A declaração do presidente da França, François Hollande, hoje, de que o presidente sírio Bashar Al-Assad pode não ser a solução, mas que o inimigo da França na Síria é o Estado Islâmico foi o sinal de que os Estados Unidos ficaram numa situação canhestra na posição de dar prioridade à derrubada do governante da Síria em relação ao enfrentamento aos grupos do “Estado Islâmico”.
Tanto é assim que, horas antes do atentado em Paris, Barack Obama havia dado uma declaração, de rara infelicidade” de que os grupo estava abalado e contido. O “inimigo a ser batido” era Assad, não o Isis.
Os tiros na noite parisiense mostraram que não.
O jogo duplo da OTAN, que fechava os olhos às possibilidades de que os grupos rebeldes tivessem ligações com o Isis – a própria França admitiu estar armando os rebeldes – criou uma situação de completo vazio de poder e de generalização dos conflitos, formando a maré humana que se despejou sobre a Europa, na qual os simpatizantes do grupo terrorista, claro, usam como covarde cobertura para suas ações.
Hoje, na reunião do G-20, o presidente russo Vladimir Putin capitalizou a ofensiva de seu país contra o Exército Islâmico: “Infelizmente, ninguém está a salvo de atentados terroristas.a França estava entre os países que mantinham uma postura muito firme contra o presidente sírio, Bashar al Assad”, disse.”Isto salvou Paris dos ataques terroristas? Não”.
Putin já disse que não pretende a continuidade incondicional de Assad, mas não aceita – e não considera viável – qualquer acordo na Síria do qual o governo do país seja excluído. Sugeriu que a “oposição armada” a Assad ataque o Isis e ofereceu até apoio aéreo para isso.
Está emparedando os americanos, porque a Europa, assustada, quer uma solução de curto prazo para o Isis, sabe que não a terá sem presença física de seus opositores e que a tal “oposição síria” não passa de grupos sem coordenação e sem identidade. Muito provavelmente, boa parte dela é composta de grupos tribais – como aconteceu na Líbia – que não tem capacidade de impor uma ordem em escala nacional, como não têm os governos instalados pelo Ocidente no Iraque e no Afeganistão.
Putin, o “duro”, está dando um banho diplomático nos americanos. Já fez a sua exibição de força, exibiu seu poderio bélico – sobre o qual havia dúvidas tecnológicas – e estabeleceu um planejamento coordenado entre bombardeios aéreos e operações terrestres do exército sírio, o qual nem a velhinha de Taubaté acredita, a esta hora, que atua sem a orientação dos russos.
E sabe que, com a inevitável adesão da Europa a uma operação coordenada entre seus países com a presença da Rússia, seu país terá uma posição de protagonismo na rearrumação de forças naquela parte do Oriente Médio, com o Irã, a maior potência local (porque a Arábia Saudita fica capenga por seu apoio aos sunitas do Isis) a tiracolo.
O videogame da guerra aérea é importante, decisivo e, por conta da tecnologia, devastador. Mas a guerra se ganha ou perde em terra e quem tem presença no tabuleiro, sabe Putin, é a Rússia.
24 respostas
A França deveria estar preparada para o terrorismo, já que optou claramente em se juntar aos EUA para mais uma guerra, sempre pelo petróleo. Ao ajudar na criação do EI para combater o Assad, tornou-se co-responsável pelos mais de 230 mil sírios mortos até agosto de 2015, além da situação ultrajante dos muitos refugiados.
Os franceses deveriam estar cobrando de seu governante uma postura pacífica como política externa. Agora choram pelos seus mortos.
O atentado, o qual devemos sempre ser contrários, claro, acabou sendo uma reação e não uma ação.
Todos errados.
