Pesquisa mostrou Bolsonaro “melhor”? Não, ao contrário

Foi dito aqui, ontem, que embora as distorções e explorações da fala de Lula sobre aborto pudessem ter produzido algum resultado ruim para ele neste segmento na pesquisa Poderdata publicada algumas horas antes.

E, em contraposição, mais algumas intenções de voto em Bolsonaro, em relação aos demais segmentos da população, os números sugeriam uma situação mais forte para o ex-presidente, por uma piora da situação do atual governo.

O recorte daquela pesquisa publicado hoje, sobre a avaliação do governo Bolsonaro parece confirmar aquela análise e retratar uma certa piora, e não uma melhora, da visão que os brasileiros têm do seu atual governante.

A avaliação ruim/péssimo de seu trabalho subiu 3 pontos, de 50% para 53%. A ótimo/bom, em duas pesquisas, manteve-se estagnada em 29%. A regular, baixa de 19% para 15%, revelando uma redução do eleitorado que pode flutuar.

É, com boa dose de certeza, o desempenho da economia, com taxas de inflação crescentes desde fevereiro, criando um estado de ânimos que o tiroteio verbal da campanha pode agudizar ou suavizar, mas que forma a base do julgamento público dos governantes.

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