Produto do petróleo será a educação, diz Dilma ao assinar contrato de Libra

contrato

Educação de qualidade. Este é o principal lucro que o Brasil terá a exploração do campo de Libra, disse hoje a Presidenta Dilma Rousseff ao participar da assinatura do primeiro contrato de partilha de petróleo do país, com o consórcio liderado pela Petrobras (40%), Shell, Total  (20%, cada) e as chinesas CNPC e CNOOC, com 10% cada uma, para a exploração da megajazida do pré-sal, que pode conter um 10 bilhões de barris de petróleo.

Dilma previu que, como os royalties exclusivamente voltados para educação e saúde, e a metade do Fundo Social do Petróleo, que reunirá o produto da venda da parcela estatal do petróleo extraído, um valor de R$ 638 bilhões para o desafio de “enfrentar a economia do conhecimento.

– Teremos, então, condições para enfrentar o desafio da necessária valorização dos professores – o que vai exigir melhores salários e capacitação. Ampliaremos o acesso à creche e a pré-escola, para que as crianças tenham adequado desenvolvimento cognitivo. Expandiremos educação em tempo integral e requalificaremos o ensino médio. Expandiremos o acesso ao ensino universitário e à formação de brasileiros no exterior. Mas não esqueceremos a importância e papel estratégico da formação técnico profissional. O trabalhador, que já desfruta de situação de pleno emprego, estará mais bem preparado para era do conhecimento, que será um longo período de empregos cada vez melhores e com maior remuneração.

Dilma destacou ainda que a política de conteúdo nacional nos equipamentos  serviços do campo vai espalhar vigor à atividade econômica brasileira, sobretudo na indústria naval. A expectativa do governo é de que sejam necessárias de 12 a 18 plataformas de produção e até 90 embarcações de apoio para produzir o petróleo da maior reserva brasileira.

A expectativa da Petro-Sal, que coordenará o consórcio em nome do Governo brasileiro é começar ainda em 2014 a perfuração dos primeiros poços pioneiros no campo.

Assista trecho do discurso de Dilma.

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3 respostas

  1. Na nossa história a iniciativa privada não é eficiente. O Brasil tem maior rotatividade no emprego no mundo todo. É sintoma clássico no Brasil demitir um funcionário com um tempo de casa e contratar um novo funcionário para pagar menores salários.
    Não podemos esquece que o setor de petróleo foi construído no Brasil pelo Estado. Se dependesse da iniciativa privada o Brasil não teria uma refinaria sequer. Seria mero ponto de distribuição.
    A Bacia de Campos foi descoberta e desenvolvida pela Petrobras com endividamento do Estado, o Estado bancou. O pré-sal é consequência disso. Hoje Dilma parece que acredita que a iniciativa privada vai fazer aqui o que nunca fez na sua história. Nossos empresários se limitam a aplicar em negócios com lucro garantido, correr risco os empresários brasileiros têm aversão. Nesse ponto para o Estado.
    OS aeroportos e estradas “concedidos” espero que tenham qualidade e preço adequados na prestação dos serviço. Eu particularmente duvido. Essa ideia que daqui 30 anos a estrutura volta para o Estado é infantil. Se voltar será uma sucata só e estrada esburacada.
    Agora Dilma concedeu parte do pré-sal para iniciativa privada. E pergunto: era realmente a única alternativa de exploração do pré-sal???

  2. Nem nos tempos de FHC, a PETROBRAS penou tanto quanto nos tempos de Dilma. Tirando volume em reservas provadas , que é indicador importante mas não foi construído nesta atual gestão, todos os indicadores da PETROBRAS são negativos. Todos! A começar pela produção. Voltem Lula e Gabriele! Elas vão quebrar a PETROBRAS!

  3. Eu ainda tenho a seguinte duvida. O dinheiro do Pre-sal acaba. E depois?
    Paga-se professores e tal por um tempo e depois?

    Qual o investimento para o pais organizar uma OUTRA matriz produtiva e de energia?Quando acabar o petróleo ficamos afundados no passado?
    Nao vejo ninguém falar nada sobre isso.

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