‘No lives to the walking dead’

No lives to the walking dead‘ bem que poderia ser o nome do capítulo de hoje da saga de Jair Bolsonaro, com a proibição de fazer suas lives diretamente dos palacios da Alvorada e do Planalto, determinada pelo TSE.

Como disse no post anterior, nada dará certo para o ex-capitão.

Ele pode contar com a adesão fanática de um pequeno grupo, mas seu poder de mando como chefe de Estado dilui-se a olhos vistos. Não administra e até a distribuição de verbas públicas, afora o “pacote de bondades” que não produziu quase nada dos efeitos esperados, toda a capacidade de distribuir verbas foi terceirizada ao Centrão.

Resume-se a motociatas e cultos eleitoreiros, com bravatas dizendo que vencerá no primeiro turno e defendendo o impopular “povo armado jamais será escravizado”, que só a seus fiéis impressionam.

A campanha de Lula, antes esquálida nas ruas, parece ter tomado impulso no final de campanha.

É o sopro da vitória atraindo os candidatos a “pegarem onda” na escolha presidencial, o inverso do que acontece com Bolsonaro.

A ausência de Lula debate no SBT, ao que penso, não lhe terá grandes prejuízos, seja porque foi ao primeiro, seja porque irá ao da Globo.

Para Bolsonaro, embora sugira uma chance de ganhar espaço, é um perigo imenso, porque os outros candidatos, embora possam “fazer farofa” com a falta de Lula, é de Bolsonaro que aspiram tomar votos.

Bolsonaro vai caminhando para um final de campanha zumbi destes da série de horror. Disforme, agressivo, seguido por muitos outros mas, inevitavelmente destinado a se desfazer.

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