Com o apoio institucional da Rede Veja de Difamação e da família Bolsonaro, convoca-se a segunda edição da Marcha do Lobão para o dia 15.
Desta vez, com o cuidado de não permitir as “manifestações espontâneas” pedindo ditadura militar e o deputado eleito Eduardo Bolsonaro deve ir sem a pistola na cinta.
Mas, nas palavras do próprio Lobão, insistindo em declarar que não aceitam o resultado das eleições, como aliás fez o PSDB ao pedir, sem nenhum elemento concreto, a auditoria do processo de votação.
Não sei se vai ter muita gente, mas acho que, em São Paulo, vai, sim.
Até porque, para este tipo de coisa, 20 pessoas já seriam muito.
A dúvida que me ocorre é se o PSDB vai, durante muito tempo, ser capaz de abrigar esta alcatéia.
É algo instável, que se poderia comparar com o flerte da mídia, no ano passado, com os blackblocs .
É o famoso “caso de amor impossível”. Afinal, o PSDB é um senhor respeitável, com família no mundo dos negócios e responsabilidades de governo em estados e municípios.
Não dá para ficar desfilando em público com alguém com tão poucos pudores democráticos.
De outro lado, é a “militância” com que contam.
Se querem apostar, acho que teremos um fenômeno, embora deprimente, muito interessante.
O Brasil terá um partido assumidamente de extrema-direita, em breve.
O qual, curiosamente, poderia ter a sigla bem semelhante à que ostentam aqueles que o pariram.
Partido Só Dos Bolsonaro.
Correndo o risco de roubarem a cena da “reprise da reprise” de Marina Silva como a novidade do processo eleitoral.
Ao menos em São Paulo, um estado que ainda vive, em matéria de concepção de Brasil , em 1932, vão fazer sucesso.
Ofensivos à inteligência e ao convívio humano, sim, mas inofensivos em suas pretensões golpistas.
Porque lhes faltam as condições de ir chorar nos quartéis, como demonstra hoje, em artigo de quem viu a hostória se passar sob os olhos, o Mauro Santayanna, no Jornal do Brasil.
Que gasta sua luminosa vela com defunto parco.
Os pilares da estupidez
Mauro Santayana
Quem cala, consente. Os governos do PT têm feito, em todo esse período, cara de paisagem. Nem mesmo quando diretamente insultados, ou caluniados, os dirigentes do partido tomaram qualquer providência contra quem os atacava, ou atacava as instituições, esquecendo-se de que, ao se omitirem, a primeira vítima foi a democracia. Nisso, sejamos francos, foram precedidos por todos os governos anteriores, que chegaram ao poder depois da redemocratização do país.
Mergulhados na luta política e na administração cotidiana dos problemas nacionais, nenhum deles percebeu que o primeiro dever que tínhamos, nesta nação, depois do fim do período autoritário, era regar e proteger a frágil flor da Liberdade, ensinando sua importância e virtudes às novas gerações, para que sua chama não se apagasse no coração dos brasileiros. Se, naquele momento, o da batalha pela reconquista do Estado de Direito, cantávamos em letras de rock que queríamos votar para presidente, hoje parece que os polos da razão foram trocados, e que vivemos sob a égide da insânia e da vilania.
Em absoluta inversão de valores, da ética, da informação, da própria história, retorna a velha balela anticomunista de que Jango — um latifundiário liberal ligado ao trabalhismo — ia implantar uma ditadura cubano-soviética no Brasil, ou que algumas dezenas de estudantes poderiam derrubar, quatro anos depois, um regime autoritário fortemente armado, quando não havia nenhuma condição interna ou externa para isso.
Agora, para muitos que se manifestam pela internet, quem combatia pela democracia virou terrorista, os torturadores são incensados e defendidos, e prega-se abertamente o fim do Estado de Direito, como se o fascismo e o autoritarismo fossem solução para alguma coisa, ou o Brasil não fosse ficar, política e economicamente, imediata e absolutamente, isolado do resto do mundo, caso fosse rompida a normalidade constitucional.
Ora, os mesmos internautas que insultam, hoje, o Judiciário, sem serem incomodados — afirmando que o ministro Toffoli fraudou as eleições — já atacaram pesadamente Aécio Neves e sua família, quando ele disputava a indicação como candidato à Presidência pelo PSDB em 2010. São eles os mesmos que agridem os comandantes militares, acusando-os de serem “frouxos” e estarem controlados pelos comunistas, e deixam claro seu desprezo pelas instituições brasileiras, incluindo as Forças Armadas, pedindo em petição pública à Casa Branca uma intervenção dos Estados Unidos no Brasil, como se fôssemos reles quintal dos EUA, quando são eles os que se comportam como abjetos vira-latas, em sua patética submissão ao estrangeiro.
São eles os que defendem o extermínio dos nordestinos e a divisão do país, como se apenas naquela região a candidata da situação tivesse obtido maioria, e não estivéssemos todos misturados, ou nos fosse proibida a travessia das fronteiras dos estados.
São eles que inventam generais de araque, supostos autores de manifestos igualmente falsos, e usam, sem autorização, o nome de oficiais da reserva, em documentos delirantes, tentando manipular, a todo momento, a base das Forças Armadas e as forças de segurança, dando a impressão de que existem sediciosos no Exército, na Marinha, na Aeronáutica, quando as três forças se encontram unidas, na execução de projetos como o comando das Operações de Paz da ONU no Haiti e no Líbano; as Operações Ágata, em nossas fronteiras; o novo Jato Cargueiro Militar KC-390 da Embrer; o novo Sistema de Mísseis Astros 2020 da Avibras; ou o novo submarino nuclear brasileiro, no cumprimento, com louvor, de sua missão constitucional.
O site SRZD, do jornalista Sérgio Rezende, entrou em contato com oficiais militares da reserva, que supostamente teriam “assinado” um manifesto, que circula, há algum tempo, na internet. O texto se refere a “overdose de covardia, cumplicidade e omissão dos comandantes militares” e afirma que, como não há possibilidade de tirar o PT do poder, é preciso dar um golpe militar, antes que o Brasil se transforme em uma “Cuba Continental”.
Segundo o SRZD, todos os oficiais entrevistados, incluindo alguns generais, negaram peremptoriamente terem assinado esse “manifesto” e afirmaram já ter entrado em contato com o Ministério do Exército, denunciando tratar-se o e-mail que divulgava a mensagem de uma farsa e desmentindo sua participação no suposto movimento.
Por mais que queiram os novos hitlernautas, os militares brasileiros sabem que o governo atual não é comunista e que o Brasil não está, como apregoam os “aloprados” de extrema direita que tomaram conta da internet, ameaçado pelo comunismo internacional.
Como dizer que é comunista, um país em que os bancos lucram bilhões, todos os trimestres; em que qualquer um — prerrogativa maior da livre iniciativa — pode montar uma empresa a qualquer hora, até mesmo com apoio do governo e de instituições como o Sebrae; no qual investidores de todo o mundo aplicam mais de 60 bilhões de dólares, a cada 12 meses, em Investimento Estrangeiro Direto; onde dezenas de empresas multinacionais se instalam, todos os anos, junto às milhares já existentes, e mandam, sem nenhuma restrição, a cada fim de exercício, bilhões e bilhões de dólares e euros em remessa de lucro para e exterior?
Como taxar de comunista um país que importa tecnologia ocidental para seus armamentos, tanques, belonaves e aeronaves, cooperando, nesse sentido, com nações como a França, a Suécia, a Inglaterra e os Estados Unidos? Que participa de manobras militares com os próprios EUA, com países democráticos da América do Sul e com democracias emergentes, como a Índia e a África do Sul?
Baboso, atrasado, furibundo, ignorante, permanentemente alimentado e realimentado por mitos e mentiras espatafúrdias, que medram como fungos nos esgotos mais sombrios da Rede Mundial, o anticomunista de teclado brasileiro é sobretudo hipócrita e mendaz.
Ele acredita “piamente” que Dilma Rousseff assaltou bancos e matou pessoas e que José Genoino esquartejou pessoalmente um jovem, começando sadicamente pelas orelhas, quando não existe nesse sentido nenhum documento da ditadura militar.
