Não será só sobre os que usam o gás natural canalizado em suas cozinhas e aquecedores que o brutal aumento de 39% no preço da venda do gás natural vai produzir impacto.
Duas categorias importantíssimas para a vida urbana e, na política, para a propaganda bolsonarista vão sofrer, em pouco mais de 20 dias, o choque de custos do GNV, praticamente o único combustível em seu trabalho. Que, claro, levarão a reajustes desanimadores nos seus serviços, já afetados pelas restrições de deslocamento causadas pela pandemia.
Não é crível que um aumento de preços desta envergadura e com tamanha repercussão possa ter sido adotado com a simplicidade de que faz uma conta, num pedaço de papel e, percentagem do preço do petróleo para cá e da taxa do dólar para lá, chegue à conclusão que “é tanto de aumento e pronto”.
O que será que veremos?
O Bolsonaro “salvador”, que aparece com seu general Luna para mandar derrubar o preço do GNV? O Bolsonaro que culpará os governadores por estarem reduzindo o deslocamento de pessoas? O psicopata que trata seus seguidores como a animais selvagens, que quanto mais recebem sacrifício e castigos, mais ferozes ficam?
Não temos mais o direito de duvidar de nada, porque o plano de Bolsonaro é a destruição, é o de imperar sobre as ruínas do Brasil.