62%: a força de Lula na Bahia, apesar do ‘bate-cabeça’ do PT

Mais um recorte estadual da pesquisa Genial/Quaest mostra a força de Lula e a sua capacidade de influir nas sucessões locais.

Como esperado, na pesquisa de intenção de voto presidencial, ele dispara com 62% no cenário com todos os candidatos, mais que o quádruplo dos 15% que alcança Jair Bolsonaro.

Para o governo do Estado, ACM Neto, o favorito, alcança 66% das preferências, quando apresentado de forma isolada.

Mas, quando se associa o nome de Lula ao candidato do PT, Jerônimo Rodrigues, desconhecido de 82% dos baianos, seu índice salta de 4% para 37%, ameaçando diretamente ACM Neto que, sem candidato a presidente, cairia para 43%, bem próximo do limite da margem de erro.

Nada disso, porém, supera os danos do “bate-cabeça’ inacreditável protagonizado pelo senador Jaques Warner e pelo governador Rui Cista – muito bem avaliado na pesquisa – que não conseguiram encontrar uma composição envolvendo as candidaturas a governador e senador, a menos que alguma surpresa venha a surgir em uma semana, prazo para a desincompatibilização de Costa, improvável.

Ainda assim, os recortes apesentados pela Quaest – SP, MG, RJ e Bahia – mostram vitórias relativamente folgadas de Lula em cerca da metade dos eleitores brasileiros.

E, em todos eles, que a vinculação de candidatos locais faz com que estes liderem ou tornem disputadíssimas as eleições para governador, mesmo quando os números isoladamente marcam uma diferença abissal entre eles.

No caso da Bahia, até por conta das confusões internas do PT, Lula sequer foi ao estado ou declarou voto em Jerônimo.

Alguém ainda duvida da razão de ACM Neto estar indo até a Justiça para impedir que seu nome seja vinculado a qualquer outro candidato presidencial?

 

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