Ontem, postei aqui um texto de Jari da Rocha que, eu sabia, daria polêmica e, portanto, fiz questão de subscrever, porque não fujo de polêmica.
Era da pobreza mental de atacar como racista um casal, branco, que adotou uma criança negra e, no Carnaval, fantasiou-se (fantasia, isso dá alguma pista? ) de Aladim, Jasmine e Abu.
Pronto, para alguns idiotas o pai chamou o filho de macaco.
Macaco é ofensivo, quando dito por ódio e desqualificação. Rato também, e ninguém ia se importar se fosse Mickey. Porco, idem, mas Peppa pode. Cachorro, da mesma forma, mas de Pateta não há problema.
O pobre rapaz teve de sair a explicar-se – logo ele que, com a mulher, teve o raro ato de amor ao não eleger cor da pele para adotar.
Li artigos, de gente que não é superficial, que embora não o acusem , dizem que “foi uma escolha infeliz” , como se o casal tivesse de considerar seu filho negro diferente do que se fosse branco, porque se branco creio que nenhum problema haveria.
Ou seja, por seu filho não ser branco, ele tem de patrulhar seus atos de carinho.
No mesmo dia, porém, houve algo que não teve nem 1% da repercussão e, sim, é um ato de “racismo mercadológico”.
A reportagem do The Guardian, inglês, com a ex-globeleza Nayara Justino – eleita num concurso com votação popular e logo “derrubada” pelos comentários racistas das redes sociais e pelo “marketing” da Globo, porque “era negra demais” – é algo que não sai por aqui.
É óbvio que a instituição “globeleza” , seja “negra globeleza”, “mulata globeleza” ou “louraglobeleza” já é uma apelação. que reduz a alegria e a sensualidade do carnaval a uma “vinheta”, um objeto semovente.
Os movimentos étnicos têm um papel libertador na vida brasileira, entre outras razões, por denunciar esta “cosificação ” do negro.
E razão ao afirmar que o “mulato claro” tem mais aceitação na nossa cultura escravista.
Mas se não enxerga que a miscigenação, quando não opressiva como nas senzalas, é um triunfo da civilização de uma só espécie, a humana.
E isso é terrível rque , como para mostrar como é sério o problema do racismo, se questiona o casamento – hipocritamente chamado de namoro, pois já vivem juntos há muitos anos – de Nayara com um rapaz branco.
Se não há nenhum sinal de que isso se dê por razões econômicas, sórdidas, me desculpem, o que alguém tem a ver com isso?
A Nayara deveria andar com uma daquela “tabela de cores” para resolver com quem namora, casa ou transa?
O que é que qualquer pessoa tem a ver com isso?
Que diabos a gente tem a ver com a vida afetiva de alguém?
Se eu namorar uma mulher negra viro um senhor de engenho?
Se uma mulher negra namorar comigo quer destruir a negritude ancestral?
Ainda bem que estou velho demais para isso…
Mas estou jovem o suficiente para afirmar que todos os seres humanos são – e devem ser, sempre – iguais em direitos e liberdades.
A única atitude digna em relação ao preconceito, seja qual for ou que supostas razões tente brandir, é olha-lo como uma estupidez.
E a estupidez é apenas a lama que o processo civilizatório vai esmagando.
32 respostas
Típica “cabecinha de bagre”, querendo ser GloBOSTAleza.
Ao invés de estudar alguma coisa, fica tentando ser dançarina do pior canal de TV do planeta.
Isso sim é patrulhamento, aliás um patrulhamento que beira as raias do NAZISMO mais desbragado, engraçado que cometido na grande maioria ( caso do ABU negrinho ) por racistas de carteirinha.
Quanto a GRITA do movimento negro, lembro que inúmeros haitianos, todos negros, chegam diariamente ao Brasil em busca de dignidade, a propósito, não vi ou tomei conhecimento de nenhum grupo de defesa dos negros , aqui no Brasil, que tenham se engajado firmemente no trabalho de integração dos haitianos.
Depois continuo….
