O “mercado” vai punir a Petrobras por não fazer “chutes” contábeis

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O “mercado” está frustrado com a falta de uma baixa contábil no balanço da Petrobras.

Baixa que não podia ser feita porque, afinal, ninguém sabe o valor correto do que Paulo Roberto Costa et caterva roubaram ou fizeram a Petrobras perder em sobrepreços.

Qualquer fixação de valor ou mesmo provisão para este fim seria, afinal, um “chute”.

Mas o mercado ansia por que “aconteça” esta baixa, ainda que sem consistência com os fatos reais.

Ainda mais no quadro de turbilhão causado pela desvalorização em mais de 50% nos preços do petróleo, que altera todas as expectativas de precificação dos ativos.

Quem tiver dúvidas, leia os artigos da imprensa sobre as perspectivas da industria do petróleo frente à baixa de preço, com expressões que vão do “crua realidade” ao “chocante”.

Hoje veremos outra forte queda das ações da empresa.

Porque o mercado não quer uma Petrobras transparente, quer uma Petrobras fraca.

O funcionamento e a lucratividade presentes da empresa não estão, em hipótese alguma, comprometidos, tanto que as previsões de geração de receita subiram.

Embora seja muito grave, gravíssimo, o que se fez com a Petrobras, mais grave ainda é o que se quer fazer com ela.

Destruí-la.

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24 respostas

  1. A maior prova de que o interesse é destruir a Petrobrás foi a análise enviesada feita por dois jornalistas de uma TV do oligopólio midiático familiar( sem nome ) em seu jornal noturno .

    A insanidade deles foi a seguinte: Tomaram para análise o Valor de Mercado da empresa ( quantidade de ações x preço da ação) com a dívida da empresa, concluindo que a empresa está falida. Ignorância? Terrorismo? Crime? Tudo junto?

    Ora, nenhum analista financeiro toma valor de mercado para qualquer coisa.

    Quem conhece, quem é do ramo, usa Receita, Geração de Caixa, Ativos, Reservas.

    1. A Petrobrás deveria dar sua resposta: cortar a sua propaganda em toda Rede Globo e associados e etc. Motivo: economizar, como o mercado diz querer.

      1. Não só a Petrobrás deveria cortar as publicidades na famiglia Marinho, mas também os Correios, a Caixa e o Banco do Brasil!

        Dilma, corta a Bolsa PIG!

      2. Dude, acredito que a Petrobras não tem autonomia para tomar uma decisão dessa. Não tem cabimento esses “analistas”, que não sabem nada, falarem asneiras contra um anunciante que ajuda a pagar os seus salários. A Petrobras deveria publicar uma nota de repúdio a esse tipo de análise. Para isso ela tem autonomia e competência.

  2. Alguém me explica!

    O PRC recebeu propina das empresas que prestam serviço a Petrobras, provavelmente, para prestar serviços superfaturados.

    Estes serviços foram pagos, tanto a parte da prestação do serviço quanto o superfaturamento, não existe fatura discriminando cada coisa.

    Ou seja, as perdas já compõem os serviços pagos, estão dentro dos investimentos/despesas da empresa.

    No máximo, seria discriminar o que foi serviço do que foi superfaturamento, mas no final tudo comporia o que já foi contabilizado como investimento/despesa, ou não? Alguém me explica?

    1. Concordo com VC!
      Tive um embate com um colega de trabalho sobre esta questão!
      Digo mais: A empreiteira pode ter superfaturado, mas cumpriu a licitação Lei 8.666. Depois disso, faz com seus recursos o que bem entender. Pode doar, com recibo, a candidatos políticos, partidos, comprar quem bem entender. O Problema é de quem se vende. Para as empresas, trata-se de negócios. Penso eu!

      1. Também concordo com vocês. As ações, agora, devem visar punir os corruptos e corruptores. O Balanço Contábil da Petrobras não tem nada a ver com isso. Não houve nenhum contrato por debaixo dos panos. Todos foram aprovados.

  3. Todos nós já vimos esse filme.

    Não é a toa que passa todos os dias no PIG.

    Parece o destino inevitável de todo filme ruim.

    O sangramento da Petrobras não vai cessar mesmo com um final feliz na operação lava jato, a empresa tornou-se uma excelente oportunidade para os investidores e especuladores ganharem alguns dólares.

    1. Sou muito leigo no assunto, leigo mesmo… Portanto me esclareçam, se possível. Se a despesa já foi contabilizada, pois implicou custo, o que teria que ser retificado no balanço? Não seria a possível recuperação de valor pago indevidamente? Isso não constituiria acréscimo ao caixa da empresa? Não seria impactar positivamente a receita, portanto parte do lucro? “Desculpem a ignorancia do macaco!”

