O casal Bretas & Bretas, ambos juízes federais, pediu e levou de uma juíza federal a ordem para receber em dobro o auxílio-moradia. Antes, a ação tinha ido para outro juiz federal, como informa o Painel da Folha, que teve de se dar por impedido porque também pediu e levou o mesmo auxílio “de casal”.
Depois, no Poder360, descobre-se que o advogado da União que levantou o caso pediu, ele também, o auxílio-moradia. Este, ao menos, não levou.
É compreensível que os senhores juízes, promotores e demais integrantes da elite do serviço público desejem ganhar muito.
O que não é compreensível é que esqueçam onde vivem e a quem servem.
Recomendar-se-ia que suas excelências fossem até a página da Oxfam – que não é uma organização comunista, mas de inspiração cristã, fundada em Oxford, Inglaterra, pelo sacerdote anglicano Theodore Milford – e usassem um aplicativo que há por lá: a calculadora da desigualdade.
Vão descobrir que só ficam abaixo dos multimilionários, que não chegam a 5 mil pessoas em nosso país.
Talvez lhes interesse saber que só o auxílio moradia – só ele, sem os R$ 30 mil que recebem como vencimento – já bastariam para colocá-los entre 10% da população do Brasil que têm renda acima de R$ 2,6 mil por pessoa da família por mês.
Com tudo o que recebem, estão certamente entre o milhão de brasileiros que têm renda superior a R$ 27 mil. Um em cada 200, o 0,5% mais rico.
Os senhores vivem num mundo diferente dos brasileiros para quem, em tese, trabalham.
8 respostas
É nisso que dá conceder a uma categoria tanta autoridade e tão pouco compromisso com a verdade e com a lógica dos fatos.
Nossos agentes judiciários são muito poderosos e, praticamente, intocáveis; eles sabem disso, e para isso, formaram uma corporação que se auto defende dos malfeitos que cometem — que são muitos e, em geral, envolvem muito dinheiro.
O corporativismo deles é tão abusado que a eles tanto faz se a sociedade se escandaliza ou não com seus atos; há poucos meses um desembargador a quem cabia julgar em segunda instância a sentença de um juiz que, dizem ser seu amigo, disse, sem examinar os autos, que a sentença era “irretocável”.
Essas coisas fazem de nossa justiça uma pseudo justiça, uma justiça caricata, motivo de risos e gozações no mundo inteiro.
Por isso, para nossa vergonha, temo-la com vários recordes mundiais: a justiça mais cara do mundo; a justiça mais lenta do mundo;
a justiça mais inconfiável do mundo; a justiça mais partidária do mundo; e com isso a justiça mais INJUSTA do mundo!
Valeu , no Ceará ainda tem juízes!
E tem tonto que acha que um judiciário cheio de privilégios e infestado de pilantras é melhor do que a classe política. Ao contrário, é muito pior: pelo menos os políticos devem se submeter às urnas para continuar no mandato. No judiciário, não. No judiciário o sujeito(a) presta um concurso e está com a vida ajeitada. Até mesmo maus advogados que tomam bomba várias vezes em exames da OAB podem prestar concurso e se tornar juízes de primeira instância, com direito a todos os privilégios e com direito a interpretarem as leis a se modo para perseguir quem bem entender, ao gosto do contratante.
Psiu! Não fala dos coxas se não eles aparecem pra dizer que “criticar juiz é defender bandido”
Britto, pra piorar o judiciário ( com minúscula mesmo ) está infestado pelo espírito de corpo da maçonaria. A grande maioria dos juízes são maçons, quando apreciam um pleito sabem de antemão quem peticiona, se maçon ou não…
É bem pior do que se pensa….
Maçonaria e uma mulher sem expressão, bruta e de aparência de vulgar-contida é O presidente do STF, O nefandO Carmén Lúcia que muito desonra o país.
Não alimento nenhuma expectativa de Democracia com esta sucia do judiciário. O tal Marcelo Bretas me faz lembrar matador que fazendeiros contratam pra eliminar desafetos em questões de terra.
Cambada de FILHOS DA PUTA DESGRAÇADOS E CORPORATIVISTAS !
PUTAS QUE OS PAROU !
A calculadora funciona melhor com este link: https://calculadora-de-la-desigualdad.ojo-publico.com/?q=PR
Ou vc pode usar o link do artigo e se ficar pequena como ficou no meu navegador (mozilla), clica com o botão direito na calculadora, seleciona a opção “este frame” e clique em “abrir apenas este frame” (ou algo assim)…