O ministro da Defesa, Walter Braga Netto, leu, agora há pouco uma nota, na qual nega ter enviado um interlocutor para dizer que sem o voto impressão, as eleições não iriam acontecer.
Como já se previa, um “meio-desmentido”, porque evita a frase inevitável: “o Ministério da Defesa e as Forças Armadas não discutem nem opinam sobre eleições”. Simples assim.
Não cabe, como faz Braga Netto ao final, ao Ministro ao final, opinar sobre a organização das eleições. Aliás, não há o que dizer, pelos militares, sobre eleições, que elas ocorrem normalmente e serão absolutamente respeitadas em seus resultados.
Também como já foi dito, é desmentido que não exala sinceridade, mas encobrimento.
A nota de Braga Netto
“Hoje, foi publicada uma reportagem na imprensa, que atribui a mim mensagens tentando criar uma narrativa sobre ameaças feitas por interlocutores a presidente de outro poder. O ministro da Defesa não se comunica com os presidentes dos poderes por meio de interlocutores. Trata-se de mais uma desinformação que gera instabilidade entre os poderes da República e um momento que exige a união nacional. O Ministério da Defesa reitera que as Forças Armadas atuam e sempre atuação dentro dos limites previstos na Constituição.
“A Marinha do Brasil, o Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira são instituições nacionais, regulares e permanentes, comprometidas com a sociedade, com a estabilidade institucional do país e com a manutenção da democracia e da liberdade do povo brasileiro.
“Acredito que todo o cidadão deseja maior transparência e legitimidade no processo de escolha de seus representantes no Executivo e no Legislativo em todas as instâncias. A discussão sobre o voto eletrônico auditável, por meio de comprovante impresso, é legítima, defendida pelo governo federal e está sendo analisada pelo parlamento brasileiro a quem compete decidir sobre o tema”.