A Editora Abril anunciou hoje o pacote de demissões de sua falência, digo, reestruturação da empresa, depois que os Civita netos entregaram o comando da casa aos bancos credores.
São 570 empregados, dos quais 171, que não se perca pelo número, são jornalistas. Informa o Poder360 que “na revista Veja, o carro-chefe da empresa, a previsão é de que saiam 30 dos atuais 80 jornalistas”.
De cada três cadeiras, uma fica vazia.
Em dezembro passado, já uma centena de “colaboradores” – chamam assim, agora, aos empregados – já tinha ido para o olho da rua e a empresa ainda quis pagar parceladas as indenizações.
Vê-se aí porque eles gostam tanto da reforma trabalhista, não é?
A alegação é a de que a empresa vai “concentrar seus recursos humanos e técnicos em suas marcas líderes”, entre elas a desmoralizadíssima Veja.
Bobagem, como é que vai “concentrar seus recursos humanos e técnicos” numa revista que, de 80 jornalistas, passa a ter 50?
A Abril não é a primeira nem será a última das grandes empresas de comunicação a morrer, porque erraram na visão de futuro – aliás, gastam milhões contratando marqueteiros para escrever platitudes sobre isso – e não souberam acompanhar as mudanças, embora vivam dizendo com empáfia o que é “moderno” e o que é arcaico.
No caso da empresa dos Civita, tudo foi agravado pela política econômica pela qual eles fizeram, literalmente, o diabo, até derrubar um governo eleito.
Mas este “passaralho” – perdoem, mas é o termo que usamos nas redações para estas demissões em massa – vai continuar voando na arvorerzinha da Abril.
É duplamente triste, seja porque ali se editaram algumas das melhores revistas e coleções de livros do país, seja porque numa categoria pequena como a dos jornalistas, esse número de baixas é um verdadeiro massacre.
No início dos anos 80, de longe, quando acompanhávamos a morte do carioca Gazeta de Notícias, contava–se a história de um contínuo que, pelos cortes de pessoal, tinha virado também telefonista, responder às ligações que começçavam com um “alô, é da Gazeta? com uma frase filosófica:
-Por enquanto…
29 respostas
Quero mesmo é que afundem de uma vez,
Infortunadamente,ainda que pessoas sejam todos eles e elas,e que sejam felizes doravante,o que cabe dizer-se da PROFISSÃO JORNALISMO,dever-se-ia ADJETIVA-LOS,como OS OBEDIENTES.As faculdades de JORNALISMO,deveriam auto intitular-se de FÁBRICAS DE OBEDIÊNCIA DEVIDA.Claro fica hoje em dia,com o advento da INTERNET,ter-se espaços,mesmo que exíguos,para expressar-se tais opiniões.Outrora,os OBEDIENTES,falavam e escreviam e inventavam,IMPUNEMENTE.Sem o VELHO E POUCO LEMBRADO, O CONTRADITÓRIO.Exemplos?A Ana Relho é JORNALISTA.Precisa mais alguns?São milhares,dizendo e escrevendo o que o PATRÃO MANDA.Só falta,andarem de bombachas.
PEGA LEVE MARCO… LULA GANHA AQUI NO RIO GRANDE, APESAR DOS CALHORDAS DA RBS, DA BAND E OUTROS KOXINHAS FASCISTAS COM MICROFONE!
O PROBLEMA DOS KOXINHAS DO SUL NÃO É A BOMBACHA, MARCO! SÃO AS FERRADURAS!
ABRAÇO!
DO AMIGO PETRALHA!
CABREIRA!
Espero que esses jornalistas golpistas, tenham o tanto de dinheiro que tem os donos da Abril aplicado no mercado financeiro, fora o que está vindo como parte dos acordos entre eles.
LulaLivre
Fernando Lula Haddad
Vota-se no Lula.
As boas coisas que você pratica neste mundo, Deus o encaminhará e o ajudará, Agora as coisas ruins que fizestes seu acerto será com o Capeta.
Subi uma única vez no “relógio da Mesbla”, no Passeio Público, onde se encarapitava a sucursal Rio da Veja, pelas mãos do meu amigo-irmão Marcos Sá Corrêa. Lá conheci Zuenir Ventura, o chefe da rapaziada. O relógio ainda existe, a Mesbla não mais, e aquela Veja idem. Conheci outros colegas do Marcos, criadores da Veja Zero em 1967, sob a batuta do insubstituível Mino Carta. Maurício Dias, Édison Vidigal – este me hospedou, com minha futura mulher, em São Luís, em memorável viagem Rio-S. Luís-Rio num fuscão 1970, no carnaval de 1974, em uma casinha na areia da praia do Olho d’Àgua. Alguns já se foram, como Fred Sutter. E, para não dizer que só falei de flores, Elio Gaspari. Quando o jornalismo era jornalismo, ainda sem ser infectado pelo capital financeiro, o vírus que o está fazendo definhar até a morte. Bons tempos que não voltarão. Mas sempre se pode recomeçar!
Veja, não dá para ler.
Se o contínuo tivesse virado chefe de redação, a Gazeta não teria morrido.
nada de dar um de esquerdista frouxo e sentir pena dessas pessoas, ajudaram a derrubar a Dilma e prender o Lula…sem dó e piedade do inimigo!!!…o lema da esquerda não deve ser paz e amor, mas sim: Guerra, Ódio e Vingança!!!
Morte anunciada…porém, tarde!
Pois é …. acharam que espalhando boatos/fakes dominariam tudo…só faltou combinar com os leitores/assinantes…. vem mais por aí… estadiquinhozinho é globiquinhozinho…se preparem…
Não me faz falta!
