2ª onda da Covid chega com força à Europa e deveria ser aviso para o Brasil

O destaque no noticiário é pequeno para o volume de novos casos de infecção pelo novo coronavírus que voltou a ser registrado na Europa, felizmente ainda não acompanhado, senão discretamente, pelo número de mortes causadas pela doença.

A França, que tem a pior situação, registrava ontem uma média móvel semanal de 11.680 casos, 12 vezes mais do que se assinalavam no início de agosto e este número vai subir, porque o número, hoje, foi de mais de 16 mil casos, com 150 mortes. Espanha e Reino Unido vão na mesma toada, com um número médio de casos passando de 5 mil diários e voltando aos níveis registrados perto do pico da pandemia.

A OMS fez hoje um alerta de que os “números estão indo na direção errada” e manifestou a preocupação com a entrada do outono europeu e a temporada de gripe no continente. E previu que o mundo, que chegará a terrível marca de um milhão de mortos pela doença neste final de semana possa dobrar para 2 milhões o número de vítimas fatais antes que uma vacina possa ser aplicada em larga escala.

Quanto a nós, que passamos hoje das 140 mil mortes, se reduzirmos à metade a proporção que temos neste drama (hoje, 14% do total de óbitos no mundo), estaremos perto de 200 mil mortes.

Tanto quanto ocorreu na primeira onda de casos, parece que estamos ignorando também a segunda onda de casos no exterior. O resultado sabemos o que pode ser.

 

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