  4. Mas sobre o “prejuízo” devemos considerar que o dinheiro será devolvido com multas à Petrobrás. Dessa forma o “prejuízo” reverte em lucro (multas).

  5. Willian vaca faz propaganda politica todas as noites e ninguem diz nada aho que ele tem razao,quem cala concente.

  6. Aqui do Alto Xingu, os índios alertam para o fato de que “o mercado” não é um ser vivente, não é uma pessoa, uma entidade metafísica, e, portanto, não pode punir ou agraciar alguém, ou achar algo bom ou mau. O chamado “mercado” não passa de pessoas jurídicas (a ampla maioria), nacionais e estrangeiras, e pessoas físicas (idem), que atuam como investidores em ações, todos conscientes de que podem ter sucesso ou fracassar em suas apostas. Assim, não há porque lamentar se uma ação cai de cotação ou não, eis que o que ocorre é que sempre que alguém perde, um outro alguém ganha. E assim “la nave va”. Não sejamos fetichistas: não fiquemos apalermados quando a bolsa de valores cai ou alegres quando sobe. Se não somos nós que estamos ganhando ou perdendo, qual é a importância disso. Agora, se alguém ganha ou perde, o problema é dele.

  7. A Petrobras é patrimônio nacional, os acionistas e principalmente os funcionários tem que reagir firmes contra os que querem vingar a derrota nas eleições, destruindo a empresa com ataques constantes de notícias e boatos negativos. A corrupção tem que ser combatida é claro, mas que recuperem o que for possível, punem os culpados e vida que segue.

  8. Vende a Petrobrás e pega 5% da venda dela e deposita o dinheiro da conta da Verônica Serra na ilhas Virgens Britânicas, entrega o mercado de sondas aos gringos, mete o lucro todo no rabo dos acionistas, só assim esses vagabundos ficarão satisfeitos.

  9. Reajusta a gasolina 20% ao ano e distribui a metade do lucro no rabo dos acionistas, fecha os estaleiros e demite todos, ai esses vagabundos ficarão satisfeitos.

  10. Isso tudo é uma grande enrolação. Realisticamente falando, o que o máximo que deveria acontecer é a Petrobras criar uma Provisão a Receber relativos às devoluções de dinheiro dos corruptos e corruptores (se é que isso vai acontecer).
    Não tem o menor sentido e muito menos condições técnicas de se revisarem resultados de exercícios já homologados e, principalmente, auditados por empresas independentes.

  11. Venda a empresa e depositado o dinheiro na conta do diretório nacional do PSDB, assim os ratos do partido que lucraram as privatizações ficarâo satisfeitos.

  12. Venda e deposita o dinheiro na Conta de Burghois e Verônica Serra e cai tudo no esquecimento não é MPF e Justiça Federal.

  13. Esses jornazistas piguentos falam o que o chefe manda, mesmo se, no fundo, são contrários (pouco provável).

    O bombardeio contra a Petrobrás irá continuar enquanto a operação Lava Jato permanecer sob o holofote (e continuará por um bom tempo, pois está dando ibope e prejudicando a companhia).

    Enquanto isto, o ministério das comunicações dorme sossegadamente.

  14. Dona graça é muito fraquinha em matéria de defesa da PETROBRÁS. Sinto algo ruim nela; acho que é pq o marido dela é maçom do ramo da rainha britânica. Essas ligações são sinistras!

