Bolsonaro e Doria empatam em rejeição alta em SP

O Datafolha mostra a acirrada “disputa” entre Jair Bolsonaro e João Doria Jr pela condição de “mais rejeitado” na cidade de São Paulo.

Bolsonaro lidera na taxa dos que o consideram ruim ou péssimo, com 46%, sete pontos acima de Dória, que tem 39. Mas tem um número de apoiadores, os que o consideram bom ou ótimo, acima do que registra o governador paulista: 29% contra 23%.

Portanto, é um virtual empate na rejeição líquida (opositores menos apoiadores) entre ambos.

A reportagem da Folha não faz um cruzamento para ver quantos têm rejeição a ambos, o que pode ser decisivo nas eleições municipais, com o surgimento de um candidato de oposição forte aos dois, no que residem as chances de crescimento de Guilherme Boulos, uma vez que o candidato do PSB, Marcio França, tem se mostrado inclinado a cortejar o voto bolsonarista.

A tendência registrada pelo Ibope, na pesquisa divulgada ontem, na qual Bolsonaro teria tido crescimento entre a camada mais pobre do eleitorado em razão do auxílio emergencial. O Datafolha assegura que a popularidade de Bolsonaro “é semelhante entre quem ganhou e quem não recebeu os R$ 600, agora reduzidos a R$ 300 mensais na pandemia.”

Seja como for, sendo realistas os números do Datafolha, ainda não se fazem sentir na eleição paulistana, ainda se tem o quadro de uma eleição aberta, que ainda não mostrou os reflexos da rejeição dos doispersonagens que mais a podem influenciar.

Ainda é tempo, portanto, para que o voto do campo progressista consiga se arrumar com mais inteligência do que demonstraram os dirigentes dos partidos que o deveria representar.

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