Em “Planeta dos Macacos” Michael Clarke Duncan interpretou o general Urko.E tinha que ser dele a perfeição da expressão corporal,advinda de seu porte fisico(foi jogador da NFL)…lá ninguém ligou!
Será que é porque ele foi totalmente figurinizado? Não deixaram a pele dele exposta como parte integrante e significante do figurino, como aconteceu com essa criança?
Prezado Fernando, sobre o caso do rapaz e sua (Fernando) insistência em não ver o óbvio, direi como Shakespeare: “Methinks the lady doth protestantes too much”. A democracia exige tolerância zero com o racismo, o machismo, o antisemitismo, a homofobia e toda forma de opressão. Quem não quer levar a rebordosa dos que antes não tinham voz, que pense antes de agir, falar e escrever. A isso se chama… consciência.
Obvio para você, me permita. Para mim foi uma cena de imenso carinho familiar. Tolerância zero, para mim, tem o nome de intolerância. Conto uma história, de minha vida, Tive uma namorada judia, quando muito jovem. Os pais me aceitavam, mas olhando atravessado. O avô, Seu Guidalia, não. Me fazia ouvir musicas folclóricas, me explicava o íidiche, tudo o que ele queria que não se perdesse era a cultura, não a “pureza do sangue”. Sou absolutamente anti-sionista, 200% pró-palestina e 0% anti-semita. Não sei se você é negro. Eu não sirvo para propaganda de sabão “que lava mais branco”. Seja ou não, aplaudo sua energia em indignar-se. Mas use-a contra o mal real, que é grande e nojento, imenso e onipresente. Não contra as quimeras. Não contra as pessoas de boa-fé, que amam sem cor. A democracia, ao contrário de tolerância zero, exige a tolerância com tudo aquilo que não faz mal ao outro. O racismo faz, o amor, não faz. A propósito, a citação do Shakespeare, correta, é “The lady protests too much, methinks.”, não protestants. Hamlet, 3o. ato, cena 2. Confira aqui
Carlos Morais, com todo o respeito, mas o ato dos pais não foi racista. Não tem o que discutir.
Era uma fantasia, e cada um teve seu papel.
O que vcs estão sugerindo ? Que os pais fizeram isto para expor seu próprio filho ?
Pelamor… Isto é absurdo. Trata-se de fato de uma falsa polêmica.
Foi uma alegoria, uma fantasia. A foto que observei notei todos felizes, alegres.
O “calor” produzido pela foto foi despropositado. E, qualquer evento que polemize o ambiente já conturbado do Brasil serve à quem ?
Acho válido que as pessoas afirmem suas posições sociais publicamente, mas o que está acontecendo é uma tempestade em copo d´água.
Gente, vamos ter o que se chama de “razoabilidade”.
Neste momento temos que mais bombeiros do que incendiários. Calma.
Prezado Vargas, um erro é um erro, mesmo sem intenção. Eu não acho que o Bustamante é racista, mas que fez uma besteira que alegrou muito os que são.
As questões são: será que foi mesmo um erro ?
Um erro para quem ? quem especifica que isto é um erro ?
Sob qual parâmetros objetivos um alegoria de carnaval se transforma em um erro ?
Os que se alegraram com isto são, de fato, gente que merece alguma consideração ou respeito ? Acho que não.
Aqueles que se alegraram com isto são uma minoria tão pequena, mas tão, tão pequena que nem mereceria nenhuma consideração.
Carlos, Carlos… é o morder a isca que alegra esta gente.
Vamos adiante, por que existem muitos problemas, muito maiores e prementes, para resolver neste conturbado (graças aos agitadores de plantão) Brasil.
Temos que, por exemplo, limpar o congresso. Tem muito moleque por lá.
Fernando, o erro do rapaz é tão óbvio como seu amor pelo filho. Eu só objetei quanto ao primeiro. Não vai me dizer que você acha que país amorosos não erram às vezes? Nesse caso, o pai, sem querer, deu permissão para que qualquer um, o resto da vida, chame o filho de macaco. Desde criança, o meu me ensinou a jamais aceitar isso. Se alguém fizer tal coisa com meu filho (mestiço) ou sobrinhos, eu é que vou “virar um bicho”. Sabe como sei que, neste particular, estou certo e você errado? Pelo simples fato de que o Fernando Bustamante jamais repetirá a infeliz brincadeira. Quer apostar? Quanto à citação, agradeço a correção, mas alerto que, por citar de cabeça, troquei o lugar do verbo; o resto do erro quem fez foi o danado do corretor do celular rsrsrsrs.
Também concordo que ele não repetirá a brincadeira. E seremos mais tristes, mais reprimidos, mais neuróticos, mais recalcados. Sou de uma geração que gritava “abaixo a repressão” e que achava um horror se meter com a vida dos outros. Em que a gente cantava que “cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é” e ria com a Baby e o Pepeu Gomes cantando que ” o mal é o que sai da boca do homem…” Por mim eles se fantasiam do que quiserem e a Nayara namora quem ela quiser, seja branco, negro, cor-de-abóbora ou azul celeste. Agora experimenta torcer o braço de uma criança para ver se um não viro um bicho…Na hora em que eles brincavam carnaval, milhares de guris e gurias – a maioria negras, mas também mestiços e brancos – catavam lixo para viver e não vi ninguém tão indignado. Outros estão sendo “serviçais” e perdendo a infância que aquele lá, que maravilha, estava gozando com os pais, que não receberiam uma crítica se o garoto fosse branco – “ah, olha que gracinha ficou a família do Aladim…” – ou se o tivessem posto a ver televisão, largado de lado. Carlos, com toda a sinceridade, penso que essa “patrulha” exagerada só serve aos racistas. Sei que posso ficar “na contra-mão” com muita gente que tem boas intenções e bons princípios, mas acho meu dever repetir que “tolerância zero” é intolerância. Eu bato palmas para os atos de amor, mesmo sendo diferentes do que aqueles que eu teria. Eu tenho prazer de ver o prazer e a satisfação alheios, sejam quais forem, porque gosto de gente feliz e não tenho a pretensão de dizer como cada um deve viver a sua vida pessoal. Eu só vi ali uma família brincando, alegre, unida, carinhosa. Quem viu diferente é que deve pensar naqueles versos do Pepeu: “o mal é o que sai da boca do homem”…
Um abraço, Fernando e obrigado pela conversa.
“Obvio para você, me permita. Para mim foi uma cena de imenso carinho familiar.”. Uma coisa não exclui a outra. Fazendo um paralelo, há um cada vez mais crescente movimento de concientização feito por pedagogos e psicólogos para que pais evitem postar fotos de seus filhos pequenos em rede social, não expô-las por diversas razões. Os pais postam com um “imenso carinho familiar”, embora estejam cometendo um erro sob o ponto de vista da exposição indevida. A vida familiar é cheia dessas coisas feitas com imenso carinho, mas erradas ou danosas para os filhos.
Infelizmente recebi essa foto 3 X de 3 amigos que negam o racismo no país com legendas de deboche contra a minha indignação antes o racismo latente da sociedade… estará absolvendo também a torcedora do Grêmio que quando se percebeu racista…dizia que amava os negros…da impressão que se deve tolerar o racismo para não virarmos racistas by Ali Kamel. Depois da foto e do texto não preciso ler o livro “Não somos racistas”.
Acrescente-se à coisificação do negro, também a coisificação da mulher, seja para vender carro, cerveja, etc.
Oi Fernando a matéria do Guardian é bacana mesmo. Todos concordam que a globo é racista, Ali Kamel e seu livro não me deixam mentir. Mas na boa, o casal lá vacilou com o filho. Não se trata de xingar o casal ou propor que eles percam a guarda do filho adotivo, eu pelo menos não defendo isso. Agora, já faz mais de 100 anos que a “teoria” eugenista interpreta Darwin de maneira equivocada e associa negros a macacos. Achei boba a comparação com a Pepa ou com cachorro etc. Na mesma direção poderíamos dizer que o Gentili não chamou negro de macaco ao oferecer uma banana pro camarada no twitter (que que tem oferecer banana pra um negro? O racismo está na cabeça de quem leu…) e que aquela banana jogada pro Daniel Silva também não foi racismo, afinal ele não foi chamado de macaco, macaco não tem nada a ver com banana… tanto é assim que no caso do Daniel Silva ele sequer foi chamado de macaco, só jogaram a banana pra ele. Já esses país não, fantasiaram inequivocamente o garoto de Abu, um macaco.
