Acho que estou precisando voltar ao curso primário.
Não entendi a abertura da “Coluna do Estadão” de que o Governo “promoverá” a PEC 241 após o resultado de uma pesquisa que apontou 94% de rejeição a ela na internet e o fato de que, quando o teto dos gastos é mencionado 99% usam a palavra “golpista” associada a Michel Temer.
Como assim “promoverá a PEC?”
O que foram aquelas páginas e páginas nos jornais dizendo que ia “tirar o país do vermelho”?
“Repasses”, como a Folha chamava a publicidade do Governo em alguns blogs?
Bom, se eu não precisar voltar ao primário para acertar o tempo do verbo, talvez precise voltar ao curso de jornalismo para ver que a notícia não é esta, mas a própria pesquisa á qual o jornal teve acesso.
Afinal, 94% de rejeição é quase a unanimidade. E 99% é a unanimidade…
Quando 99% da internet – considerando que a internet hoje é de dezenas de milhões de pessoas – 99% chamarem Temer de golpista, no jornalismo de antigamente é notícia e muita notícia.
Ou a notícia, dependendo de qual é, já não vem ao caso?
8 respostas
PIG golpista apoiando o golpista no golpe! Fora Temer!
Um dos privilégios que a velha e nova classe média conta é com as vagas para seus filhos nas Universidades Federais (enquanto os pobres estão nas particulares), pois a PEC DO FIM DO MUNDO não permitirá a adequada manutenção dessas universidades, vão pulular greves pois os professores não terão reajustes de seus proventos (exclusividade do “sistema de justiça”) e pior, o desgoverno golpista já anunciou que vai reduzir as vagas atuais das Federais. Portanto, além dos pobres, a PEC DA MORTE atingirá também a classe média paneleira.
Tem gente que acha o bolsotario melhor. Como diria o Mino Carta é tudo a mesma sopa.
Tem uma outra metida a engraçadinha que se acha. É apenas mais uma paneleira que não admite ser golpista e acha que não foi enganada pelo golpisto. Eu me divirto com os jumentos.
A verdade é dura para os golpistas, ninguém os quer.
Desculpem o fora de pauta, mas mais uma verdade vem à tona:
http://jovempan.uol.com.br/noticias/brasil/politica/exercito-admite-ter-negociado-com-governo-de-sp-operacao-em-manifestacao.html
Os coxinhas vem aqui para que? Para apanhar e dizer as merdas que dizem? O lugar de vocês é no blog do Azevedo, do Mainardi, do cineasta fracassado que não suporto nem falar no nome, pois é uma ratazana repugnante, e nis bligs de facistas iguais à eles.
AVISO: aqui no tijolaço BURROS não são benvindos. Não suportamos as asneiras de vocês. XÔ, PASSA. AQUI NÃO TEM CAPIM.
Sr.Fernando.Eu tenho pra mim,de longa data,que TUDO O QUE UM JORNAL PUBLICA,são AS MENTIRAS DOS DONOS DO JORNAL.A única coisa que não é MENTIRA,é a DATA.Isso,até começarem a mentir também ao respeito.O resto,é papel.Quanto à INTERNET,PELO MENOS ESTABELECE O CONTRADITÓRIO E A INTERLOCUÇÃO.
PEC DO JUÍZO FINAL não tem precedentes no mundo, revela o Intercept Brasil:
https://theintercept.com/2016/10/18/20-anos-de-congelamento-de-gastos-nao-tem-paralelo-no-mundo/
Schwartsman é um gentleman
Alexandre Schwartsman, na Folha, se queixou do debate em torno da a PEC do Teto.
Vejam, por favor, o exemplo que ele traz:
“Vejam, por exemplo, a pérola de Vladimir Safatle, aqui na Folha: ‘o Brasil gasta US$ 3.000 por aluno do ensino básico, enquanto os outros países da OCDE (…) gastam, em média, US$ 8.200’, concluindo que a situação piorará nos próximos 20 anos, por conta e obra da PEC 241.
À parte comparar o Brasil (renda per capita ao redor de US$ 15 mil) com países bem mais ricos (renda per capita média na casa de US$ 37 mil), Safatle se “esquece” de mencionar que: (1) o gasto com educação básica (três quartos da despesa pública com educação em geral) é de responsabilidade de Estados e municípios, que não estão sujeitos ao teto (assim como o Fundeb); (2) esse gasto representa 18% da despesa pública total, o que colocaria o Brasil em terceiro lugar entre países da OCDE, bem acima da média; (3) o gasto total com educação no Brasil é de 5,6% do PIB, pouco superior à média da OCDE (5,2% do PIB); (4) apesar disso, os resultados do país são lamentáveis (58º entre 65 países no exame Pisa); e, finalmente, (5) a PEC não limita o gasto com educação, que pode subir mais do que a inflação, desde que outras despesas cresçam menos.
Alguns desses pontos requerem 15 minutos de pesquisa; outros seriam esclarecidos com a mera leitura da PEC 241, que anuncia sua aplicação apenas para o governo federal no artigo 101, enquanto o artigo 104 deixa claro haver piso (mas não teto) de gasto em saúde e educação. Isto dito, para que se dar ao trabalho de ler a proposta e pesquisar se a conclusão está tomada a priori?”
É ou não um gentleman?