“Fecha, expulsa, desmonta”. No Pará, ruralistas cobram preço do apoio a Bolsonaro

Pior do que o Governo Bolsonaro, em matéria ambiental, são as forças selvagens que ele libertou.

É estarrecedora a reportagem de Ciro Barros, da Agência Pública.

Ciro narra uma reunião, promovida pelos Ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente com ruralistas do Pará.

Aos brados, exigiam o fim da fiscalização ambiental naquele trecho da Amazonia. “Tem que acabar”, diziam do Ibama – segundo eles, Instituto Brasileiro do Assalto a Mão Armada – e do ICMBio.  “Tem que “desfazer essas porcarias de Unidades de Conservação”. Idem, o Incra…

Desapontamento na platéia quando o cidadão da foto, secretario de Assuntos Fundiários do Ministério da Agricultura, Luiz Antônio Nabhan Garcia (ex-presidente da UDR) falou que não podia extinguir a Funai, mas que o governo já lhe tinha cassado a autonomia para requerer a demarcação de área indígena…

Alguém ainda acha que é “folclórica” a proposta do Filho 01, Flávio Bolsonaro, de extinguir as reservas legais obrigatórias de mata?

Ou pior, que Bolsonaro não possa cumprir a promessa de dar um fuzil a cada ruralista?

 

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13 respostas

  1. Somando se o que já tinha no Pará , grande contingente do sul do Brasil chegou a região ,depois de desertificar grandes massas de terra no sul , querem mais e mais . E serão atendidos , bem como os americanos . O Brasil um deserto de ” tudo ” .

    1. Essa lacra de latifundiários sulistas,fascistas ,reacionários,genocidas são o pior veneno para as matas nativas.
      Baseando-se na sentença por eles criada ,” nós somos emprendores ,desbravadores do Brasil”,já acabaram com milhões de hectares do Mato Grosso,Tocantins,Pará e pelo Brasil afora.
      ESSAS LACRAS SÃO PIOR QUE GAFANHOTO.

    2. Esta gauchada fascista tinha de ser exterminada.Fazer como feito em Cuba,encostar no paredão e extirpar.São uns vermes da pior espécie.Acham-se uma raça superior e que o Brasil foi feito para servir de pasto aos seus bois.Pensam que ser “gigolo” de vaca ou plantar soja com agrotóxico é seu motivo de existência.O resto do mundo devem ser seus piões! Raça desgraçada!

  2. Só poderíamos esperar isso dessa ditadura esquizofrênica. O meio ambiente, nesse governo, será tratado como o pobre, a ferro e a fogo. A única chance que terá será ocorrer um conflito entre os ruralistas e algum interesse internacional, caso contrário, sofrerá como o pobre nessa maldita reforma da previdência. E o pior que ainda tem muita gente defendendo esse ditador que a imprensa chama de presidente.

  3. E o bandido é o MST.
    Quando eu falo que o latifúndio é uma das maiores desgraças do Brasil, alguns acham que exagero e vem com aquela história de salvadores da pátria. São tamanhos os danos causados pela classe que não tenho dúvidas que o país ganharia muito mais se importasse soja e quejandos e destinasse os recursos destinados esse setor à agricultura familiar e ao desenvolvimento de uma indústria de ponta. Não custa lembrar que sua bancada no congresso sempre votou contra toda e qualquer ação afirmativa em favor dos mais fracos, foi importante para o golpe, vendeu seus votos para proteger o Temer e vibrou pela eleição do Bolsonaro. Quem quiser se “deliciar” com esse pessoal, passe a frequentar o site Notícias Agrícolas, especialmente a caixa de comentários. Em tempo: sua grande fonte é aquele site cujo nome omitirei, por respeito ao Brito,

  4. Seria um desastre, mas às vezes, torço para que esse tipo de ruralista tivesse sucesso. E o desmatamento comece solto…. Queria ver retaliações comerciais e a soja sobrando aos montes. Será que iam culpar o Lula?

  5. Uma vez ouvi o nome que um porto-alegrense dava a esse tipo de ‘agricultor’. Chamou-o de “colonão”. É a designação que dava a esses ‘pequenos senhores rurais’, descendentes de imigrantes italianos ou alemães. Gente de pouca instrução, rude, que só se sente à vontade no campo ou nas pequenas cidades. Não muito afeitos ao convívio social, exceto em seu estreito círculo de iguais. Essa, digamos, tosquice, levaria a uma maneira egoísta e imediatista de ver o mundo. Algo como: depois que eu morrer, que venha o dilúvio.

  6. Desta sucessão de golpes em que o Brasil vive desde o golpeachment, o que mais nos surpreende é a selvageria dos togados. Porque quem já conhecia o Bozo não se surpreende com ele em si. Despida de suas máscaras, a face terrível da elite mais canalha do planeta apavora o mundo inteiro.

  7. Pretendem usar a destruição de normas ambientais, a revogação dos direitos indígenas e o licenciamento de agrotóxicos funestos para contrabalançar (só aparentemente) o prejuízo que darão aos ruralistas com a perda de importantes mercados globais como a China, o mundo árabe e, pelo andar da carruagem, todo o resto do mundo que preza a origem sócio-ambiental daquilo que consome.

    Assim, estarão sempre coerentes com seus princípios ideológicos de destruição geral dos alicerces do país. Nesta perspectiva destruidora, o grande negócio nacional agropecuário poderia em breve entrar em colapso e ser adquirido a preço vil por multinacionais de alimentos, que seriam amplamente beneficiadas com a ausência de normas do setor e poderiam implantar seus próprios procedimentos para engambelarem ou não contrariarem os mercados globais. Não seríamos mais donos nem de nossa própria terra e nem do que ela produz. Os nossos orgulhosos ruralistas passariam a ser apenas capatazes de impérios globais do setor, quando muito. Para isso já desarquivaram em fevereiro passado para futura votação a lei que permitirá às multinacionais a compra ilimitada de terras, sem dar bolas para a segurança nacional e outras transcendências fundamentais que são características da posse de terras. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/mercadoaberto/2019/03/projeto-que-libera-compra-de-terra-por-estrangeiro-e-desarquivado.shtml

    As normas ambientais brasileiras, universalmente aplaudidas, foram longamente discutidas com os próprios ruralistas até serem finalmente aprovadas com a anuência de toda a sociedade. Se houvesse uma continuidade mínima de conduta civilizatória, jamais um bando de gritadores poderia agora tentar passar por cima de tudo isso reivindicando uma destruição que será nociva também economicamente ao país e, a longo prazo, fatal para eles mesmos.

  8. Foi duro ler até o fim a matéria da Pública. Sou índia Tapirapé por adoção e não vou perdoar nenhum amigo e amiga e nenhum familiar que votou no Bolsonaro e, assim, assinou o massacre dos índios. Só pela descrição da matéria está na cara que na primeira oportunidade esses ruralistas vão sair matando índios, quilombolas e quem mais considerarem estorvo.

  9. Uma pessoa normal não consegue 2 minutos de prosa com um indivíduo dessa estirpe, e de causar ânsia de vômito.

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