Acho que todos tem o direito de ter sua opinião, eu particularmente não vou achar que você é racista e também não vou deixar de acompanhar o seu blog por causa disso, afinal independente dessa história você é um dos jornalistas mais sérios e bem informados do Brasil, mas na boa, essa história do casal ainda não desceu bem
Vitor, minha interpretação de Darwin – e acho que era a dele – associa seres humanos a macacos. Chamar de macaco com ódio para rebaixar é abjeto. Mas hoje mesmo expliquei a meu filho de 11 anos que somos primos dos macacos. Já o chamei de macaquinho um milhão de vezes, com amor e fui chamado de macacão, assim tb. Carreguei no cangote. Como bananas e as daria para os racistas se não fossem tão gostosas, diferente do deboche do Gentili. Os doentes são os que acharam o menino um macaco, não os pais que brincaram com uma fantasia. Tente olhar por este lado. Não abandonemos nosso carinho, ludicidade e humanidade por conta deles. Quem não tem culpas, não tem medos.
Fernando, obrigada por compartilhar a sua inteligência, a sua visão de mundo, a sua sensibilidade. Pessoas como você são fundamentais na construção de um mundo mais justo e fraterno.
Abraços.
Vitor,
” Na mesma direção poderíamos dizer que o Gentili não chamou negro de macaco ao oferecer uma banana pro camarada no twitter (que que tem oferecer banana pra um negro? O racismo está na cabeça de quem leu…) e que aquela banana jogada pro Daniel Silva também não foi racismo, afinal ele não foi chamado de macaco, ”
Sobre esta sua colocação, apenas digo uma palavra: Contexto.
Não dá para comparar. Contextos completamente diferentes.
A teoria de Darwin nos associa aos macacos na forma de parentesco, isso com certeza. Nos temos antepassados em comum com os macacos, da mesma forma que temos primos, pessoas com pais distintos mas com avós em comum, avalio que a ideia é essa.
Eu vejo que na questão racial humana temos que colocar duas questões: uma é a biológica. Nessa concordo com você, o que existe é raça humana, e não raça negra, raça ariana, etc.. Mas existe o conceito social de raça, construído com o passar dos séculos ideológica, política, econômica, socialmente
Existe um abismo grotesco entre negros e brancos. Esse abismo foi criado baseando-se em teorias pseudo cientistas como a eugenia, que acabaram misturando esses conceitos como se eles fosse um só.
Pra finalizar, a situação de eqüidade biológica entre todos os seres humanos eu compartilho. O problema é socialmente ainda estão muito distantes. Num mundo ideal a cor da pele em sociedade não influenciaria em nada. Mas enquanto o sistema for do jeito que for, farei a distinção que coloquei acima. Concordo do ponto de vista biológico, do social nao, existe uma diferença entre brancos e negros, e que se fundamenta em coisas como negro = macaco.
Abraço
O que existe é a espécie humana com suas diferentes etnias, linhagens e/ou raças: caucasiana, negróide mongolóide
PIG racista,
entreguista, golpista.
O povo Brasileiro só toma paulada.
Triste.
Parabéns pela coragem da Nayara. Linda.
Baroco S.
Esta é a grande conclusão deste post: ELA É LINDA! Muito linda. Que azar da Globo, hein ?
Ela é LINDA mesmo mas a Globo a acha preta demais. A Globo quer uma negra de cabelos lisos, nariz afilado e lábios finos. O que os racistas mais temem é que os negros optem por seguir sua própria identidade, que assumam suas características, em vez de se fantasiarem de brancos.
Não tinha conhecimento desse episódio envolvendo Nayara Justino que, cá entre nós, é de uma beleza “nefertitiana”. Nesse caso, a Globo foi hipócrita e os internautas que destilaram racismo contra ela pela Internet, sabemos, raramente o fariam pessoalmente, por motivos óbvios.
