Nem mesmo a bofetadas

Não, não precisaria ser com tanta força que o senhor presidente tenha de trazer a radiografia para mostrar o “calo ósseo” para provar os danos.

Mas o caso de Jair Bolsonaro debochar das torturas sofridas pela ex-presidente Dilma Rousseff quando esteve nas mãos se seu “herói” Brilhante Ustra não merece argumentos, parece merecer uma bofetada, daquelas bem estaladas, que faça ficar vermelha a face que não enrubesce de vergonha e não impede sua boca de ser uma cloaca de imbecilidade.

Antes que algum medíocre assim venha me fazer de J.P. Cuenca, o multiprocessado por metáforas neste país mergulhado na estupidez, esclareço que não estou sugerindo que Jair Bolsonaro sofresse uma agressão.

Seria impossível, em primeiro lugar, porque Jair Bolsonaro não sofre, não se compadece, não se indigna, não tem reações humanas, porque a humanidade não é o seu meio, não é o seu mundo.

Depois, não seria agressão, mas reação a uma agressão, vinda de um infame, de um poltrão, de um covarde, desprovido de caráter, capaz de algo assim.

Além do mais, seria de luvas a bofetada, porque seria injusto pretender que alguém contaminasse a mão benfazeja na imundícia de um tal.

Mas, detém-se a mão: surrar porcos por refocilarem?

Recolha-se ela, pois nem para o tapa, nenhuma mão a este podre homem se deve dar, porque a alvura da mão não se presta a tocar em vermes.

 

 

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