Ele vê em um site uma foto da Escola Superior de Agricultura da USP, a Esalq, situada em Piracicaba, e acredita, também, “piamente”, que é uma foto da mansão do “Lulinha”, que teria virado o maior fazendeiro do país, junto com seu pai, sem que exista uma única escritura, ou o depoimento — até mesmo eventualmente comprado — de um simples peão de fazenda ou de um funcionário de cartório, que aponte para alguma prova ou indício disso, como de outras “lendas urbanas”, como a participação da família do ex-presidente da República na propriedade de um grande frigorífico nacional.
Ele crê, piamente, e divulga isso, todo o tempo, que todos os 600 mil presos brasileiros têm direito a auxílio-reclusão quando quase 50% deles sequer foram julgados, e menos de 7% recebem esse benefício, e mesmo assim porque contribuíram normalmente, antes de serem presos, para a Previdência, durante anos, como qualquer trabalhador comum.
Nada contra alguém ser de direita, desde que se obedeçam as regras estabelecidas na Constituição. Nesse sentido, o senhor Jair Bolsonaro presta um serviço à democracia quando diz que falta, no Brasil, um partido com essa orientação ideológica, e já se declara candidato à Presidência, por essa provável agremiação, ou por essa parcela do eleitorado, no pleito de 2018.
Os mesmos internautas que pensam que Cuba é uma ditadura contagiosa e sanguinária, da qual o Brasil não pode se aproximar, ligam para os amigos para se gabar de seu novo smartphone ou do último gadget da moda, Made in República Popular da China, que acabaram de comprar.
Eles são os mesmos que leem os textos escritos, com toda a iberdade, pela opositora cubana Yoami Sanchez — já convenientemente traduzidos por “voluntários” para 18 diferentes idiomas — e não se perguntam, por que, sendo Cuba uma ditadura, ela está escrevendo de seu confortabilíssimo, para os padrões locais, apartamento de Havana, e não pendurada em um pau de arara, ou tomando choques e sendo espancada na prisão.
Mas fingem ignorar que 188 países condenaram, na semana passada, em votação de Resolução da ONU, o embargo dos Estados Unidos contra Cuba, exigindo o fim do bloqueio.
Ou que os EUA elogiaram e agradeceram a dedicação, qualidade e profissionalismo de centenas de médicos cubanos enviados pelo governo de Havana para colaborar, na África, com os Estados Unidos, no combate à pandemia e tratamento das milhares de vítimas do ebola.
Ou que a Espanha direitista de Mariano Rajoy, e não a Coreia do Norte, por exemplo, é o maior sócio comercial de Cuba.
Ou que há poucos dias acabou em Havana a XXXIII FIHAV, uma feira internacional de negócios com 4.500 expositores de mais de 60 países — aproximadamente 90% deles ocidentais — com a apresentação, pelo governo cubano, a ávidos investidores estrangeiros, como os italianos, canadenses e chineses, de 271 diferentes projetos de infraestrutura, com investimento previsto de mais de 8 bilhões de dólares.
Radical, anacrônica, desinformada e mais realista que o rei, a minoria antidemocrática que vai, eventualmente, para as ruas e se manifesta raivosamente na internet querendo falar em nome do país e do PSDB, pedindo o impeachment da presidente da República e uma intervenção militar, ou dizendo que é preciso se armar para uma guerra civil, baseia-se na fantasia de que a nação está dividida em duas e que houve fraude nas urnas, mas se esquece, no entanto, de um “pequeno” detalhe: quase um terço dos eleitores, ou mais de 31 milhões de brasileiros, ausentes ou donos de votos brancos e nulos, não votaram nem em Dilma nem em Aécio, e não podem ser ignorados, como se não existissem, quando se fala do futuro do país.
Cautelosa e consciente da existência de certos limites intransponíveis, impostos pelo pudor e pela razão, a oposição tem se recusado a meter a mão nessa cumbuca, fazendo questão de manter razoável distância desse pessoal.
Guindado, pelo voto, à posição de líder inconteste da oposição, o senador Aécio Neves, presidente do PSDB, por ocasião de seu primeiro discurso depois do pleito, no Congresso, disse que respeita a democracia permanentemente e que “qualquer utilização dessas manifestações no sentido de qualquer tipo de retrocesso terá a nossa mais veemente oposição. Eu fui o candidato das liberdades, da democracia, do respeito. Aqueles que agem de forma autoritária e truculenta estão no outro campo político, não estão no nosso campo político”.
Antes dele, atacado por internautas, por ter classificado de “antidemocráticas” as manifestações pedindo o impeachment da presidente Dilma e a volta do autoritarismo, o sociólogo Xico Graziano, também do PSDB, já tinha afirmado que “a truculência dessa cambada fascista que me atacou passa de qualquer limite civilizado. No fundo, eles provaram que eu estava certo: não são democratas. Pelo contrário, disfarçam-se na liberdade para esconder seu autoritarismo”.
E o vice-presidente nacional do PSDB, Alberto Goldman, também negou, no dia primeiro, em São Paulo, que o partido ou a campanha de Aécio Neves estivessem por trás ou apoiassem — classificando-as de “irresponsáveis” — as manifestações pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff.
É extremamente louvável a iniciativa do presidente da OAB, Marcus Vinícius Furtado Côelho, de pedir a investigação e o indiciamento, que já estão em curso, pela Polícia Federal, com base na Lei do Racismo por procedência, dos internautas responsáveis pela campanha contra os nordestinos, lançada logo após a divulgação do resultado da eleição.
Mas, se essa campanha é grave, mais grave ainda, para toda a sociedade brasileira, tem sido a pregação constante, que já ocorre há anos, pelos mesmos internautas, da realização de um Golpe de Estado, do assassinato e da tortura de políticos e intelectuais de esquerda, e de “políticos” de modo geral, além do apelo à mobilização para uma guerra civil, incluindo até mesmo a sugestão da compra de armas para a derrubada das instituições.
Cabe ao STF, ao Ministério Público, ao TSE, e aos tribunais eleitorais dos estados, que estão diretamente afeitos ao assunto, e à OAB, por meio de seus dirigentes, pedir, como está ocorrendo nos casos de racismo, a imediata investigação, e responsabilização, criminal, dos autores desses comentários, cada vez mais rançosos e afoitos, devido à impunidade, e o estabelecimento de multas para os veículos de comunicação, que os reproduzem, já que na maioria deles existem mecanismos de “moderação” que não têm sido corretamente aplicados nesses casos.
A Lei 7.170 é clara, e define como “crimes contra a Segurança Nacional e a Ordem Política e Social, manifestações contra o atual regime representativo e democrático, a Federação e o Estado de Direito”.
Há mais de 30 anos, pelas mãos de Tancredo Neves e de Ulisses Guimarães — em uma luta da qual Aécio também participou — e de milhões de cidadãos brasileiros, que foram às ruas, para exigir o fim do arbítrio e a volta do Estado de Direito, o Brasil reconquistou a democracia, pela qual havia lutado, antes, a geração de Dilma Rousseff, José Dirceu, José Serra e Aluísio Nunes, entre outros.
Por mais que se enfrentem, agora, essas lideranças, não dá para apagar, de suas biografias, que todos tiveram seu batismo político nas mesmas trincheiras, enfrentando o autoritarismo.
Cabe a eles, principalmente os que ocupam, neste momento, alguns dos mais altos cargos da República, assumir de uma vez por todas sua responsabilidade na defesa e proteção da democracia, para que a Liberdade e o bom-senso não esmoreçam, nem desapareçam, imolados no altar da imbecilidade.
Jornalistas, meios de comunicação, Judiciário, militares, Ministério Público, Congresso, Governo e Oposição, precisamos, todos, derrubar os pilares da estupidez, erguidos com o barro pisado, diuturnamente, pelas patas do ódio e da ignorância, antes que eles ameacem a estabilidade e a sobrevivência da nação, e da democracia.
47 respostas
“Não existe essa coisa de almoço grátis” ou “There is no free lunch”) . Certamente toda essa “mobilização” tem algum patrocinador – acredito que muitos $$$ de fora do país – que quer desestabilizar não só o PT e a Dilma…mas o Brasil. Dividir pra conquistar…São uns abutres insatisfeitos e vendilhões da pátria. A história se repete…basta voltar ao período que antecedeu o golpe militar de 1964.
Acabe com as ONGs que o problema desaparece.
“Ah, mas a gente não sabe quais aquelas que prestam e as que não prestam.”, “Não sabemos quem está por trás desta ou daquela.”.
Na dúvida, acabe com todas.
Ora Scan, meus parabéns. Solidarizo-me com a sua sugestão. Eu também venho há tempos denunciando a ação deletéria das ONGs que trabalham, à semelhança da grande mídia, com dinheiro público e das grandes corporações e, portanto, defendem os seus interesses contra a soberania e a independência do Brasil. Acabem com todas as ONGs!
A pregação deles só encontrará eco entre quem está descontente se o governo não agir politicamente, mas, também economicamente. É preciso reconquistar a Classe C do centro-sul.
http://reino-de-clio.com.br/Pensando%20BR.html
Concordo com o sr. e é preciso agir rápido é para ontem.
A ABIN já deveria saber quem são e rastrear a fonte de financiamento desse pessoal.
Não adianta reclamar.
Dos responsáveis pela restrição a estas manifestações muitos são venais, muitos são alienados e a maioria é frouxa.
Alguém duvida de que parte da oposição está feliz com o que está ocorrendo, pelo fato de aumentar a rejeição ao governo Dilma?
Eles se esquecem de como Carlos Lacerda foi cuspido fora quando o golpe aconteceu. A História se repetirá como farsa.
Que absurdo este video no site da veja! isso devia ser proibido, eles devem estar infringindo alguma lei com isso!!
Passar a mão na cabeça de bandido.
Hoje a PF pegou o porteiro da CASA DA MORTE,
na ditadura..
Será que não é retaliação.
Nos EUA, esta turma já seria taxada de Terrorista.
E presa em guantanamo.
Maravilhoso, sensacional!
Em breve, vão lançar o “BolsaNaro” para distribuir pancandas nos homossexuais.
Por enquanto Bolsonaro e Lobão estão servindo muito bem aos interesses do PSDB e também da mídia golpista, mas a pergunta é até quando?
Se o PSDB não tomar uma atitude democrática agora,amanhã poderá sofrer as consequências por ter agasalhado essa cambada fascista em seu ninho.
Apesar do excepcional artigo do Santayana, acho que ele foi muito romântico em crer que Aécio e sua trupe não estão gostando desses nazifacistas; estão e até sutilmente alimentam. Aécio e Aluizio Nunes são flores-cadáveres.
Irretocável, primoroso. Em pensar que diariamente os incautos da direita nativa tem que se contentar com a “produção intelectual” veiculada na revista Veja, de “jornalistas” que se acham brilhantes (só porque cunham termos tipo apedeuta usando de uma erudição chula) eu fico com pena deles, mas rapidinho passa.
Instituto Millenium está nesta parada vejam o vídeo, e tem dois participantes especialistas que publicam artigos no site deste Instituto.
Poucos estão se preocupando com os golpistas.
https://www.youtube.com/watch?v=4eIXhbUPcQ8#t=10
http://www.imil.org.br/author/prof-paulo-moura/
http://www.imil.org.br/author/marcel-van-hattem/
http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/tags/marcel-van-hattem/
esse bostinha do van hattem é o representante da nova direita no RS
Com um guru como esse, Lobão, esse movimento tem tudo para ser um “sucesso”! Ele e a gentalha que o segue não sabem o que quer dizer democracia. Não sabem que deve respeitar a decisão das urnas. E que não adianta ficar sapateando e bufando contra Dilma- que esperem 4 anos para uma nova eleição.
Apesar da racionalidade de santa indignação de Santayana, é visível que os petistas, a esquerda, os democratas e os eleitores da presidenta reeleita estão nítidamente intimidados por esta corrente robotizada pelo ódio e pela oposição ao regime democrático. Estão todos calados, num estado de perplexidade diante de tanta manifestação violenta de gente babando de ódio e manifestando claros sinais e sintomas de psicopatia. Será que nunca leram nada a respeito do nazifascismo, de Hitler, do massacre das minorias na Alemanha do 3º Reich, nos assassinatos e desaparecimentos da operação Condor que unia as ditaduras do Cone Sul? Será tão grande assim a ignorância sobre a história mundial, da América Latina e do Brasil? É alarmante!
Fique tranquilo. Não há ninguém “calado” ( no sentido de nada fazer ) aqui em Brasília.
O silêncio não é sinônimo daquilo o que você reproduz como sendo ” perplexidade diante de tanta manifestação violenta”.
Na verdade, todos os que realmente querem preservar a democracia devem parar para refletir se simplesmente reproduzir e elogiar esse tipo de texto ( Mauro Santayana )possui a mesma capilaridade…. a mesma verve das reais causas para o que se constata em São Paulo, Goiás, Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso ( ambos ).
Sinceramente eu quero que a direita se mate, tomara que esse balsonaro cresça, divida a direita, torço para ele sair presidente da republica, torço para ele fundar uma kkk tupiniquim e ser preso….
ARTIGO PERFEITO! MAS BASTA APLICAR A Lei 7.170 E METER ESTA CAMBADA NAS BARRAS DA JUSTIÇA QUE IRÁ CONDENA-LOS À CADEIA. LIBERDADE DE MANIFESTAÇÃO NÃO É FAZER O QUE QUER, MAS O QUE A LEI PERMITE. ATENTAR CONTRA A DEMOCRACIA É CRIME DE ALTA TRAIÇÃO E PUNÍVEL. CHEGA DE ACEITARMOS PASSIVAMENTE ESTES MOLEQUES DE QUINTA. O BOLSONARO, AO PEDIR A VOLTA DA DITADURA, COMETEU CRIME E DEVIA JÁ ESTAR RESPONDENDO A PROCESSO NA CÂMARA DO DEPUTADOS E TER SEUS MANDATO E SEUS DIREITOS POLÍTICOS SUSPENSOS. NINGUÉM ESTRÁ ACIMA DA LEI, NEM O JUIZ QUE SE ACHA DEUS.
Deveriam fazer com esses fascistas o que os guerrilheiros fizeram com mussolini quando o capturaram.
Esse país virou uma bagunça só, judiciário desmoralizado, juiz do Stf que liga para jornalista dividindo opinião sobre julgamento, fala sério. Presidente do galo chama juiz federal de “bostinha” é o fim do fim do mundo.
FB, mais pela, claro, louvores à sua pessoa a do Mauro também! O nome daquela outra só com a morte do Millôr! Em: http://refazenda2010.blogspot.com.br/
No outro ‘blog’ e ao pé da página tem uma tabela, que mudou pouco desde jan/2002, mais neutra, e ainda, ‘desformatada’, mas irá melhorar, em:
http://rf10consumidorsabido.blogspot.com.br/
Noticia péssima para a republica tucana
http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/160169/C%C3%A2mara-aprova-PEC-do-Com%C3%A9rcio-Eletr%C3%B4nico.htm
o erro já começa pela alcunha de “pais comunista”, quando no comunismo verdadeiro nao existe estado. só por aí já se tem noção da mentalidade de formiga desses ultra-direitistas.
Imbecís que formam essa direita não é, infelizmente, privilégio do Brasil. Se a mídia brasileira fosse minimamente democrática mostraria os eventos que realizam essa matilha mas não com tamanha pompa e circunstância. Mas como ela é golpista e tem interesses que acredita contrariados pelos governo DILMA, vai, certamente fazer uma cobertura excepcional. Enquanto a “Marcha, com Deus pela Liberdade” não vem, a nossa mídia vai ter que se contentar com Lobão, Bolsonaro, Maynard (lider do Manhattan Connection) nessa épica luta contra a democracia. Esses Dom Quixotes do seculo XXI estão vendo bolivarismo em tudo. Assustados com a resposta popular nas urnas, insurgem-se contra os moinhos de vento que se movimentam com o ar que saem de suas cabeças-ocas. Eu quero acompanhar a passeata desses Boçalnários no dia 15. Não tem programa de comédia que se equipare a esse circo mambembe. Que a lucidez volte um dia a reinar nesse nosso amado Brasil.
IBGE EXPLICA RAIVA DE SUL E SUDESTE CONTRA O NORDESTE
“A inversão do desenvolvimento no país se torna gritante na comparação entre o PIB industrial do Norte e do Sul do país. Enquanto o primeiro cresceu 1,9 ponto percentual no período de 2001 a 2011, o Sul perdeu 2,1 pontos”, avalia Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania; “Tudo isso vem acontecendo porque, após a chegada do PT ao poder, em 2003, o Brasil tratou de reparar uma chaga histórica”, completa
Por Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania
Se dependesse das regiões Sul e Sudeste do país, o presidente da República para o quadriênio 2015 – 2018 seria Aécio Neves. O Brasil estaria se preparando para inaugurar mais uma República banqueira como tantas outras que o fizeram chegar ao limiar do século XXI como o quarto país mais desigual do mundo, perdendo só para países africanos miseráveis.
O que livrou os brasileiros – inclusive do Sul e do Sudeste – da escuridão política foi o povo nordestino. O Nordeste, por ser a segunda região mais populosa do país depois do Sudeste e por ter dado a Dilma Rousseff apoio ainda mais intenso do que o que o senador tucano teve no Sudeste, reelegeu a presidente.
O mais interessante nesse processo é que a região dos coronéis de outrora, que sustentou a ditadura militar nos seus estertores – quando o resto do país já exigia redemocratização – e que votava nos conservadores apesar de a vida de seu povo, com a direita no poder, piorar a cada ano, aprendeu a votar em causa própria.
A eterna prepotência das regiões do resto país que se desenvolveram mais devido à política e não a méritos próprios, vem gerando surtos de preconceito contra o Nordeste nas últimas eleições presidenciais, com destaque para as de 2010 e 2014, quando o Ministério Público teve que entrar em campo para punir surtos racistas e xenofóbicos.
O caso de São Paulo é pior, em termos de ignorância, preconceito e xenofobia. O povo paulista, hoje, emula o povo nordestino, que elegia, reelegia e elegia de novo seus algozes enquanto sua vida piorava. Os paulistas acabam de conceder o SEXTO mandato de governador ao PSDB apesar da piora galopante das próprias vidas.
A hegemonia tucana fez com que, de 2001 a 2011, São Paulo se tornasse o Estado que mais perdeu participação no PIB da indústria brasileira. Apesar de ainda responder pela maior parte da produção industrial (33,3%), SP teve recuo de 7,7 pontos percentuais em sua participação no PIB industrial, onde há os melhores empregos.
Ironicamente, enquanto a falta de água caminha para se tornar história no Nordeste, sobretudo devido à incrível obra de Transposição do Rio São Francisco, que, apesar das sabotagens, em breve estará concluída, no Sudeste, sobretudo em Minas Gerais e SP, a população paga pela incúria dos governos conservadores dos últimos 12 anos.
A inversão do desenvolvimento no país se torna gritante na comparação entre o PIB industrial do Norte e do Sul do país. Enquanto o primeiro cresceu 1,9 ponto percentual no período de 2001 a 2011, o Sul perdeu 2,1 pontos.
Tudo isso vem acontecendo porque, após a chegada do PT ao poder, em 2003, o Brasil tratou de reparar uma chaga histórica. Qual seja, o processo deliberado de incremento econômico do Sul e do Sudeste em detrimento do Norte e do Nordeste, que foi política de Estado ao longo de nossa história, desde o descobrimento.
O que puxava os índices de desenvolvimento do Brasil para baixo sempre foi o Nordeste, mas só até que Lula chegasse ao poder. Dali em diante, essa equação começou a se inverter.
Quando os paulistas acusam os nordestinos de terem sido responsáveis pela reeleição de Dilma por não saberem votar, mostram quanto não sabem nada sobre o próprio país. Os nordestinos sabem muito bem porque votam no PT, como mostra a mais nova edição da PNAD contínua, do IBGE.
A nova Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) produz informações contínuas sobre a inserção da população no mercado de trabalho e suas características, tais como idade, sexo e nível de instrução, permitindo, ainda, o estudo do desenvolvimento socioeconômico do País através da produção de dados anuais sobre trabalho infantil, outras formas de trabalho e outros temas permanentes da pesquisa, como migração, fecundidade etc.
Pois bem: segundo a nova PNAD contínua, divulgada na última quinta-feira, no período de 12 meses (fechado em junho) o Nordeste liderou a criação de postos de trabalho no país. De 1,5 milhão de empregos criados nesse período, 1 milhão foi criado no Nordeste e o resto pelas demais regiões.
Vejamos, então, quem é que não sabe votar: o povo de São Paulo, que vota há vinte anos em um governo que liderou a redução da presença de seu Estado no PIB, que materializa uma inédita escassez de água e que vê seus problemas sociais se agravarem, ou o povo do Nordeste, que votou maciçamente em um governo que vem fazendo a vida melhorar tanto na região?
O PIB nordestino cresce a uma taxa quatro vezes maior que a do resto do Brasil. Isso ocorre porque, após a chegada de Lula ao poder, o governo federal vem fazendo o que tem que ser feito no país para acabar com um nível de desigualdade que mantém os brasileiros no atraso.
Como é que se distribui renda? Antes de distribuir por idade, sexo etc., a renda começa a ser distribuída geograficamente e, passo a passo, a atuação governamental vai se sofisticando por idade, gênero etc.
Ou seja: para distribuir renda no Brasil, há que fazer, primeiro, as regiões mais pobres crescerem mais do que as regiões mais ricas.
Com efeito, se o Norte e o Nordeste fossem um país – como, inclusive, quer parte do Sul e do Sudeste –, seriam um dos países que mais crescem no mundo, com o PIB do último ano crescendo mais de 4%.
Infelizmente, só há uma forma de distribuir renda: para alguém ganhar, alguém tem que perder. Não dá para todos ganharem da mesma forma se um tem mais e outro tem menos, e o que se quer é justamente maior igualdade. Assim, o Norte e o Nordeste precisam crescer mais do que o Sul e o Sudeste mesmo.
Se aqui, no “Sul Maravilha”, não fôssemos tão egoístas e alheios à realidade, entenderíamos que não adianta querermos o desenvolvimento só para nós – ou mais para nós – porque o povo das regiões empobrecidas migra para cá, aumenta a demanda por serviços públicos e, mergulhado na pobreza e no abandono, vê seus filhos caírem na criminalidade.
Com o maior crescimento do Norte e do Nordeste, a migração cai ou muda de rumo, como tem acontecido – hoje, há cada vez mais nordestinos voltando à região de origem. Além disso, o Sul e o Sudeste poderão parar de enviar recursos, via impostos, para combater a miséria extrema nas regiões mais pobres.
De certa forma, o povo do Sul-Sudeste tem um “motivo” para não gostar dos quatro governos do PT a partir de 2003. A percepção de que o desenvolvimento dessas regiões não tem sido grande coisa, não chega a ser cem por cento errada. Porém, isso ocorre porque está havendo redistribuição de renda entre regiões, no Brasil.
No atual ritmo de crescimento do Norte e do Nordeste, em mais um mandato do PT o Brasil terá outra face – mais justa, mais coerente com um país que não pode ser rico em uma ponta e miserável na outra. E, ainda que grande parte do povo das regiões preteridas não entenda, ao fim todos sairemos ganhando com isso.
http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/159859/IBGE-explica-raiva-de-Sul-e-Sudeste-contra-o-Nordeste.htm
Pessoa começa texto falando de ditadura militar. Serio que não sabe a diferença?!
Com toda a humildade, eu conclamo os Blogs a ajudar de verdade as mobilizações sociais progressistas junto ao Congresso, no sentido da reforma política ( via plebiscito e via Constituinte Orgânica ) e no sentido da democratização da mídia.
Os Blogs são as nossas janelas para a comunicação sem mídia.
Quando um Blog se dá ao luxo de não interagir, replica o que faz a imprensa oligopolizada.
Por isso, peço mais uma vez, que ajudem.
Belos textos são belos textos.
Trazem verdades ?
