Com a situação como está, o Brasil pode chegar a 563 mil mortes por Covid-19 até o dia 1° de julho.
É a previsão do Instituto de Métricas e Avaliações em Saúde da Universidade de Washington, um dos mais respeitáveis preditores estatísticos epidêmicos.
E esta é uma avaliação moderada, que leva em conta números de morte menores do que aquelas que estamos registrando.
Se a coisa piorar, o IHME admite que se possa chegar a 664 mil mortes naquela data.
O número se iguala ao dos Estados Unidos, onde a previsão vai a 668 mil na hipótese mais sombria e a a 609 mil na hipótese considerando não haver por já a tal “4ª onda”.
O cálculo foi feito com dados disponíveis até 27 de março e, ontem, com 238.206 mortos, já deixamos para trás as previsões dos estatísticos, em quase 2 mil as mortes.
E é conservador, porque prevê que o crescimento das mortes vá continuar no mesmo ritmo até a terceira semana de abril, passando então a cair com força.
Se você quiser examinar mais detalhadamente os gráficos que ilustram os posts, eles podem ser obtidos aqui (Brasil) e aqui (EUA).