Massacre coisa nenhuma!
Fossem os jornalistas da ABRIL, especialmente os que trabalhavam na VEJA pessoas de caráter e com dignidade profissional não colocariam na rua o lixo dos Civita.
Enquanto “mamavam” estava tudo bem, agora que se arrebentem e tentem recuperar a dignidade perdida.
Nem a morte de Veja compensa o mal que ela fez a muitos brasileiros e ao nosso País. Já vai tarde. Não desejo desemprego para ninguem, por isso votarei Lula.
perderam público…
antes os alienados consumiam suas fake news.
agora consomem fake news, sem autor ou fonte, que vem no face e zap zap
171 SÃO PSEUDO-JORNALISTAS FASCISTAS GOLPISTAS KOXINHA TUKANOS…
CAVARAM O PRÓPRIO DESTINO… E O DE MILHÕES E MILHÕES DE BRASILEIROS!
A PENA DE PURA DEMISSÃO PARA O CRIME CONTRA A DEMOCRACIA MILHÕES DE FAMÍLIAS DE DESEMPREGADOS PELO GOLPE FASCISTA ATÉ QUE É MUITO BRANDA!
TRAÍRAM ATÉ O JURAMENTO DE JORNALISTAS…
A PRÓXIMA, SE TUDO DER CERTO, SERÁ A GLOBO-MOSSACK…
Temos que trabalhar pra isso (logo). Por lá só tem companheiro do dono portanto todo na rua!!!!! LulaPresidente no mínimo!
Vão engrossar as estatísticas da ”Ponte para o futuro” de Temer e quadrilha.
Aquela draga ainda tem 80 pseudo jornalistas,que disputam o troféu PBMC (Pulitzer Brazuca de Mau Caratismo) ?
Assim tem que quebrar mesmo. BOTA TUDO NA RUA !!!!
O Civita veio tá lá no colo do Capeta gemendo esperando ansioso o resto do clâ e os Marinhos e pelo que dá para perceber não demorarão muito.
Não podemos deixar de lamentar pelos funcionários demitidos que irão engrossar a já imensa fila de desempregados que esse des-governo golpista causou com o auxílio luxuoso da “famíglia” Civita e seu grupo Abril que tanto mal fazem a democracia do Brasil. Mas ver esses canalhas falirem não tem preço!!!
A Abril não é uma empresa gigantesca. Demitir 570 pessoas é como se a Volswagen demitisse 10 mil pessoas. A situação está feia.
Acredito que há uma diferença entre empregado e colaborador. O empregado trabalha e pensa, enquanto o colaborador só colabora sem atrapalhar.
Já ha algum tempo, vi a resposta do Maksoud quando perguntado se todos seus “colaboradores” pensavam como ele, e ele foi sincero: “Quem pensar diferente de mim eu demito”. Ele só tinha colaboradores, e nenhum empregado.
Ainda que formados em jornalismos, quem trabalha pra veja é marqueteiro e manipulador de massas. Acho é pouco. Tenho pena não. Tenho é medo desse bando de canalhas invadindo a internet e redes sociais. O MBL, antagonistas e 360 que se cuidem, vem concorrente aos montes por aí.
Helio Fernandes – Tribuna da Imprensa – 13.06.2009
“É preciso denunciar esses corruptos multinacionais
da Sujíssima Veja que vieram para o Brasil como o último refúgio para não irem
para a cadeia. VEJA é sinônimo de venalidade, falta de dignidade, completa
ausência de credibilidade. Dados, números, época, circunstâncias, trajetórias,
passado, tudo o que se possa imaginar está presente no currículo da Sujíssima
Veja e sua chegada ao Brasil. Nasceram na Itália, mas não têm pátria, a não ser
o capital multinacional espúrio e corrupto. Como já nasceram corruptos e
corruptores, tiveram que fugir. Primeiro, para a Argentina, de onde foram
expulsos. Foram para os Estados Unidos. Ficaram lá algum tempo, mas o sangue é
mais forte, não podiam escapar desse hábito congênito. Se envolveram no chamado
“escândalo da prata”. Foram presos. Mas como os Civitas não tinham
escrúpulos e o governo norte-americano nenhum constrangimento, fizeram acordo:
viriam para o Brasil, tentar um “empreendimento” jornalístico.
Chegaram aqui em 1967 com muito dinheiro. Lançaram a Veja em 1968, com a
garantia da publicidade de empresas multinacionais. Nenhum problema para a
Sujíssima Veja. Preparavam matérias “duras contra a ditadura”, que
sabiam que iam ser “vetadas”. E faziam a revista com outras
reportagens, doces e satisfatórias para o regime de exceção. Com o dinheiro de
fora e a ingenuidade e a cumplicidade daqui de dentro, enriqueceram, iludiram,
falsearam, falcatruaram, desfiguraram, mas ficaram impunes e enriquecidos. O
que não haviam conseguido na Itália ou na Argentina. Sempre encampando ordens
da Matriz, forjando reportagens. Isso nunca foi jornalismo e sim pagamento por
serviços prestados. É uma podridão imensa que não pode passar sem protesto e
sem advertência”.
VEJA: adjetivos podres, advérbios doentes,
artigos indefinidos e interjeições chulas. Sintaxe maligna.
Logo, logo viram à público, as “mulheres traídas” denunciando seus “maridos”, do que eram obrigadas a fazer (notícias).
Quero saber se processarão, esses funcionários do golpe, a empresa na justiça do trabalho pelos direitos que ele trabalharam para perder….