Onyx fica, não se sabe fazendo o quê

Onyx Lorenzoni saiu hoje do Palácio da Alvorada “prestigiado”, com direito a abraço presidencial.

Fica no ministério, não se sabe fazendo o quê, pois as funções típicas da Casa Civil lhe foram retiradas: a articulação política e gerencial do governo.

Arranjou-se, talvez por sua origem profissional de veterinário, um lugar numa comissão para combater o coronavírus, algo totalmente despropositado.

Também será mandado “pagar mico” no Congresso, depois de amanhã, como portador da mensagem de abertura do ano legislativo, como estafeta presidencial, um ministro que não apita nem na nomeação e seu segundo no cargo, como se viu.

O mundo inteiro sabe que ele não tugiu nem mugiu no episódio.

Nossa imprensa, como e viu, está algo tonta e tímida, tanto que ninguém lhe perguntou se ele foi quem escolheu Vicente Santini como seu segundo e se ele sabia e autorizou a viagem, feita num jatinho da FAB ou se o fato lhe fez “cair os butiás do bolso”, como dizem os gaúchos quando se surpreendem com algo.

Está cada vez mais difícil falar em “governo Bolsonaro” e não é por falta de Bolsonaro, mas de governo.

 

 

 

 

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