Perguntam-me se não vou escrever mais sobre a novela das prévias do PSDB, que seguem em suspenso, porque o novo programa contratado para captar os votos por celular também teve problemas nos testes realizados ontem à noite.
Respondo que não – embora o esteja fazendo – porque dali a notícia que importa já veio: o partido sepultou-se por suas próprias mãos.
Como dos mortos ilustres, fala-se muito da agonia, mais ainda do óbito, recorda-se no segundo e, dali para a frente, se os esquecem.
Ainda haverá, em data incerta, a exumação – digo, a apuração – dos votos, assim que parafusos e arames forem apertados no inacreditável – inacreditável no sentido mesmo que nem dá para acreditar que algo tão simples e usual tenha encrencado tanto, a fazer o assunto voltar às capas dos sites.
Mais à frente, pode ser que surjam histórias picantes da disputa mórbida, talvez.
Sobrou, para ser notícia, o caminho a ser tomado por Geraldo Alckmin, embora não seja simples ou segura a sua vitória se for, como parece, dependente apenas do interior paulista.
O espólio é pouco, a ambição é muita e a história, cedo ou tarde, pune os impérios que se entregam às intrigas e apetites dos cortesãos.