Quanto ao caso da família que se fantasiou de personagens do filme Aladdin, duvido: (i) que não tenha sido uma decisão conjunta deles, após uma “chuva de ideias” em família; as ideias de fantasia de grupo costumam surgir assim; (ii) que tenha havido qualquer conotação racista em fantasiar a criança de macaquinho. Se “macaquinho” virar monopólio dos que fazem tal associação com sentido pejorativo, estamos perdidos.
O racismo inerente a nossa sociedade talvez perdure porque a escravidão atingiu extremos de reificação. Exemplo: outro dia descobri que o censo de 1872 foi o único a recensear a população negra, até então (G1). Teria sido, então, uma “contagem de ‘bens de capital’ pós-Lei do Ventre Livre (1871)”? (Vide em dhnet.org.br)
São apenas dois casos, de centenas que ocorrem diariamente neste país!. Vejo apenas com tristeza, como no Brasil, temos dificuldade de discutir o racismo!!
Acompanho, compartilho, o Tijolaço, todos os dias, mas vejo, como ainda se tem problema de discutir o racismo, até nestes veículos de comunicação! O casal branco, que adota uma criança negra, será uma grande aliada na luta contra o racismo! A foto da família fantasiada, leva diretamente ao quadro do filme! E no filme é um macaquinho! Pode ter sido ingenuidade? Pode! E neste carnaval foram batizados! Porque eles viverão o racismo no cotidiano, com seu filho negro! Podem não ter tido noção da grande repercussão que teria! Agora, estarão alertas! E aposto como já conviveu com o racismo, deste que resolveram adotar uma criança negra! É só perguntar. A reação forte, é devido ao racismo brasileiro, violento, direto, nada velado, hipócrita! Hoje, com a internet, ele é mais forte ainda! E é racismo, por causa da raça, do ser negro! Não é uma questão social! Não foi só a Nayara, vejam as agressões destes últimos meses, a atrizes negras de reconhecimento nacional! Lindas, famosas, que ultrapassaram a barreira da pobreza! É isto, no Brasil, a questão não é social, é racial!!! Foram quase 400 anos de um sistema escravagista, então ainda é muito forte na mentalidade e formação de todo brasileiro! Precisamos de muito debate ainda! E nesta construção e consolidação de uma democracia, tem-se debater este fato: racismo existe no Brasil! E só com um debate aberto sem melindres, poderemos alterar o quadro, que é muito triste para mais de 50% da população brasileira!
Mas não foi próprio direto da Rede Bobo que escreveu um livro que não existe racismo no Brasil??? Detalhe: e a Rede Bobo ainda fez uma atriz negra representar em uma novela que estava lendo muito interessada o livro de seu diretor.
Bem feito pra ela… vejamos se agora vai tomar vergonha na cara e vai tentar se desenvolver e conquistar algo que va alem da sua bunda e rostinho bonito. Espero tambem que tenha entendido qual o lugar reservado pra mulher negra no mundo da midia branca. Pobre diaba… Imagino o quanto nao deve ter “trabalhado” pra chegar as etapas finais do concurso, e no fim perdeu porque eh preta…
Gênero número e grau. A questão negra é pendente, foi ignorada por 300 anos…. Se tivesse sido abordada antes…compreenderia o artigo sobre ” o racismos nos olhos de quem vê” de Fernando Brito que não tem um filho adotado negro.
A Globo RACISTA, que se livra da negra por ser negra demais não se livrou da MAJU porque houve uma reação ao racismo sofrido por ela nas redes sociais. Senão teria começado um rodizio rapidinho, trocando-a primeiro por uma mais clarinha e depois por uma branquinha.
http://www.pragmatismopolitico.com.br/2016/02/jovem-negra-que-se-fantasiou-de-paneleira-no-carnaval-publica-desabafo.html
A Globo está podre!!! Puro fascismo. A moça nada tem a ver com isso com alguém insinuou num comentário. Ela é vítima certamente.