Cunha só pensa em golpe. Vem aí a emenda “aglomerativa” para reduzir maioridade

cunharaimundo

Como a Ministra Rosa Weber não concedeu liminar no pedido de suspensão da decisão inédita da Câmara de aprovar o que havia rejeitado na véspera, no caso do financiamento empresarial das campanhas eleitorais ( diz o Lauro Jardim, da Veja, que com um recado ameaçador do presidente da Câmara), Eduardo Cunha sente-se livre para ir adiante no seu golpismo.

Agora, apelou, segundo o“Painel” da Folha para uma “emenda aglomerativa” (o termo regimental é aglutinativa) para voltar a por em votação a redução da maioridade penal, agora com um “mapa” completo de quem é que deve ser pressionado, chantageado politicamente, exposto e execrado.

Daqueles “deputadozinhos” que devem receber ofertas e penitências por não terem seguido o “mestre”.

Cada um aí imagine como quiser qual serão os métodos do “trabalho de convencimento” de Cunha.

O interessante, juridicamente´é que a “aglutinação” de emendas consiste em retirar trechos para simular uma decisão “diferente”, mas que preserva a intenção do original recusado.

Como o Supremo se omitiu, o audacioso Cunha não se peja de apelar, de novo, para o expediente.

E são poucos os que têm coragem ou possibilidade de chamá-lo pelo que é: um golpista regimental.

Como faz, com a sinceridade de quem não tem que ficar de meias-palavras, o meu sempre professor Nílson Lage, no Facebook:

“A capangada – conjunto de políticos conservadores, estelionatários da fé. ladrões do erário, neotrogloditas e picaretas avulsos – não se conforma de ter perdido um round em sua luta pelo poder total. O mestre-sala da politicagem prepara novas piruetas para a mídia do próximo fim de semana.”

E a imprensa, que perdeu todo os pruridos de humanismo, decência e moralidade, guiando-se pelo único norte da demagogia antigoverno, adora as piruetas.

Facebook
Twitter
WhatsApp
Email

10 respostas

  1. o raciocinio do charles carece de quatro ferraduras porque o governo nao força outra votaçao quando perde em plenario. E ha um item (art.paragrafo ou outra coisa) que veda repetir o mesmo, repete-se: o mesmo) assunto quando rejeitado.

  2. Pensamento de alguns deputados imundos: “Por que receber uma “micharia” hoje, se posso receber uma “bolada” maior amanhã?”

  3. HORROR!

    Quase que os lacaios da bancada BBB – BIBLÍA, BALA e BANCO levaram.

    Resta reagirmos a “emenda aglomerativa” que somada a bancada PIG, a outra, BBB – BIG BROTHER BRASIL a mas um golpe do Legislativo / Judiciário.

  4. Não sei se o Cunha vai ter tanto trabalho para convencer os deputados contrários, muitos dos quais parecem ter sido “convencidos” de última hora pelo governo. Com as listas que estão circulando pela Internet, talvez esses caras tenham muito mais trabalho para explicar aos seus eleitores porque votaram contra a vontade da imensa maioria deles quando estão lá para representá-los.

  5. Diminuição da maioridade penal não prova, que a taxa de criminalidade no país baixará. Se aumento de penas, prisão perpétua, pena de morte resolvesse alguma coisa, muitos países que a adotam, seria verdadeiros paraísos. Aliás já tem alguns países em que a maioridade penal é abaixo de 18 e estão querendo fazer exatamente o contrário, isto é passar para 18 anos. O Brasil está indo é na contra mão nesse quesito. Nós já temos hoje a terceira ou quarta população carcerária do mundo.

  6. O Cunha devia mostrar essa agilidade toda também em relação aos pedidos de investigação de 28 congressistas, inclusive ele.

  7. E certamente será a estratégia do Pré sal. Votarão e se não passar farão uma mutreta regimental e despejarão dinheirama sobre os rebeldes.

    Acredito até que alguns tenham se rebelado para forçarem a vantagem.

    Só não pegam, gravam, e jogam no ventilador porque não querem.

  8. Esta rosa weber não é aquela que condenou o josé dirceu sem provas, como ela mesmo admitiu?
    Me pergunto: o que uma figura como esta está fazendo no STF?

    Primeiro se borrou diante da globo e agora do eduardo cunha.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *