Em 2014, éramos o 14° colocado nos “rankings de felecidade” mundiais, medidos pela empresa de pesquisas de opinião Gallup.
Hoje, segundo a pesquisa analisada pelo jornal O Globo, caímos para a 32ª posição.
Claro que não se pode atribuir total exatidão a pesquisas assim, mas a queda é mais do que significativa de uma maré minguante das sensações de bem-estar do brasileiro.
Não foi por acaso.
A mediocridade das elites brasileiras, agarrou-se a um moralismo que jamais se escandalizou com a pobreza nem com a exclusão e destruiu o ciclo de prosperidade e otimismo que, com todas as limitações e defeitos, o país vivia.
Agarraram-se a um sonho passadista – de um passado de perfeição que jamais existiu – e atiraram-nos nessa vala de tristeza, desconfiança e ódios.
Temo que essa vazante de humanidade que vive o Brasil ainda não tenha chegado ao fundo do vale.
Demora, mas ela passará.
10 respostas
Os pobres e a classe média de esquerda sempre souberam.
Quando é que os pobres e a classe média de direita vão se tocar que, nos tempos do PT, eles eram felizes e não sabiam?
Vou repetir um comentário irônico que fiz aqui ontem:
“Aprendeu valores morais com a mãe que batia de chinelo e o pai que batia com o cinto, então é cidadão (classe D) de bem e que apoia Boçal Nato.”
O que escrevi acima foi a caricatura de um tipo que tenho encontrado por aí, cheio de si e de também cheio de senso comum – normalmente pessoas mais humildes, ou que tiveram origem bem humilde. Parece que o único “ativo” que possui é a (suposta) integridade moral forjada numa educação de obediência canina e no esforço pessoal (meritório) em que alcançou um padrão de vida algo superior ao de sua infância. Normalmente possuem uma deferência a quem é “dotô”.
São presas fáceis do discurso moralista do PIG que demonizou o PT como o “inventor” da corrupção e dos Datenas e Wagner Montes do “tudo se resolve na bala”.
Não sei quanto a vocês, mas me deparei com muitas pessoas assim – ou então minha observação está equivocada.
Observação corretíssima! Também encontro diuturnamente pessoas forjadas nessa têmpera.
Acredito que a solidariedade, a compaixão, a empatia e a misericórdia são o comportamento que nos torna humanos.
Parece que o Brasil acabou de descobrir que “Deus está morto” e todo esse tipo de filosofia calculista e primária.
Precisamos dar o segundo passo e entender a religião no sentido sociológico, como um regulador do comportamento que é capaz de nos tornar realmente fortes.
Você não pode ignorar tb que em 2013 (como reflexo de 2008), pós PADRÃO FIFA, o brasileiro se dava conta de que o país não ia tão bem e ele não tinha tanto assim pra comemorar o que já começava a perder, ainda mais com DILMA que não sabia vender seu governo e realizações
..aí depois veio 2015, JOAQUIM LEVY, e Mama perdeu a própria base tb..
FATO – enquanto as correntes democratas se digladiavam, criminalizavam e se OFENDIAM ..os ratos extremados tomaram conta do barco ..e os EUA e FFAA aproveitaram pra capitanear a NAU descontrolada
HOJE, como nunca, muitos estão aprendendo que não se deve brincar com voto
E depois de BOZO, talvez comecemos a pensar mais seriamente no antes improvável Parlamentarismo ..afinal, com um presidente como este o ESTRAGO pode ser dantesco
A Organização GLOBO é sócia do Projeto de Desmontar o Brasil.
Importante deixar isso muito claro.
Essa é a razão de num certo país do iluminismo lá atrás ter surgido o lema: liberdade, fraternidade e igualdade e em outro: ordem e progresso. Acho que não entendiamos bem o que estava em jogo e acho até que alguns não entenderam, ainda que tenhamos sido colorados, ao não defenderem com a clareza necessária a Venezuela é ao insistirem em estimular instituições, cujas direções são fascistas, como as listas!
No Brasil de bolsonaro temos desordem e retrocesso.
No Brasil de Boçal Nato há uma “Matrix” rodando a “ordem”, que até agora não ficou claro para muitos quem realmente é o dono do jogo.
Inicialmente, parecem que são os EUA. Mas podem ser militares esperando a hora certa para darem o bote e chutarem o Recruta Zero.