Ditadores como Kaddafi, Hosni Mubarak, Bashar Al Assad e Saddam Hussein eram um mal necessário. Estes monstros sanguinários, como eram pintados pela imprensa ocidental, eram a única linha que impediam o surgimento de um terrorismo tão disseminado como agora. Governos de pulso fraco jamais seriam capazes de suprimir esta horda de bárbaros, que agora dominam amplas áreas do Iraque, Líbia e Síria. Ao promover a queda destes, o Ocidente enfraqueceu governos nacionais, abrindo espaço para que pequenas lideranças locais se tornassem poderosas. O Estado Islâmico se tornou um grupo tribal descentralizado. Não adianta matar um, outros surgirão. Se não houver novas lideranças minimamente civilizadas para ocupar o espaço dos ditadores mortos, não haverá solução para o terrorismo. Esta é a visão dos russos ao apoiarem Bashar Al Assad na Síria. Se Assad for forte, o EI se enfraquece. Simples, mas ninguém quer ouvir esta verdade no ocidente.
Perfeito ! Mas lembremos que tudo isso é disseminado pelo Império, este deseja o petróleo e para tanto pouco importa o sangue dos inocentes, sejam orientais ou ocidentais.
Assad no poder é a manutenção da ordem minimamente constituída, assim como Putin. Pois simplesmente não dá para medir o oriente com a mesma balança que medimos o ocidente, em grande parte as tribos não passam de hordas de bárbaros.
Putin irá esmagar o EI mas haverá um preço que o Império terá a pagar.
Serra…..por isso ele, sempre ele, pretende entregar o oceano de petróleo do Pré-sal , por isso o Moro paralisa a Petrobras , assim como o PIG, são os eternos interesses ocultos do Império , Spectre da vida real .
Vida longa para Assad, viva a Síria , viva o Líbano.
Apoiado patrício e viva Mãe Rússia e gaspadin Putin!
Sem falar que a Arábia Saudita é uma ditadura familiar há décadas, com quase nada de direitos civis, mas claro, é parceira fornecedora do império e aí pode! No vídeo abaixo, Putin escancara o cinismo Americano e de seus aliados. Os Franceses não controlam as ações de seu governo e agora pagam o preço com vidas inocentes.https://youtu.be/AzQk-5g3-O8
Allan, concordo com sua opinião esses grupos surgiram com mais força perante estados fracos.
Diferença entre terroristas e moderados na Síria:
http://www.orientemidia.org/wp-content/uploads/2014/06/moderadoOM.jpg
Hahahahaha esta é boa!! veteranstoday quem qser saber mais sobre o assunto.
Putin é oficial da KGB no setor de inteligencia e conhece profundamente como operam os USA e a Otan. A tentativa de isolar a Russia por meio de sansões econômicas não funcionou a medida que Putin se aliou a China e fortaleceu os Brics e se aproximou da Turquia. Na verdade a Europa esta sendo atingida duramente na sua economia por ser obrigada a não comercializar com os Russos.
A política Americana e seus aliados de instalar o Caos no oriente médio, e de ter criado e financiado Exercito Islamico p/ fomentar e insuflar uma guerra civil para derrubar o governo do presidente Bashar Al-Assad na Síria. Fez com que milhões de pessoas procurassem abrigo na Europa milhões de pessoas, sendo que 1/5 da população síria, foi obrigada a deixar o país desde o início da guerra em 2011 ( 4 milhões).
Tudo isso parece estar-se convertendo no maior desastre de política exterior de toda a presidência de Obama. Os EUA estão presos entre a espada e o paredão. A Rússia dificilmente mudará um passo, apesar dos EUA, porque há interesses centrais da segurança nacional russa envolvidos na luta contra o EI, luta para a qual a Rússia precisa da participação da força militar do governo sírio.
Por outro lado, os aliados regionais dos EUA e os neoconservadores em casa pressionam Obama a ‘fazer alguma coisa’, ao mesmo tempo em que os aliados europeus já deixaram claro que querem o imediato fim do conflito na Síria.
A única via aberta para os EUA seria detonar, de vez, o EI; e enterrar o projeto de manipular grupos militantes islamistas como se fossem ferramentas naturais das políticas dos EUA na região e recursos para inflar estratégias de contenção contra a Rússia. Mas… cortar na carne da própria carne não há de ser assim tão fácil.Parece que nesse tabuleiro Putin esta dando o Xeque Mate.
