governo de FHC, se você não leu os livros, A Privataria Tucana, é bom ler, são quatro livros, mas se você ler apenas um, vai entender tudo e a dificuldade de um governo de esquerda governar, não sei como, Lula conseguiu fazer tanto, dos livros tenta baixar, o autor disponibilizou, não se ainda esta!
      Conforme, Ciro Gomes disse, se chegar à isso, o Brasil para, pois todo esquema montado, todas as portas abertas da corrupção que, envolve megas empresas, investidores internacionais, nacionais, etc, então é complicado, isso pode ser falado, se eles quiserem colocar Lula dentro! vamos ver se tem coragem, também estão fazendo jogo com, Lula para, Aécio e outros não serem investigados e o PT sair como, a quadrilha que, acabou com, o Brasil,

  2. É verdade: consultei agora e o Google ainda mostra nas buscas o trecho “Podemos tirar, se achar melhor”. Abrindo a notícia, já vem atualizada, sem aquela parte.

  3. Como já dizia Rui Barbosa: a mídia é uma “indústria prostibular”. E uma ameaça constante ao que resta de democracia no Brasil e no mundo, acrescento eu.

  4. Nossa !!!!!
    A imprensa oficial em qualquer parte do mundo está mesmo um lixo. Sao merda que nem a nossa.
    Nao há nenhum respeito pelo leitor e nenhuma decencia. Somos tratados como uma “coisa qualquer”. DEpois reclamam que estao falindo..

    Vai sobrar só os blogueiros sujos???
    Pelo jeito, sim..

  5. Será que é preciso se castrar pra ser jornalista da grande mídia?
    Ia dizer cortar os culh… mas deixa pra lá!

  6. E o mais interessante é que os golpistas daqui, como são de uma grosseria ímpar vão mandar tirar, sim. Como o alemão colocou, o texto estava uma obra prima de manipulação, com os objetivos perfeitamente acobertados com uma capa de falsa imparcialidade. O alemão é bom profissional da manipulação midiática. Ele deixou a escolha de tirar aquela parte do texto, porque deve saber que está tratando com gente sem qualquer sutileza.

  7. Essa Deborah se submeteu a uma sessão de tortura chamada Veja e acordou com vontade de ser alto-falante da direita. De onde ela tira essa ideias?

  8. O redator que postou por engano a frase, perguntando se a CENSURA da Reuters liberava ou não aos leitores o direito de saber que a corrupção investigada na lava jato foi gerada e formada durante o governo FHC, deve ter sido defenestrado. É a ditadura da mídia, que censura o que pode e o que não pode vir a público.

  9. QUE PAÍS É ESSE?
    É muito provável que você conheça essa história. É o relato temporal de um país que foi governado durante anos por um regime autoritário e oligárquico, insensível às necessidades mais básicas da população. Em meio ao desespero e descrédito, uma revolta popular pôs no governo um homem do povo, com ideais de igualdade e respeito aos direitos de todos. Reformas populares foram logo implantadas e instaurou-se um clima de esperança. Finalmente o povo tinha um representante verdadeiramente seu no poder. Mas os inimigos eram muitos e logo o sentimento de esperança transformou-se em desconfiança. Medidas impopulares foram adotadas com o subterfúgio de “alcançar um bem maior” para o povo. Muitas cabeças foram postas a prêmio e delatores apareceram aos montes. Não precisavam provar nada. Bastava que apontassem o dedo e pronto; mais cabeças rolavam. A burguesia, que desde o início se sentiu acuada pelo levante popular e viu seu prestígio e poder econômico minguarem rapidamente, organizou-se em um novo movimento. Aproveitando-se do descontentamento do povo que não via com bons olhos o caminho que o governo outrora popular tomara, engajou-se no levante burguês que dominava os meios de comunicação, tinham oradores mais coercitivos e inflamados e bradavam mais alto a bandeira da liberdade e igualdade. Para obterem mais força, perseguiram todos àqueles ligados ao poder vigente. Novas delações. Novas acusações. Novas prisões. Ao final, todos queriam retirar do poder aquele que fora durante tanto tempo a esperança de um estado mais democrático. Alguns mais perdidos, vestiam a camisa da democracia e paradoxalmente levantavam a bandeira de uma intervenção militar exaltando a idéia de que um golpe de estado que pusesse um general no poder poderia “resolver toda a situação”.
    Que país é esse?
    Qualquer semelhança não é mera coincidência uma vez que a história é pródiga em se repetir mesmo que encenada por personagens diferentes. O país em questão era a França no final do século XVIII e o afamado levante burguês foi a chamada “revolução termidoriana”. O líder popular (impopular) foi guilhotinado alguns dias depois e foi ninguém menos que Maximilien de Robespierre, uma das figuras mais importantes da revolução francesa. A situação não melhorou muito após isso e outros levantes populares se instauraram por toda a França. Finalmente, realizando o desejo de muitos, um general corso orquestrou um golpe de estado instaurando uma ditadura militar porém mais centralizadora ainda; uma monarquia que se transformaria depois num regime imperialista absolutista. Seu nome? Napoleão Bonaparte.
    A razão para essa breve história é mostrar que por trás de levantes ditos populares, podem se esconder interesses escusos de orquestradores poderosos que usam a massa popular como um titereiro usa seus bonecos de corda. E cada vez que a corda é puxada, novos movimentos são executados de tal forma que o próprio títere acredita ser sua vontade. Uma vez ouvi um artesão dizer que nenhum boneco de cordas tinha articulações no pescoço que os permitissem olhar pra cima. O que isso quer dizer? Nada, uma vez que se tratam de bonecos. Mas, se eles pudessem enxergar… Nesse caso, posso garantir que nenhum deles conseguiria olhar para cima e ver quem puxa as cordas. Seríamos capazes de ver nossas próprias cordas e nosso titereiro? Talvés negássemos veementemente nossa condição de títere e encenaríamos mais um ato ao recitarmos o retórico texto que diz: “Fomos bonecos até aqui. Nos livramos de nossas cordas. Não seremos mais manipulados”. Encerrar-se-ia se a primeira parte do show e fechariam-se as cortinas. Os bonecos seriam trocados mas seus manipuladores permaneceriam para as cenas seguintes.
    Então, para quem aprecia este tipo de encenação, só me resta desejar-lhes bons espetáculos vindouros, estejam vocês olhando para o palco ou sobre ele. E não deixem que a visão das cordas estrague a magia do teatro porque o importante é o sentido da peça, desde que saibamos separar a ficção da realidade.