  15. Petrobrás sofre o maior ataque desde sua criação
    Operação “Lava a jato” não passa de uma grande farsa para destruir a Petrobrás
    A Petrobrás foi criada na maior campanha de rua que este país conheceu, na década de 40/50, quando foram criados comitês em todos estados brasileiros e em milhares de municípios. Naquela época o petróleo era um sonho e não existia televisão muito menos a internet.
    Na ocasião, as multinacionais de petróleo americanas e européias se contrapunham à criação da Petrobrás e ao monopólio estatal do Petróleo. Sessenta e um anos depois a Petrobrás se firma diante da sociedade brasileira, pois além de abastecer todo o país de derivados de petróleo, financiar com seus impostos 75% das obras do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC, com tudo isso a empresa ainda é a que mais investe na área social e cultural.
    Além disso, no governo Lula, os petroleiros desenvolvem tecnologia inédita no mundo propiciando a descoberta do pré-sal, que já produz 700 mil barris de petróleo por dia, o suficiente para abastecer países como Uruguai, Paraguai, Bolívia e Peru. Mesmo com todo esse êxito a Petrobrás sofre o maior ataque desde sua criação.
    A “Operação Lava a Jato” da Policia Federal é composta por dois delegados federais que fizeram campanha para o candidato do PSDB, Aécio Neves, inclusive nesse blog, chamaram o ex-presidente Lula de “anta’; e o chefe da Operação, juiz Sérgio Moro, também atuou na AP 470, conhecida como “Mensalão do PT”, e cuja mulher advoga para o PSDB.
    Tudo isso tem a ver pois José Serra, candidato do PSDB, em telegrama em dezembro 2009, apesar dos desmentidos em texto revelado pelo Wikileaks, Serra se comprometeu a entregar o pré-sal para as multinacionais. O então candidato diz para a petroleira dos EUA, Chevron: “Nós mudaremos de volta”(ao modelo antigo favorável às multis). A ideia do tucano era de derrubar nova legislação pró-país e pró- Petrobrás caso ele vencesse as a eleição.
    Lógico que a “Operação Lava a jato” está tentando fazer o que Serra prometeu. A Operação já escandalizou o país prometendo ao doleiro principal envolvido na corrupção da Petrobrás, Alberto Yossef, liberdade e uma polpuda recompensa.
    Junto com a operação “Lava a jato” está a grande mídia, principalmente a Globo que, nas privatizações no governo de Fernando Henrique Cardoso, na década de 90, comparou a Petrobrás a um paquiderme e chamou os petroleiros de marajás, os petroleiros revoltados chegaram a realizar ato de protesto na porta da emissora. A história mostrou que a Petrobrás e os petroleiros tinham razão.
    E agora para deixar mais claro seu envolvimento na farsa contra Petrobrás, a Globo dá ao juiz Sérgio Moro o título de personalidade do ano de 2014.
    Até quando a Policia Federal vai ocupar a Petrobrás? Diga-se de passagem, é esse mesmo Ministério Público e Policia Federal que não apuram vários crimes emblemáticos no país tais como a sonegação do imposto de renda da Globo na transmissão da Copa do Mundo de 2002, o escândalo do metrô de São Paulo, que envolve 3 governadores do PSDB; que fingem desconhecer a denúncia da “Lista de Furnas” que envolve em propina o juiz Gilmar Mendes e dois candidatos à presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha do PMDB/RJ e Paulo Delgado do PSB/MG.
    Será que não estaria na hora de prender de verdade os corruptos e corruptores envolvidos no escândalo da Petrobrás, confiscar seus bens, e deixar a Petrobrás trabalhar em paz pelo país? Ou a intenção não é prender ninguém e sim destruir a imagem da Petrobrás com denúncias diárias para privatizá-la, como tentou o presidente Fernando Henrique Cardoso, e também como prometeu o candidato José serra, ambos do PSDB?

    Emanuel Cancella é diretor do Sindipetro-RJ e da Federação Nacional dos Petroleiros.
    Rio de Janeiro, 29 janeiro de 2015;

  16. Fernando desculpe-me máis não dá para aguentar mais. Será que não há ninguem nos quadros do PT ou Governo Federal que possa assumir a defesa da Petrobrás antes que ela seja destruída. A lambança que está sendo feito pelo Pig e operadores tucanos da Lava jato, tem que ser rebatida, prá ontem, pois até rebaixamento de notas já foi feito por aquelas mafiosas agência americanas de risco (que somente operam os interesses americanos). Por mais honesta que a Graça Foster e atual Conselho da Petrobrás sejam, é uma de uma ingenuidade e precariedade administrativa de dar dó. É uma tragédia para a Petrobrás e seus milhões de acionistas minoritários, além da destruição da soberania brasileira.

    O Pig e sócios tucanos inventaram o fantástico número de 88 bilhões de possível baixa contábil, em função dos desvios /corrupção através do chamado cartel. Pois, este número não existe. Ninguem sabe ainda quanto foi. E seja qual número for, já foi pago pela Petrobrás e os ativos ou obras já estão incorporados ao patrimônio da Empresa. O que tem que ser feito é cobrar dos corruptores e corruptos, a devolução à Petrobrás, dos valores pagos a mais. Quem tem que receber dinheiro é a Petrobrás. E, se for o caso realizar uma reavaliação dos ativos.

    Más, como a Dilma/Gov. Federal e Graça são pautados pelo Pig, parece que não tem mais ninguém raciocinando. Não é que a Graça Foster ainda dá entrevista assumindo que o valor absurdo pautado pelo Pig pode ainda ser maior! Dá prá acreditar nisto? Desculpe-me novamente, mais é uma “Anta Política”, alquém precisa reagir urgentemente, e não mais serão estas figuras que estão aí.

    Além de eleitor do Lula e da Dilma, sou também minoritario da Petrobrás ha mais de 20 anos e, estou sentindo duplamente a tragédia se aproximando: na perda da Petrobrás e soberania Nacional e no bolso pois, assim como eu, milhares de minoritários estão vendo seu patrimônio ir pelo Ralo.

