A dança macabra em torno da vacinação de crianças parece, finalmente, ter terminado.
E com dois grandes prejuízos: um, o atraso no início da imunização, que vem sendo feita desde novembro em diversos países; outro, a criação de uma polêmica estúpida sobre a segurança da vacina, criando dúvidas e empecilhos a que pais levem os filhos aos postos de saúde.
Frente a este prejuízo, temos a imensa consciência vacinal dos brasileiros, construída em mais de 5 décadas de vacinação infantil, a partir da camanha contra a pólio.
Contra o atraso, porém, não há defesa, porque as vacinas só se tornarão aplicáveis do meio para o fim deste mês, quando já estaremos mergulhados na escalada de casos provocados pela variante Ômicron.
Aliás, já estamos: há 14 dias (22/12), o número de casos novos era de 3.457; hoje, de 27.267, quase nove vezes maior.
É por isso que as inúmeras idas e vindas do negacionismo oficial não é apenas uma estupidez: é um crime.