Muito importante relembrar hoje, depois da tragédia de Paris, o que o presidente Putin disse à 70ª Assembleia Geral da ONU:
“Dezenas de milhares de militantes combatem hoje sob os estandartes do chamado Estado Islâmico. Naquelas fileiras há ex-soldados iraquianos desmobilizados e jogados à rua depois da invasão do Iraque em 2003.
Sem a inesperada ajuda terrorista parece que na França a Marine LePen, de direita, ganharia as proximas eleições…por ser ela basicamente anti-refugiados. neste sentido a brutalidade assassina foi boa e conveniente para os partidos tradicionais e/ou no poder hoje em Paris e Berlim.
Estão livres agora para fechar fronteiras a onda fugitiva.
atn amigos na França, em Paris hoje: n perca tempo. Divulgue por ai levar faixas p/a rua para a Midia ver.
Faixas DE resposta a discurso de Obama pro refugiados no G20, ´por exemplo: Nao, merci Obama! Vossos valores são um na fronteira norte e bem outro na fronteira (mexico)Sul!
Perfeito e muito ao ponto, Alan, o teu comentario sobre o papel dos “homens fortes”
É estupido levar tradiçoes novas ocidentais- pos revoluçao francesa para culturas muito mais antigas e sedimentadas em tribos e culto da honra dos circulos proximos. E ”tribo” aqui nao é pejorativo, é”conjunto social uno e coerente” que ha pelo mundo.
Ha muitos exemplos na história dos ultimos 150 anos mostrando isso.
Bastaria so perguntar, como um mantra… sem hipocrisia e sinceramente…o que seria de tal pais? quem era tal pais antes de fulano? Quem era no duro o Brasil ate 1930 antes de Vargas. A regiao balcanica sem Tito?E o Egito antes de Gamal Nasser? A turquia antes de Ataturk e o que seria sem ele?
Nao adianta mentir, nem bajular nossas ‘democracias’ que degeneraram pelas simples e logicas regras de seu funcionamento interno.
Dilma Roussef propôs diálogo com o Estado Islâmico. Sou totalmente a favor disso. Sou a favor de que saia uma comitiva daqui em um avião da FAB e desembarque no norte da Síria para conversar com o E I. Essa comitiva deve ser formada por Dilma, Mercadante, Palofi, Dirceu, José Eduardo Cardoso, Maria do Rosário, Gleisi Hoffmann, Lula, Lulinhas, Humberto Costa, Sibá Machado, Jean Wyllis, Tarso Genro, Delúbio , Cunha, Renan e Vaccari, e só deve considerar a missão cumprida após esse diálogo.
Faltou incluir a senhora sua mãe também. Troll.
O titulo do Brito concorda com a opinião da grande maioria do mundo. Vale recordar a introdução do recente discurso de Putin na ONU (que eu saiba, a maior distribuição de ”tapas na cara” na história daquela Assembleia-Geral):
“Não posso me impedir de perguntar aos que causaram essa situação: Os senhores dão-se conta do que fizeram? Mas temo que ninguém responderá minha pergunta. Na verdade, nunca foram abandonadas as sempre mesmas políticas baseadas na arrogância, na cega confiança na própria excepcionalidade e ‘correspondente’ total impunidade.”
Não sei o que é pior para a Siria, o ditador Assad ou os terroristas do EI.
Quanto aos adeptos da teoria da conspiração, não vou tão longe ao ponto de dizer que a CIA praticou o atentado. Acredito que no minimo para causar comoção que propositadamente eles afrouxaram a vigilância para que os terroristas do Isis praticassem os atentados em Paris, promovendo terrorismo da magnitude do promovido em New York, quando as torres gêmeas foram implodidas. Assim teriam motivo para invadir a Síria matando dois coelhos com uma cajadada, Isis e o presidente sírio Bashar Al-Assad . Repetindo o modus operandi de Bush no Iraque quando invadido mataram Sadan e se apropriaram dos campos de petróleo. O capitalismo não tem escrúpulo.
A linguagem é algo excepcional!
As mesmas pessoas, fazendo os mesmos atos, mas em posição geográfica diferente são denominados de forma distinta!
Na síria, são “rebeldes”.
Na França, são “terroristas”.