Sim.
Trazem novidades ?
Não.
(((((((((((( D I V U L G U E M ))))))))))))
O golpe é mesmo uma realidade a ser enfrentada. É como as dores do parto. A situação está ficando mais tensa a cada dia. Nada calmo. O alarme está soando e ainda tem gente achando que é teoria da conspiração.
E o tempo está passando…
Quanto tempo nós temos ?
Dilma não está só.
(((((((( Publicado as 18:50 de ontem, 11/11/2014 ))))))
http://www.brasil247.com/pt/247/artigos/160157/Se-vier-o-golpe-Lula-e-Dilma-t%C3%AAm-de-ir-%C3%A0s-ruas-e-submeter-a-oposi%C3%A7%C3%A3o-aos-ditames-da-Lei.htm
SE VIER O GOLPE, LULA E DILMA TÊM DE IR ÀS RUAS E SUBMETER A OPOSIÇÃO AOS DITAMES DA LEI.
Por DAVIS SENA FILHO
Lula estava completamente com razão quando deixou o Palácio do Planalto e foi às praças e às ruas falar ao povo e, com efeito, demarcar terreno e limites para a direita golpista, que tem a imprensa burguesa como sua ponta de lança,..
LULA: “Eles {demotucanos e imprensa} não sabiam da força que eu tinha na rua. Eu reuni o governo aqui e eu disse: “Olhe, vocês fiquem aqui porque essa gente vai me enfrentar é na rua”. (Presidente Lula aos ministros, em 2005, antes de ir às ruas para evitar um golpe contra seu governo)
Alguns blogueiros, colunistas e articulistas considerados progressistas têm demonstrado muita preocupação com a direita partidária encabeçada pelo PSDB e com o sistema privado midiático controlado por meia dúzia de famílias, que não aceitaram até agora os resultados legítimos das eleições de 2014, que reconduziram, por intermédio do voto popular, a presidenta trabalhista, Dilma Rousseff, à cadeira da Presidência da República.
A preocupação faz sentido e não é à toa. Os jornalistas da blogosfera de esquerda conhecem a história do Brasil, seus antagonismos políticos, bem como seus contrastes regionais. Sobretudo tais profissionais reconhecem a força da direita e sua capacidade de mobilização de caráter golpista, a exemplo das tentativas e consolidações de golpes de estado nos anos de 1932, 1938, 1945, 1954, 1964 e, evidentemente, 2005, que a imprensa burguesa e de histórico golpista tratou logo de abafar o caso e deixá-lo para o esquecimento do tempo.
Contudo, há uma solução para estancar e combater tais crimes de ordens constitucionais e institucionais, geralmente protagonizados por setores das elites brasileiras de passados escravocratas e inconformados por não mais controlar os cofres do Governo Federal, cujas chaves das portas do Banco do Brasil, do BNDES, da Caixa, do Banco Central e do Ministério da Fazenda estão a ser controladas por políticos trabalhistas há 12 anos, sendo que o PT e seus aliados vão ficar mais quatro anos, a perfazer 16 anos no poder.
O antídoto contra golpes criminosos de estado se chama povo. Dilma e Lula se, porventura, considerarem que o mandato legal da presidenta está a correr perigo, a solução é ir às ruas, mobilizar o povo brasileiro, além da sociedade organizada em sindicatos de trabalhadores, entidades estudantis, associações de classes, como a OAB, a Fenaj e a ABI, bem como conquistar o apoio dos partidos de esquerda, de centro-esquerda e até mesmo os de centro, que se submetem aos ditames da democracia e da Constituição de 1988.
Quando magnatas bilionários de todas as mídias cruzadas e seus empregados de confiança, transformados em pitbulls desses oligopólios, teimam em não aceitar os resultados das eleições livres e legais ocorridas há menos de 15 dias, o melhor que o Governo Trabalhista tem de fazer é colocar as barbas de molho e ficar com um olho no gato e o outro no peixe do aquário.
A palavra impeachment está a ser propositalmente vulgarizada pelos áulicos da mídia de negócios privados. De tal forma que sistematizar tal palavra cantada na imprensa de mercado vai fazer com que parte da população brasileira tradicionalmente influenciada por segmento de alma golpista passe a considerar “normal” derrubar um governo constitucionalmente legal e depositário de 54,5 milhões de votos, conforme decisão independente das urnas.
Todavia, nunca se deve remediar ou tergiversar com a poderosa direita brasileira hoje capitaneada pelo sistema midiático privado, cujos donos são, sem dúvida alguma, os empresários de pensamento político, social e econômico mais atrasado do empresariado brasileiro, a superar, inclusive, setores conservadores que realizam suas atividades no mundo rural, exemplificadas no agronegócio.
Trata-se de um processo perigoso, porque o Brasil e a América Latina foram alvos de golpes belicamente violentos e sangrentos, no decorrer de 130 anos, geralmente perpetrados pela direita, apoiados e financiados pelos Estados Unidos, a terem suas embaixadas transformadas em bases da CIA.
Lamentável, pois, que mal terminaram as eleições presidenciais e a imprensa corporativa continua à espreita, como se fosse um felino à espera de dar um bote na presa. Não cabe mais no Brasil, um País que está a consolidar a democracia e o estado de direito, a efetivação de um processo draconiano, vampiresco, que são as tentativas de conspirações contra o Estado e o Governo.
A verdade é que existe uma fábrica de ilações constantes que visam a criminalização do Partido dos Trabalhadores e do Governo Trabalhista, além de se criar, diuturnamente, escândalos, denúncias e fofocas maledicentes que tem por finalidade demonizar a Presidência da República, porque o que está em jogo para a direita é a instabilidade institucional, e, consequentemente, a desmoralização do Governo.
E como conseguir esses intentos? Por intermédio da demonização de figuras importantes do Governo e de outros setores e poderes do Estado nacional. O alvo agora é a operação Lava-jato, que poderá implicar no envolvimento de figuras de proa, tanto do Governo quanto da oposição, que já sentiu calafrios na campanha de Aécio Neves à Presidência quando disseminaram a notícia de que o ex-presidente do PSDB, Sérgio Guerra, consta na lista da Lava-jato, como um dos beneficiados pela Petrobras.
Por causa de fatos como esses que a direita ainda não se lançou totalmente aos ataques, como o fizera a partir de 2005, por meio do “mensalão” do PT, cujo objetivo era sangrar o presidente Lula até ele ficar inelegível ou ser derrubado por um golpe ao estilo do Paraguai ou de Honduras, quando presidentes de esquerda foram derrubados por intermédio de chicanas judiciais ilegais de fundo golpistas, com o apoio dos Estados Unidos. Nada que surpreenda a humanidade, afinal se trata de uma potência belicamente invasora e financiadora de golpes e guerras.
A verdade é que até hoje o “mensalão” do PT não foi comprovado, bem como não foi ainda julgado o mensalão do PSDB, que neste ano completou dez anos de impunidade, com a cumplicidade de setores politizados à direita do MP e do Judiciário. Um absurdo.
Observemos também que a constante veiculação nas mídias da palavra impeachment é uma forma de preparar os setores mais reacionários da sociedade brasileira para ir às ruas, como já o fizeram agora há pouco quando pediram o impeachment de uma presidenta recém-eleita, que respeitou o jogo democrático e eleitoral.
Não só pediram o impedimento da mandatária trabalhista, bem como histericamente reivindicaram uma intervenção militar, que, segundo os radicais direitistas, não é um pedido de golpe de estado, mas, sim, um “direito” que consta na Constituição. Chamar essa conduta de cínica e infame é pouco para tanta iniquidade e falta de discernimento e compromisso com o País.
Por isso, afirmo: não se brinca com a direita, ainda mais a brasileira, proprietária de escravos por quase 400 anos, e que, em pleno ano de 2014 do século XXI, ainda é flagrada a cometer crimes de trabalho escravo, como confirmam as fiscalizações e os índices do Ministério do Trabalho, bem como algumas notícias nos próprios jornais defensores das “elites”. Covardia maior não há. Pode ter igual, mas não maior.
