Ronaldo Caiado fez cursinho em Miami de como sabotar o Mais Médicos

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O jornalista Ilimar Franco, do Globo, publicou uma notinha hoje em sua coluna que revela o nível de degradação da oposição brasileira. Ronaldo Caiado esteve em Miami para aprender, com a comunidade anticastristra, como “estimular” os médicos que estão no Brasil a pedir refúgio.

Ou seja, Caiado, ao invés de gastar seu tempo livre meditando sobre formas de ampliar a cobertura médica da população pobre no país, fazia o contrário: estudava maneiras de desestruturar um importante programa de saúde implementado pelo governo brasileiro, cujo único defeito realmente imperdoável é não ter sido feito antes.

A ação de Caiado é duplamente escroque.

Primeiro porque visa desestruturar o Mais Médicos, um dos programas de governo mais populares do país, que está proporcionando alegria emocionante a milhões de pessoas que vivem em regiões afastadas, muitas das quais jamais haviam visto um médico em suas vidas.

Segundo porque age como um anticastrista vulgar, deliberamente criando um constrangimento diplomático entre Brasil e Cuba, dois países que mantém relações econômicas estáveis há muitas décadas. Nem a ditadura brasileira agiria de forma tão vil em relação a Cuba. O governo FHC estabeleceu diversas parcerias com Cuba. A relação diplomática, comercial e política com Cuba não é só uma idiossincracia petista – ela perpassa vários governos.

Se algum médico cubano quiser pedir refúgio ao Brasil, o Brasil o dará, mas o que não pode acontecer é um parlamentar brasileiro estimular, eventualmente até subornar um médico cubano, para fazê-lo.

É também uma sabotagem dupla: uma de ordem nacional, outra de ordem internacional. Um representante do povo brasileiro ir a Miami fazer cursinho de como sabotar o Brasil é o fim da picada!

Caiado é um grande proprietário de terras, um homem muito rico. É ridículo que abuse de seu poder econômico e político para fins tão mesquinhos.

É também uma covardia. Caiado age assim porque é Cuba é um país pequeno. A China também é comunista, também tem trabalhadores atuando no Brasil (no pré-sal), mas com a China ele não tem coragem de brincar de “cupido”. Tem medo de levar uma baforada mais quente do dragão…

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