    Abçs,

  17. Sergio Gabrielli: O voto político do ministro José Jorge

    Em seu voto, o ministro José Jorge, do Tribunal de Contas da União, faz malabarismos para defender a tese política de prejuízo na compra da refinaria de Pasadena (EUA) pela Petrobras, em 2006, quando eu presidia a companhia.

    Somente tal motivação é capaz de explicar uma série de erros de interpretação cometidos por um ex-ministro de Fernando Henrique Cardoso e candidato a vice de Geraldo Alckmin na dobradinha PSDB-PFL na eleição presidencial de 2006. O erro fundamental é tratar a compra da refinaria como se fosse uma obra a ser construída do zero.

    Ele toma uma determinada avaliação feita por uma consultoria contratada pela Petrobras que fez 27 avaliações de cenários futuros sobre o Valor Presente Líquido (VPL) da refinaria –variando de US$ 84 milhões a US$ 1,16 bilhão– como se fosse o orçamento “correto” de uma obra. Compara o valor com o preço pago, depois de quatro anos de conflitos arbitrais e judiciais, e batiza o resultado como prejuízo.

    A aquisição de empresas, diferentemente das obras, não se mede pelo seu custo histórico, mas, sim, pelo que se espera de geração de receitas e lucros no futuro. O VPL calcula, portanto, quanto o fluxo de caixa futuro supera o valor investido.

    O ministro José Jorge não leva em consideração que o Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica (EVTE) feito pela Petrobras, e endossado por pareceres externos, apresentava um VPL positivo para a aquisição de Pasadena. Não leva em conta ainda que a consultoria fora contratada para desenhar vários cenários possíveis, e não para determinar um preço-alvo para a compra.

    Esses cenários levaram em consideração diferentes hipóteses sobre o futuro e sobre os investimentos e serviram de insumo para o estudo preparado pela Petrobras.

    O voto do ministro relator também não considera a métrica mais usada para comparação de compra de refinarias, que é o valor em dólar de cada barril de capacidade diária de destilação. Em 2006, ocorreram cinco grandes transações de compra de refinarias nos EUA, com outras seis transações no Canadá, na Colômbia, na Alemanha, na Índia, em Israel e na Lituânia.

    A média dessas 11 transações foi de US$ 10,4 mil por capacidade de destilação diária, sendo de US$ 9,3 mil nas transações nos EUA. Os primeiros 50% de Pasadena foram adquiridos, incluindo as operações de comercialização, por US$ 7,4 mil nessa métrica, ou seja, abaixo do preço de mercado. Assim, também não se pode falar em prejuízo.

    Depois de adquirida a empresa há de se comparar o seu desempenho com o esperado na época da aquisição. Os estudos da aquisição projetavam margens para a refinaria de 2006 a 2014 que, somente em 2006 e 2008, foram superiores às efetivamente realizadas, sendo mais pessimistas do que a realidade em todos os outros anos até 2012.

    Portanto a Petrobras foi conservadora nas suas avaliações do futuro da refinaria, contrariamente à conclusão equivocada de José Jorge. A origem do erro do ministro é comparar margens líquidas com margens brutas e afirmar o inverso do que efetivamente ocorreu na avaliação conservadora feita pela Petrobras. Prova disso é que os resultados operacionais de Pasadena foram muito melhores do que os projetados em 2006, somando quase US$ 800 milhões entre 2006 e 2012.

    Por isso, a compra da refinaria de Pasadena, vista sob vários aspectos, não resultou em prejuízo à Petrobras, sendo correta a decisão tomada pelo Conselho de Administração da empresa em 2006 ao validar a transação. Essa é a explicação que faço em minha defesa no TCU.

    Não há como se falar em erro na aquisição porque toda a negociação seguiu as regras de governança da empresa e a proposta se sustentou em pareceres independentes de consultorias especializadas.

    O voto do ministro José Jorge, inexplicavelmente, também ignora a conclusão da primeira equipe de fiscalização do tribunal que se debruçou sobre o negócio durante três meses e concluiu que não houve qualquer prejuízo. Ignora também a extensa defesa feita pela Petrobras, em janeiro de 2014, na qual os erros de interpretação sobre o cálculo do Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica são minuciosamente corrigidos.

    Por que, então, o voto do ministro relator se cala sobre as conclusões da equipe que mais tempo analisou os dados de Pasadena ou ainda sobre a defesa da Petrobras? Onde está o prejuízo que o ex-ministro de FHC insiste em afirmar?

    Na lógica cartesiana, somente a motivação política explicaria a supressão da verdade –incontestável diante dos números– e a insistência, por parte do ministro, em uma leitura enviesada de um prejuízo que nunca existiu.

    José Sergio Gabrielli é economista e foi presidente da Petrobras (2005-2012)

    (Artigo originalmente publicado no jornal Folha de S. Paulo, em 30/01/2015)

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