R$ 300 de moralidade

A moral de todo homem tem um preço, diz o velho adágio.

No caso de Jair Bolsonaro, custa aproximadamente R$ 300 por mês, a diferença entre o cargo que Vicente Santini – demitido da Secretaria Executiva da da Casa Civil da Presidência por usar um jatinho da FAB para voar de Davos para a Índia – e nomeado hoje Secretário Especial de Relacionamento Externo do mesmo ministério.

Bolsonaro, ao chegar da Índia, anunciou estrepitosamente:

“O que ele fez não é ilegal, mas é completamente imoral. Ministros antigos foram de aviões lá comercial, classe econômica. Eu mesmo já viajei no passado, não era presidente, para Ásia toda de comercial, classe econômica, e não entendi. A explicação que chegou no primeiro momento: ‘ele teve de participar de reunião de ministros por isso…’ Essa não, essa desculpa não vale.”

Mas como o rapaz tem a inexcedível credencial de ser amigos dos filhos presidenciais – a Folha dá essa foto de um “churrascão” com Eduardo e Flávio – o seu castigo vai ser de R$ 300 por mês.

Menos que uma “rachadinha” do Queiroz.

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11 respostas

  1. Bozo c a sua atitude de nao resgatar os brasileiros esta queimado perante o mundo… P mim ja basta…

  2. Este sobrenome Santini – de José Vicente Santini – já foi citado antes, no caso de Alexandre Santini, sócio do senador Flávio Bolsonaro na empresa Bolsotini Chocolates e Café, suspeita de servir para lavagem de dinheiro público desviado nas rachadinhas Bolsonaro no Rio de Janeiro, sob a gestão do sargento Queiroz. A Policia Civil e o MP-RJ foram impedidos de investigar Alexandre Santini por obra de um desembargador do Rio.

    Os dois Santini são provavelmente parentes (irmãos?) e, pelos dois episódios – Bolsonaro e desembargador – aparentemente não podem ser muito pressionados por investigações.

    Bolsonaro, Santini, Bolsotini e o Caralhini – tutti buona gente di Dio.

    1. Não sei se são irmãos, mas o “punido” Vicente é filho de um general do Exército. O que explica muito e diz tudo.

  3. A equipe deste governo parece que está em eterno estado de deslumbramento. Mas talvez não seja apenas isso. Talvez estejam a unir trabalho com lazer, e enquanto destroem o país vão tratando de se divertir a valer.

      1. Ciranda, cirandinha, tim-dô-lê-lê, vamos dar a meia volta, um prá cá, dois prá lá, e fui ao Itororó etc e tal… Só dói quando se ri.

  4. Daqui pra frente o que importa é o QI. Somos governados por debochados que transformaram o país em um pandemônio.

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