Qual a diferença entre os dois? (na prática, os rebeldes querem a derrubada do presidente, ok. Mas para isso adentram em mercados, cinemas, hospitais e atiram, explodem ou, na melhor das hipóteses, “só” guardam seus arsenais…..)
Nada de novo no Manicomio Casa Branca (MaCaBra): no final dos anos ’70 pra derrubar a URSS, seguiram as idéias criminosas de um maniaco chamado Sbigniew Brzezinski e armaram a ”cilada afegana”, recrutando dezenas de milhares de mujaidin de mais de 4o paises. Entre eles, o rico Osama Bin Laden, o futuro fundador da Al Qaida, que chegara no Afeganistão com mais de 4 mil homens. Os diretores do MaCaBra não são aprendistas incapazes de controlar as forças que metem em movimento. Eles são o centro gerador da estratégia que, demolindo Estados inteiros, provoca reação em cadeia de divisões e conflitos para utilizar segundo o velho método «divide et impera».
O atentado de Paris, executado por mão de obra convicta de golpear o odiado Ocidente, aconteceu em perfeito ”time” no momento em que a Russia blocava o plano de demolição do Estado Sirio e anunciava medidas para enfrentar a crescente expansão da NATO junto as suas fronteiras.
O atentado criou um clima de estado de sitio e assédio, «justificando» o acelerado potenciamento militar dos paises da NATO. A França que até então conduzia ”contra o ISIS alguns ataques esporádicos”, desfechou na noite de domingo, ”como represália”, o mais agressivo ataque aéreo contra a cidade de Raqqa, atingindo objetivos indicados pelo MaCaBra. Entre estes, algumas clinicas e um (1) museu, segundo funcionários estadunidenses. (Fonte: Manlio Dinucci, ilManifesto, 17 de novembro).
Que Paris não lhes sirva de pretexto!
Contando só catástrofes recentes, nosso Workers World chora a perda trágica das 30 pessoas assassinadas pelos EUA em ataques aéreos contra um hospital de caridade no Afeganistão; dos 224 passageiros e tripulação russos assassinados no avião explodido sobre o Egito; dos 102 assassinados em ataque contra manifestação pacífica de cidadãos em Ancara, Turquia; das 34 pessoas assassinadas em Ancara, Turquia; das 34 pessoas assassinadas em Beirute; e das incontáveis famílias que os EUA assassinaram em ataques com drones contra festas de casamento e que morrem todos os dias tentando cruzar o Mediterrâneo fugindo da guerra e a perda de vidas e lares. ?Choramos a morte de centenas de afro-norte-americanos assassinados pela polícia racista nos EUA. E choramos o assassinato de pelo menos 120 pessoas, a maioria muito jovens, em Paris, na noite de 13-14 de novembro de 2015. Só esse último massacre provocou reações públicas furiosas – dos governos de EUA e França e da OTAN. Mas a maior ameaça que essas forças altamente militarizadas fazem, querendo sempre mais guerras e mais destruição, atinge diretamente os trabalhadores e os povos do mundo, inclusive o movimento por Direitos Humanos dentro dos EUA. Quem é o responsável de fundo pelo que aconteceu em Paris, que nova agressão está sendo planejada nesse momento e como podemos reagir contra ela? (Continua)
Que Paris não lhes sirva de pretexto! — A mídia-empresa ‘noticia’ incansavelmente que o governo francês culpa o ISIS pelas mortes, e que o chamado ‘Estado Islâmico’ [não é estado, não é islâmico, não tem capital, nem nome definido tem; que diabo é isso de que tanto falam os ‘especialistas’?! (NTs)] declarou-se autor dos crimes. Essa ‘versão’ predominará. Mas do início ao fim, os reais responsáveis por todas essas desgraças são EUA, França, Grã-Bretanha e outras potências militares imperialistas da OTAN e seus governos-fregueses em Israel e na Arábia Saudita. Esses governos criaram as condições inadmissíveis e insuportáveis que levaram aos ataques terroristas. As guerras em curso, inventadas e geridas por EUA-OTAN em toda a Ásia Ocidental e no Norte da África destruíram estados e sociedades estáveis naquela vasta parte do mundo, mataram milhões de inocentes e arrancaram dezenas de milhões de pessoas, de terras e casas que lhes pertencem. Ao inventar e gerir guerras infindáveis, que levam desgraça, tumulto e miséria a milhões de seres humanos, as potências imperialistas deliberadamente atiçaram antagonismos religiosos e nacionalistas, além de empurrar centenas de milhares de pessoas a procurar abrigo na Europa. (continua)
