A menos para quem quiser acreditar que Sérgio Cabral andou passando por perto da goiabeira da Ministra Damares Alves, carece de sentido a epifania de honestidade que o ex-governador Sérgio Cabral anda exibindo em seus depoimentos. É como quando a Saulo caíram as escamas que lhe cegavam as vistas e veio a conversão?
O caráter de Sérgio Cabral bem o conhecem as pastilhas piso do banheiro do gabinete da presidência da Assembléia Legislativa que presidia, quando não estava demagogicamente promovendo os seus “Bailes da Terceira Idade”. Suas história sempre foi a de negócios, alianças e traições: a Marcello Alencar, a Anthony Garotinho, a Lula e Dilma.
Sei bem da figura, que comandou a torpe tentativa de rejeitar as contas do governo Brizola.
Agora tira esta “onda” de, coitado, “viciado em dinheiro e poder”. Nada foi ao acaso e a sociedade com Regis Fitchner vem daqueles tempos, quando o escolheu para ser o procurador da Assembléia e, depois, o colocou com seu suplente no Senado.
Cabral, como em tudo o que fez em sua carreira política, está fazendo negócio. Condenado a quase dois séculos de cadeia, a caminho de perder a fortuna em que se enlameou, está se valendo do único capital que lhe resta: a língua, para acusar. Pouco importa quem, culpado ou inocente, cair no seu “alívio verbal”, desde que haja alguma contrapartida.
Sair de Bangu 8, onde está, será só a primeira delas. Outras virão, com o tempo, dependendo do que mais falar.
É quase aberto que sobrará para um ministro do Supremo.
Duvido que Cabral tenha cacife para mexer com quem está mais perto do céu que o Cardeal Orani Tempesta.
Se um dia quiserem um exemplo de canalha, poucos servirão tanto quanto Sérgio Cabral Filho.
13 respostas
O juiz Bretas é evangélico, assim como os que decidem na nova ordem política nacional, do planalto à lavajato.
Sérgio Cabral é um canalha, realmente!
Faz sentido.
Como disse Don Corleone: “Não é pessoal. É só negócio”.
Ele deve estar preparando a delação a la Palocci para sair da prisao.
Vamos aguardar ele delatar que as propinas que ele enfiava a mao, uma parte ele mandava pra Lula ou Dilma, com a certeza que não precisará provar. Isto para alegria da malandragem que sabem que a cada dia que passa o povo fica mais atento da injustiça que se cometeu e continuam a cometer contra Lula.
Se ele quiser se livrar das acusações é só envolver Lula e Dilma nas suas maracutaias. Isto valeu pra livrar a cara de outros bandidos tipo Léo Pinheiro e Paulo Roberto Costa. Olha que o blogueiro imundo Josias de Souza já insinuou isto hoje no UOL.
Mas essa é a lógica. É o tal de “isso não serve; fala alguma coisa do Lula”. Pronto. As portas se abrem, como na história infantil.
Livrou o Léo Pinheiro e também o José Aldemário Pinheiro Filho. Os dois falaram quase a mesma coisa.
Só me permito discordar da última frase, Sr. Brito, já que pusilanimidade é um esporte nacional. Meu sincero candidato a exemplo é J. Dias Toffoli, mas o ex-financista A. Palocci corre por fora. E há muitos candidatos verdadeiramente preparados ao posto. Curitiba, por exemplo, tem uma candidatura fortíssima, pode surpreender.
Pois é!! Mas D. Ivani apoiou o mula sem cabeça miliciano? Suspeito
Sérgio Cabral é isso que o editor do blog relatou. Mas que esse Dom Orani não é lá flor que se cheire, as mesmas pastilhas de piso citadas na matéria, assim como as pedras portuguesas das calçadas cariocas – sempre irregulares e cheias de buracos – o sabem muito bem. Não podemos nos esquecer dos convescotes desse arcebispo com ‘MT’ e com o Bozo-pai. Como o sub-moro que julga o ex-governador é das hostes evangélico-pentecostais, em que proliferam canalhas tão ou mais perigosos que na igreja sediada em Roma, fica claro que os dois bandidos, o hoje preso e o togado que o julga, estão fazendo negócios.
Não boto minha mão no fogo por esse D. Orani Tempesta!
A rádio corredor está dando notícia de que Cabral vai prá cima de um ministro do STF. Por outro lado, o ministro Gilmar Mendes disse que um dos seus colegas está sendo chantageado. Cabral era político do Rio de Janeiro. Que eu saiba tem no no mínimo 3 ministros cariocas no STF. O Marco Aurélio eu tenho certeza que não é. Agora, quanto aos outros dois – ambos detestáveis – tem um que é bem suspeito. Então fala Cabral que eu te escuto.
Se fizerem uma lista dos principais canalhas, o dono da Guantánamo de Curitiba é líder absoluto.