Os R$ 500 mil do Ministro da Educação não foram um erro, mas uma aberração

Tales Faria, em seu blog, publica o vídeo – que reproduzo ao final do post  – onde o ministro da Educação, Abraham Weintraub, e seu presidente do Inep, o delegado de polícia (!!!) Elmer Vicenzi discorrem, longa e laudatoriamente, sobre a grande proeza de gastar apenas R$ 500 mil para avaliar sete milhões de alunos do ensino funadamental.

Não é possível que aos dois, por tanto tempo, faltasse a percepção de que o numero estava errado (são R$ 500 milhões).

Agfinal, bastava saber fazer uma divisão simples para saber que R$ 500 mil para sete milhões dá 7 centavos por prova, o que não paga um pacote de figurinhas, aliás nem mesmo uma só delas.

A razão era outra, como aponta Tales:

Alguém lhes falou dos R$ 500 mil e eles resolveram usar rapidamente como instrumento de marketing sem se questionar: como era possível? O indicativo de impossibilidade era tão grande que imediatamente os repórteres, durante a entrevista, já questionaram a quantia. Como puderam um ministro e o presidente do Inep, cercados de técnicos, não terem desconfiado? Só a pressa em demonstrar devoção pelo imperador pode explicar. Aliada, é claro, ao ódio guerreiro pelos “inimigos” que criticavam a retenção de recursos para instituições de ensino e pesquisa.

Mas não se culpe em demasia a dupla de palermas.

Afinal, eles fazem parte de um governo que se ocupa de quinquilharias como se estas fossem a redenção nacional: os cabelos tingidos do comercial do Banco do Brasil, as bananas do Equador, os pintos mal lavados, a condecoração do Olavo de Carvalho…

A economia, o emprego, a produção afundando enquanto Bolsonaro toca a harpa de suas bobagens.

Em matéria de avaliar o aprendizado do público infantil, a depender dele, gastar sete centavos é um desperdício…

 

Fernando Brito:

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  • Se esses caras tivessem um pingo de vergonha na cara, se demitiriam e desapareceriam por tempo indeterminado.

      • Eu senti vergonha por eles, se eu estivesse no lugar deles eu me esconderia num quarto escuro até os 100 anos de idade. Que vergonha.

      • O Problema não parece ser de vergonha, mas de coragem. Esses caras têm tanta coragem que são capazes de deixar o próprio Diabo de queixo caído. Eles não têm noção de como a história do mundo e do país mudam completamente e cada vez mais rápido. Fazem o maior escarcéu hoje, sem pensar que amanhã poderão responder duramente por seus atos. Talvez pensem realmente que vão conseguir destruir completamente o país e então... Não haverá amanhã. Ou pensam que este desgoverno é o regime eterno, imortal e definitivo da nossa história.

  • Como são patéticos esses senhores aglomerados ao redor do bozo. Todos uns analfabetos funcionais vivendo num mundinho medíocre e surreal.

  • Como puderam um ministro e o presidente do Inep, cercados de técnicos, não terem desconfiado? ...Incpmpetencia, gente! Ignorancia gente, simples assim...

  • Isto dá exatamente o tamanho da imbecilidade dele e outros no Governo vai com as outras.

  • Deveria ser preso. Um ministro fazer apologia de uma ação com erro "só" de mil por cento. Tenha paciência.

  • Vexame histórico. Recuso-me a dizer que isso é um governo. É um ajuntamento de jumentos.

  • Nunca administraram uma banca de verduras na feira como ter noção de grandeza? Como ter percepção da extensão da tarefa a ser cumprida
    e mensurar recursos? São incultos: todos, inclusive o xará, Moro e os generais aboletados no Planalto.

  • e os bolsonazi diante da terra arrasada ao final do período, continuarão repetindo pra esperar pelo segundo mandato!
    é muito cedo para avaliar.

  • Existe um teste para avaliar o Weintraub, e que custa apenas sete centavos (uma folha de papel em branco).

    Precisa também de um copo e um lápis, mas estes podem ser emprestados, sem custo algum.

    O teste é o seguinte: se Weintraub é capaz de fazer uma letra "O" com um copo numa folha de papel.

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