Lula estava completamente com razão quando deixou o Palácio do Planalto e foi às praças e às ruas falar ao povo e, com efeito, demarcar terreno e limites para a direita golpista, que tem a imprensa burguesa como sua ponta de lança, como ocorreu nos idos de 1964. Dilma e Lula não têm mais o direito de vacilar ou tergiversar quanto à efetivação do marco regulatório para os meios de comunicação — a Lei dos Meios.
O líder de massas e a mandatária brasileira sabem com quem estão a tratar. Não se brinca com escorpiões e tigres selvagens. A história comprova o que eu estou a falar e a lembrar. O marco regulatório, a Lei dos Meios protegerão a sociedade brasileira, as instituições republicanas e até mesmo os magnatas bilionários de todas as mídias cruzadas, que deixarão um pouco de conspirar e tratar de ganhar mais dinheiro. Por seu turno, se houver tentativa de golpe, Lula e Dilma tem de ir às ruas e submeter a oposição aos ditames da Lei. Igual a 2005. É isso aí.
http://www.brasil247.com/pt/247/artigos/160157/Se-vier-o-golpe-Lula-e-Dilma-t%C3%AAm-de-ir-%C3%A0s-ruas-e-submeter-a-oposi%C3%A7%C3%A3o-aos-ditames-da-Lei.htm
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http://www.brasil247.com/pt/247/artigos/160157/Se-vier-o-golpe-Lula-e-Dilma-t%C3%AAm-de-ir-%C3%A0s-ruas-e-submeter-a-oposi%C3%A7%C3%A3o-aos-ditames-da-Lei.htm
SE VIER O GOLPE, LULA E DILMA TÊM DE IR ÀS RUAS E SUBMETER A OPOSIÇÃO AOS DITAMES DA LEI.
Por DAVIS SENA FILHO
Lula estava completamente com razão quando deixou o Palácio do Planalto e foi às praças e às ruas falar ao povo e, com efeito, demarcar terreno e limites para a direita golpista, que tem a imprensa burguesa como sua ponta de lança,..
LULA: “Eles {demotucanos e imprensa} não sabiam da força que eu tinha na rua. Eu reuni o governo aqui e eu disse: “Olhe, vocês fiquem aqui porque essa gente vai me enfrentar é na rua”. (Presidente Lula aos ministros, em 2005, antes de ir às ruas para evitar um golpe contra seu governo)
Alguns blogueiros, colunistas e articulistas considerados progressistas têm demonstrado muita preocupação com a direita partidária encabeçada pelo PSDB e com o sistema privado midiático controlado por meia dúzia de famílias, que não aceitaram até agora os resultados legítimos das eleições de 2014, que reconduziram, por intermédio do voto popular, a presidenta trabalhista, Dilma Rousseff, à cadeira da Presidência da República.
A preocupação faz sentido e não é à toa. Os jornalistas da blogosfera de esquerda conhecem a história do Brasil, seus antagonismos políticos, bem como seus contrastes regionais. Sobretudo tais profissionais reconhecem a força da direita e sua capacidade de mobilização de caráter golpista, a exemplo das tentativas e consolidações de golpes de estado nos anos de 1932, 1938, 1945, 1954, 1964 e, evidentemente, 2005, que a imprensa burguesa e de histórico golpista tratou logo de abafar o caso e deixá-lo para o esquecimento do tempo.
Contudo, há uma solução para estancar e combater tais crimes de ordens constitucionais e institucionais, geralmente protagonizados por setores das elites brasileiras de passados escravocratas e inconformados por não mais controlar os cofres do Governo Federal, cujas chaves das portas do Banco do Brasil, do BNDES, da Caixa, do Banco Central e do Ministério da Fazenda estão a ser controladas por políticos trabalhistas há 12 anos, sendo que o PT e seus aliados vão ficar mais quatro anos, a perfazer 16 anos no poder.
O antídoto contra golpes criminosos de estado se chama povo. Dilma e Lula se, porventura, considerarem que o mandato legal da presidenta está a correr perigo, a solução é ir às ruas, mobilizar o povo brasileiro, além da sociedade organizada em sindicatos de trabalhadores, entidades estudantis, associações de classes, como a OAB, a Fenaj e a ABI, bem como conquistar o apoio dos partidos de esquerda, de centro-esquerda e até mesmo os de centro, que se submetem aos ditames da democracia e da Constituição de 1988.
Quando magnatas bilionários de todas as mídias cruzadas e seus empregados de confiança, transformados em pitbulls desses oligopólios, teimam em não aceitar os resultados das eleições livres e legais ocorridas há menos de 15 dias, o melhor que o Governo Trabalhista tem de fazer é colocar as barbas de molho e ficar com um olho no gato e o outro no peixe do aquário.
A palavra impeachment está a ser propositalmente vulgarizada pelos áulicos da mídia de negócios privados. De tal forma que sistematizar tal palavra cantada na imprensa de mercado vai fazer com que parte da população brasileira tradicionalmente influenciada por segmento de alma golpista passe a considerar “normal” derrubar um governo constitucionalmente legal e depositário de 54,5 milhões de votos, conforme decisão independente das urnas.
Todavia, nunca se deve remediar ou tergiversar com a poderosa direita brasileira hoje capitaneada pelo sistema midiático privado, cujos donos são, sem dúvida alguma, os empresários de pensamento político, social e econômico mais atrasado do empresariado brasileiro, a superar, inclusive, setores conservadores que realizam suas atividades no mundo rural, exemplificadas no agronegócio.
Trata-se de um processo perigoso, porque o Brasil e a América Latina foram alvos de golpes belicamente violentos e sangrentos, no decorrer de 130 anos, geralmente perpetrados pela direita, apoiados e financiados pelos Estados Unidos, a terem suas embaixadas transformadas em bases da CIA.
Lamentável, pois, que mal terminaram as eleições presidenciais e a imprensa corporativa continua à espreita, como se fosse um felino à espera de dar um bote na presa. Não cabe mais no Brasil, um País que está a consolidar a democracia e o estado de direito, a efetivação de um processo draconiano, vampiresco, que são as tentativas de conspirações contra o Estado e o Governo.
A verdade é que existe uma fábrica de ilações constantes que visam a criminalização do Partido dos Trabalhadores e do Governo Trabalhista, além de se criar, diuturnamente, escândalos, denúncias e fofocas maledicentes que tem por finalidade demonizar a Presidência da República, porque o que está em jogo para a direita é a instabilidade institucional, e, consequentemente, a desmoralização do Governo.
E como conseguir esses intentos? Por intermédio da demonização de figuras importantes do Governo e de outros setores e poderes do Estado nacional. O alvo agora é a operação Lava-jato, que poderá implicar no envolvimento de figuras de proa, tanto do Governo quanto da oposição, que já sentiu calafrios na campanha de Aécio Neves à Presidência quando disseminaram a notícia de que o ex-presidente do PSDB, Sérgio Guerra, consta na lista da Lava-jato, como um dos beneficiados pela Petrobras.
Por causa de fatos como esses que a direita ainda não se lançou totalmente aos ataques, como o fizera a partir de 2005, por meio do “mensalão” do PT, cujo objetivo era sangrar o presidente Lula até ele ficar inelegível ou ser derrubado por um golpe ao estilo do Paraguai ou de Honduras, quando presidentes de esquerda foram derrubados por intermédio de chicanas judiciais ilegais de fundo golpistas, com o apoio dos Estados Unidos. Nada que surpreenda a humanidade, afinal se trata de uma potência belicamente invasora e financiadora de golpes e guerras.
A verdade é que até hoje o “mensalão” do PT não foi comprovado, bem como não foi ainda julgado o mensalão do PSDB, que neste ano completou dez anos de impunidade, com a cumplicidade de setores politizados à direita do MP e do Judiciário. Um absurdo.
Observemos também que a constante veiculação nas mídias da palavra impeachment é uma forma de preparar os setores mais reacionários da sociedade brasileira para ir às ruas, como já o fizeram agora há pouco quando pediram o impeachment de uma presidenta recém-eleita, que respeitou o jogo democrático e eleitoral.