Que Paris não lhes sirva de pretexto! — Hoje, depois dos ataques em Paris, três grandes ameaças óbvias pesam sobre todos os pobres do mundo: – A primeira, que governantes de França, EUA e outras potências da OTAN sirvam-se daqueles ataques e respectivos mortos como pretexto para escalar sua já terrivelmente perigosa intervenção militar [clandestina] na Síria. Por essa via, cria-se o risco de guerra regional que envolveria Irã e Rússia. – A segunda, que racistas & nacionalistas ampliem os crimes de islamofobia e estimulem o ódio a todos os estrangeiros, com campanhas cada vez mais violentas contra migrantes; na Europa, contra africanos e emigrados da Ásia Ocidental; nos EUA, contra latino-americanos. – A terceira, dentro dos EUA, é que policiais desafiados pelo Movimento Black Lives Matter [Vidas Negras também Contam] passem a usar os ataques em Paris como pretexto para manter e ampliar a guerra que fazem hoje contra cidadãos negros e mulatos.?Os interesses da “Segurança Nacional” e de Wall Street aos quais aqueles policiais servem tentarão aumentar a vigilância e a repressão contra movimentos de protesto. Todos que queiram combater essas ameaças devem usar suas próprias redes, seus próprios veículos e as mídias sociais para expor os crimes que estão sendo cometidos pelas classes dominantes nos EUA e na França.?Todos os trabalhadores do mundo têm de levantar-se em solidariedade a todos os migrantes, em todos os continentes – eles são os povos oprimidos, nossos companheiros trabalhadores. Temos de nos levantar em solidariedade aos movimentos que lutam para ter justiça e direitos respeitados, que hoje resistem contra a pressão que fazem os ricos e poderosos. Os ricos e poderosos nunca desistem de ‘ensinar’ aos pobres e aos trabalhadores, servindo-se para isso da mídia-empresa comercial, que desistam da luta. Quem impõe hoje ao mundo as guerras contra Síria, Líbia, Afeganistão e Iraque são os super-ricos. Não deixemos que usem os horrores e os incontáveis cadáveres que eles mesmos produzem pelo mundo, para nos empurrar para guerras e conflitos cada dia mais destrutivos. Não à intervenção por EUA, França, OTAN, Arábia Saudita ou Israel, na Síria, no Iraque, no Iêmen e por toda a Ásia Ocidental! Pelos direitos dos migrantes em todos os continentes! Solidariedade a todos os trabalhadores e oprimidos do planeta, contra os conservadores e o imperialismo! (tradução Vila Vudu, Workers World) http://www.workers.org/articles/2015/11/16/dont-let-them-use-paris-as-a-pretext/
Desde quando a Russia colocou tropas lá na Síria?
Até onde eu sei, eles estão fazendo o mesmo que os americanos: tocando bombas que não resolvem. As forças do governo sírio não são capazes de fazer frente ao EI, nem com todo o suporte russo, pois vai desguarnecer a capital. Além disso o EI se extende para dentro do Iraque. A verdade é que a França deve discutir o envio de sua ‘legião estrangeira’ para a Síria urgentemente… ninguém vai se opor a esta ação agora. A síria, como uma ex colônia francesa, é bem conhecida dos franceses, muitos cidadãos falam francês, estudaram na frança e são simpatizantes em potencial de uma ofensiva.
Os russos vão ficar só no show off mesmo. DUVIDE-O-DÓ que eles enviem tropas. No máximo um comando de elite para missões atras das linhas.
A solução no oriente médio é apenas uma: OCUPAÇÃO OCIDENTAL, REEDUCAÇÃO DA POPULAÇÃO, EXECUÇÃO DOS RADICAIS.