Parecia impossível e ainda parece.
Mas ontem, pela primeira vez, uma pesquisa da Fox entre eleitores do Partido Democrata colocou, pela primeira vez, o senador Bernie Sanders à frente de Hillary Clinton.
47 a 44 por cento, com uma margem de erro de três pontos percentuais.

E uma escalada que impressiona mais porque não se dá sobre os eleitores indecisos, mas nos que pendiam para Hillary por ser a “candidata viável”.
A candidata ainda conserva esta imagem, mas cada vez mais apagada: hoje, 28% acreditam que será ela quem irá para a Casa Branca, contra 25% de Donald Trump e 17% de Sanders.

Ele tem 70% dos eleitores do Partido Democrata de até 45 anos de idade, contra apenas 36% para Hillary.
Há uma “Onda Bernie”e não se sabe até aonde ela pode subir sem se chocar com as rochas de um sistema partidário de século como o norte-americano.

O jornal chama a atenção para o crescimento de Sanders no eleitorado feminino: ele reduziu em 19 pontos a sua desvantagem entre as todas as mulheres e em 21 entre as mulheres brancas.
O mesmo, diz o WSJ, ocorre no eleitorado “não-branco” (sic), onde Clinton está à frente com 62% a 33%, 29 pontos de vantagem; há um mês, ela tinha 42% de frente.