Não só pediram o impedimento da mandatária trabalhista, bem como histericamente reivindicaram uma intervenção militar, que, segundo os radicais direitistas, não é um pedido de golpe de estado, mas, sim, um “direito” que consta na Constituição. Chamar essa conduta de cínica e infame é pouco para tanta iniquidade e falta de discernimento e compromisso com o País.
Por isso, afirmo: não se brinca com a direita, ainda mais a brasileira, proprietária de escravos por quase 400 anos, e que, em pleno ano de 2014 do século XXI, ainda é flagrada a cometer crimes de trabalho escravo, como confirmam as fiscalizações e os índices do Ministério do Trabalho, bem como algumas notícias nos próprios jornais defensores das “elites”. Covardia maior não há. Pode ter igual, mas não maior.
Lula estava completamente com razão quando deixou o Palácio do Planalto e foi às praças e às ruas falar ao povo e, com efeito, demarcar terreno e limites para a direita golpista, que tem a imprensa burguesa como sua ponta de lança, como ocorreu nos idos de 1964. Dilma e Lula não têm mais o direito de vacilar ou tergiversar quanto à efetivação do marco regulatório para os meios de comunicação — a Lei dos Meios.
O líder de massas e a mandatária brasileira sabem com quem estão a tratar. Não se brinca com escorpiões e tigres selvagens. A história comprova o que eu estou a falar e a lembrar. O marco regulatório, a Lei dos Meios protegerão a sociedade brasileira, as instituições republicanas e até mesmo os magnatas bilionários de todas as mídias cruzadas, que deixarão um pouco de conspirar e tratar de ganhar mais dinheiro. Por seu turno, se houver tentativa de golpe, Lula e Dilma tem de ir às ruas e submeter a oposição aos ditames da Lei. Igual a 2005. É isso aí.
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http://www.municipiosbaianos.com.br/noticia01.asp?tp=1&nID=16053&tema=politica
Rede Globo quer ver Petrobrás condenada nos EUA
No que depender do empenho dos irmãos Roberto Irineu, João Roberto e José Roberto Marinho, a Petrobras será duramente punida. Não no Brasil, mas nos Estados Unidos pela SEC, a Securities and Exchange Comission, xerife do mercado financeiro americano.
Num pequeno editorial publicado nesta terça-feira, o Globo não esconde o desejo de que as sanções ocorram. Eis o texto:
Infrutífero
Os agentes do lulopetismo que aparelharam a Petrobras para usá-la como fonte de financiamento de seu projeto de poder devem estar bastante arrependidos.
Como foi desviado dinheiro de uma empresa com títulos em Wall Street, lesando os acionistas nos EUA (a CVM americana) o próprio Departamento de Justiça passou a investigar se houve algo ilegal em alguma operação da estatal no país.
Ficam, então, inviabilizados os esforços na Petrobras, no governo e no Congresso para esconder malfeitos pelo menos na estranha aquisição da refinaria de Pasadena, no Texas.
Na largada, o editorial do Globo já considera a Petrobras culpada – a despeito das alegações da empresa, que se diz vítima de um cartel de empreiteiras e afirma estar colaborando com as autoridades.
Além disso, sinaliza uma crença maior dos irmãos Marinho nas instituições dos Estados Unidos do que do Brasil.
Em outra reportagem, publicada nesta terça, o Globo prevê “dura punição” para a empresa, como quem torce para que isso realmente ocorra.
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Investigação da Lava Jatos entra na reta final
O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba, concedeu nesta terça-feira 11 prazo de dez dias para o Ministério Público Federal (MPF) e os advogados dos réus apresentem as alegações finais na principal ação penal oriunda da Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Com a decisão, a fase de depoimentos foi encerrada e as sentenças dos acusados serão proferidas após as manifestações.
Na ação principal, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef são acusados de desviar recursos das obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. De acordo com o Ministério Público, os desvios nas obras da refinaria ocorreram por meio de contratos superfaturados feitos com empresas que prestaram serviços à Petrobras entre 2009 e 2014. Segundo o MPF, a obra foi orçada em R$ 2,5 bilhões, mas custou mais de R$ 20 bilhões. De acordo com a investigação, os desvios tiveram a participação de Paulo Roberto Costa, então diretor de Abastecimento, e de Alberto Youssef, dono de empresas de fachada.
Na defesa prévia apresentada à Justiça, os advogados do ex-diretor informaram que os pagamentos recebidos das empresas do doleiro, identificados como repasses ou comissões, foram decorrentes de serviços de consultoria. No entanto, de acordo com o juiz, a Polícia Federal e o Ministério Público não encontraram provas de que os serviços foram prestados.
Os demais processos da Operação Lava Jato também estão no fim da fase de instrução, na qual os depoimentos de acusação e de defesa são ouvidos. Além de desvios de dinheiro público, segundo a PF, a quadrilha é acusada de lavagem de dinheiro e tráfico de drogas.
Fonte: Agencia Estado/Agencia Brasil/Brasl 247
(((((((((((( D i v u l g u e m )))))))))))))
http://jornalggn.com.br/noticia/a-petrobras-sob-soberania-dos-estados-unidos-por-j-carlos-de-assis
ARTIGO – A Petrobras sob soberania dos Estados Unidos
Somos um país que se contenta com aparências. Quando o Governo Fernando Henrique decidiu colocar a Petrobrás sob a ordem jurídica americana, nos anos 90, não nos demos conta de que era irrelevante mudar o nome de Petrobrás para Petrobrax, ou para Petrobras sem o acento no a, como acabou prevalecendo. O que muitos não perceberam é que, por trás da troca de nomes para “facilitar” a internacionalização da empresa via lançamento de ações na Bolsa de Nova Iorque, havia a inevitável consequência de mudança de soberania sob a qual a empresa passaria a atuar.
Não me atrevo a dizer que havia um propósito deliberado de colocar a Petrobras, a maior empresa da América Latina, sob a ordem jurídica norte-americana. Havia, sim, o propósito econômico de internacionalizar a empresa. A questão jurídica seria mera consequência, aparentemente sem maiores problemas na visão dos economistas neoliberais da época. Dado que nos anos 90 se tinha como consumado o processo de globalização sob a doutrina neoliberal, os ideólogos econômicos do Governo FHC acharam natural aproveitar a onda da internacionalização sem medir as consequências jurídicas disso. Aliás, há muito se sabe nesse círculo que o que é bom para os EUA é bom para o Brasil!
Agora essas consequências estão aí. A Petrobras, uma empresa de economia mista sob controle do Estado brasileiro, está sob investigação do Departamento de Justiça dos Estados Unidos por conta do escândalo Paulo Roberto. Se os economistas que internacionalizaram a Petrobras acham que também isso é irrelevante, atentem-se para o que aconteceu com o pagamento pela Argentina dos credores de sua dívida externa renegociada. O acordo foi questionado porque os títulos haviam sido registrados em Nova Iorque. Os juízes norte-americanos se acham donos do mundo. Não há ordem superior à deles. Fazem o que querem, sem medir consequências sociais e econômicas, ou com relação a soberania.
Se o Departamento de Justiça norte-americano identificar como irregularidades de mercado, reais ou inventadas, certos procedimentos da diretoria da Petrobras, poderá propor multas da ordem de bilhões de dólares, abalando a situação econômico-financeira da empresa. Para se ter uma ideia, Citigroup e Bank America se submeteram, cada um, a multas de 20 bilhões de dólares por conta de fraudes no mercado de títulos imobiliários no contexto da crise financeira. No caso da Petrobras, acionistas individuais que se sintam lesados também terão cobertura da SEC, a agência de regulação, para propor ações judiciais, entupindo a capacidade de resposta da empresa que terá de manter um batalhão de advogados em Nova Iorque.
Nacionalistas, como eu, se sentirão ultrajados. Mas o que poderemos fazer diante de uma situação criada pelos economistas de FHC quando tinham a liberdade de não fazer a internacionalização da empresa? De fato, as vantagens trazidas pela internacionalização da Petrobrás – venda na Bolsa de Nova Iorque de mais de 30% de suas ações – eram ínfimas em relação aos riscos incorridos. Note-se que a indústria automobilística americana tem ganhado bilhões aqui e nunca abriu seu capital para brasileiros. Só quem acredita que a ordem jurídica do país hegemônico deve ser a ordem universal, sem contestação, pode encarar como normais, e suportáveis, as consequências jurídicas da internacionalização da Petrobrás.