  10. Foi igual aquele e-mail vazado da Globo que falava pra não comentar nada do FHC no Jornal Nacional. Precisamos encontrar esse redator, que provavelmente já foi demitido e assim vai estar disposto a nos contar sobre ouras censuras.

  11. O outro ângulo da crise.

    No núcleo duro do governo, em sua face petista, a dupla paulistana Zé & Aloizio é, sem dúvidas e sombras, o olho da bancarrota política e moral (moral no sentido da moralidade política) do segundo mandato dilmista.

    Ambos tem projetos próprios de poder e são comprometidos irreversivelmente com esquemas para alavancar seus desejos inconfessos e suas vontades incontornáveis. Aloizio – não é a toa que ele e Marta não se cruzaram (e olha que podem vir a), antípodas tem entre si mais semelhanças do que diferenças – todos sabemos e fingimos que não sabemos a que lobbies pertence. Zé não sabemos, mas, no fundo, sabemos o que não sabemos. Só não entendo ainda a fixação de Dilma nos dois.

    Haveria forças ocultíssimas?

    Ela acharia que eles seriam a melhor representação de São Paulo, na engrenagem de pesos e contrapesos do PT paulista?

    Ela teria uma estratégia política mais sofisticada e insuspeita por todos e os estaria cevando para quando finalmente vier a sacrificá-los, fundar-se em apoteose no seu segundo mandato?

    Mistérios….

    Mas o indubitável é que São Paulo já não tem mais seu antigo e duradouro peso relativo na federação.

    A sua agenda não é mais impositiva.

    Há outros centros regionais que se alevantão. Há vocalizações de há muito reprimidas que mais e mais se expressam em alto e bom som. Há nacos de poder se esvaindo pelo fluxo da correnteza do rio.

    Tanto é assim que o mais verdadeiro e poderoso representante paulista no ministério se Dilma é um carioca que poderia ter se graduado na PUC do Rio.

    ( E seu contra-peso é carioca também!).

    Talvez aí esteja subjacente o epicentro do que estão chamando de crise nacional de governabilidade..

    Talvez aí esteja subjacente o epicentro do que estão chamando de crise.

    Aí, o desconforto dos uspianos de todas as matizes.

    Daí, talvez a fúria dos Jardins, Morumbis e das Higienópolis a explodir, com a ajuda dos imbecis úteis de sempre, nas Avenidas Paulistas que há entranhadas, como são todas a tramas de poder, pelos brasis afora.

    Seja como for, o que será, veremos.

  12. Acho que a mídia internacional está a serviço dos EUA. Então, tem que se entregar ao padrão do jornalismo lixo brasileiro.

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