Se antes havia dúvida quanto aos riscos, a situação atual, que qualquer advogado razoável poderia prever, revela friamente que a internacionalização da Petrobras foi um crime de lesa-pátria. Não se diga que era imprevisível. Houve muitos protestos, interpretados na época como estatizantes e anacrônicos. O resultado agora é que a “causa” da Petrobras está nas mãos de uma Justiça discricionária, privatista, anti-setor público, regulada pelo princípio do Direito consuetudinário, não do Direito positivo, e que se arvora, não raro, prerrogativas de extraterritorialidade. Uma Justiça desse tipo pode tentar quebrar a Petrobras em nome dos interesses do acionista minoritário americano, e da ideologia neoliberal anti-Estado.
Objetivamente, temos como fato concreto, ainda a ser definitivamente apurado, fraudes bilionárias articuladas por um diretor bandido em favor de si mesmo e de alguns partidos políticos por ele mencionados, mas por enquanto sem provas. Consideremos que todas as acusações sejam verdadeiras. A Petrobrás é vítima, não autora do crime. Ela seria implicitamente conivente, como foi o caso do Bank of America e do Citigroup, se decidisse acobertá-lo com o pagamento de multa para se livrar do processo criminal. Não é o caso da Petrobras, que não fez nenhum movimento para acobertar do crime seu ex-diretor. Contudo, uma Justiça privatista pode torcer os fatos. Seria melhor não estar subordinado a ela. Para isso, talvez teremos que comprar as ações da internacionalização de volta ao custo de um valor substancial de nossas reservas internacionais.
J. Carlos de Assis – Economista, doutor pela Coppe/UFRJ, professor de Economia Internacional da UEPB.
Ao: Dr. J. Carlos de Assis – Economista, doutor pela Coppe/UFRJ, professor de Economia Internacional da UEPB.
Dado o texto, a análise e o contexto, que outra reação poderíamos ter se não a de parabenizá-lo.
eu torço para que esse pessoal que pediu intervenção americana vá na exbaixada pedir visto de entrada naquele pais.todos já devem estar sendo devidamente investigados como traidores e terroristas,pelas forças de segurança americana.quero ver esse os idiotas ir pra disney,pegar cadeia
Ja disse algumas vezes aqui no Tijolaço. O Governo não deve hesitar em usar a Lei 7.170, unico instrumento legal para os crimes contra a Segurança Nacional.
Como é bom ler Mauro Santayana !
O PSDB não se declarou contra golpes, mutretas e outras coisas. Já o PT só se declara a favor da censura e unipartidarismo em seu projeto de “Hegemonia” e “Reforma Cultural” – Palavras que não são minhas, mas da DIRETORIA DO PT.
O bixo pode pegar,cada vewz mais entendo cesare battiste
Os meios de comunicação(PIG)estimulam diariamente esses fascistas contra o Governo.O ministro zé da justiça(tudo minúscula)só pensa no STF(não é possível que esse sujeito seja indicado)e a Presidenta,há a Presidenta,nos diz para utilizar o controle remoto.O PIG planejando o Golpe e o Governo olhando.Faça-me o favor.Depois talvez seja tarde!
A cada dia fica mais claro: a vitória de Dilma representou o predomínio da civilização sobre a barbárie e podemos nos orgulhar disso.
Uma coisa que as muitas igrejas espalhadas por aí poderiam explicar é como é que as mesmas pessoas que as frequentam também espalham o ódio, o desrespeito ao direito das pessoas a coisas básicas (comida, teto, trabalho), a discriminação, o preconceito, etc. Não consigo entender como é que essas pessoas conseguem conciliar tanto sentimento negativo com as chamadas “sagradas escrituras”. É o que eles fazem nas redes sociais está de acordo com o que está contido no Alcorão, na Bíblia, na Torá, no Budismo, no Bramanismo, no Shintoísmo, etc.? Acho que não.
Mauro Santayana, como sempre, muito lúcido. Acho que a manifestação da extrema-direita, liderada pelo PSDB para o dia 15, terá muita gente sim, principalmente nas três capitais mais conservadoras e reacionárias do País: São Paulo, Curitiba e Florianópolis. Enquanto isso, o PT, como foi dito, faz cara de paisagem sobre tudo isso. Há de se ter uma manifestação de esquerda para, ao menos, mostrar que nesse País há pessoas que não concordam com as teses dos Bolsonaros, Filicianos, Lobões, Rogers Ultrajantes e outros energúmenos. EM TEMPO: Fernando, gostaria de fazer um pedido a você: por favor, quando colocar um link, avise quem irá aparecer. Quando abri o “Rede Veja de Difamação” e dei de cara com o Augusto Nunes, vomitei feito um condenado. Ainda estou passando mal. Não faça mais isso com os seus leitores. Obrigado!
Quinta-feira 13: Dia de luta em defesa do Plebiscito Constituinte. Na próxima quinta-feira, 13, acontecem em todo o país diversos atos pela reforma política por meio do plebiscito constituinte. O movimento, responsável pelo Plebiscito Popular, que reuniu 7,5 milhões de assinaturas em setembro, agora vai às ruas para pressionar o Congresso Nacional pelo decreto legislativo que convoca o plebiscito oficial. Foram mais de 450 organizações populares reunidas para pedir mudanças estruturais no sistema político brasileiro. A presidenta Dilma Rousseff já declarou a importância da reforma política considerada a reforma das reformas, e afirmou que a mesma só acontecerá se houver pressão popular. Então participe! Saiba mais sobre o Plebiscito Constituinte e confira o que vai acontecer na sua cidade no mapa abaixo. Sabe de algo que vai acontecer na sua cidade? Não está no mapa? Envie o evento pra gente através do Facebook, do Twitter e do nosso e-mail: [email protected]; Endereços dos atos. Aracaju – 15h – Calçadão da João Pessoa. São Paulo – 17h – Marcha Popular pelas reformas no MASP – 18h – Ato em Apoio ao Plebiscito Constituinte na Praça Oswaldo Cruz. Belo Horizonte – 17h – Dia Nacional de Luta na Praça Sete. Guaratinguetá – 15h – Dia Nacional de Luta. Altamira – 08h – Dia Nacional de Luta no Pátio do Góis. Recife – 16h30 – Ato Plebiscito Constituinte na Praça do Derby. João Pessoa – 15h – Ato Pelo Plebiscito Oficial na Av. Pres. Getúlio Vargas, 450. Fortaleza – 15h – Ato na Praça da Bandeira. Juiz de Fora – 17h – Ato em Favor do Plebiscito Oficial na Rua Halfeld. Natal – 15h – Ato no Calçadão da João Pessoa. Rio de Janeiro – 17h – Ato no Largo da Carioca. Leia matéria completa em http://mudamais.com/ocupe-politica/quinta-feira-13-dia-de-luta-em-defesa-do-plebiscito-constituinte
O comitê olimpico brasileiro vai permitir que atletas que deram declarações racistas ou preconceituosas contra o nordestino e ainda separatista vista a camisa da seleção brasileira durante as olimpíadas ?Que pais eles vão representar ?
Esse texto deveria ser divulgado diuturnamete para que esse bando de ventriloquos soubessem as asneiras que andam repetindo,os “intelectuais” leitores da veja,folha,globo e outras semelhantes.
É preciso denunciar todo e qualquer comentário defendendo golpe, torturas,assassinatos, guerra civil, etc. O endereço do link do Ministério Público Federal para denúncias é:
http://cidadao.mpf.mp.br/formularios/formulario-eletronico
Os dados do denunciante não serão divulgados.
No texto, dêem o link da página do comentário, reproduzam o teor do comentário, copiando-o e colando-o, e citem a Lei 7.170, a que se refere o texto.
Também se pode ligar para a OAB Federal, no número (61) 2193-9600
para que a OAB peça à Polícia Federal a investigação dos golpistas.
Ou encaminhe a denúncia, e o apelo para o Ministério Público Federal e a OAB de seu Estado.
Se não denunciarmos, eles vão continuar achando que são maioria no Brasil.