STJ fez “conta de chegar” para limpar a barra do STF

O roteiro parece estar claro.

Com a confirmação da condenação de Lula no Superior Tribunal de Justiça, dá-se ao Supremo Tribunal Federal uma “saída honrosa”, embora, claro, sem a menor honra.

Agora, a tendência é que se reconheça a “legalidade” da prisão se esgotado o recurso no STJ, mesmo pendente recurso ao próprio STF.

Ao mesmo tempo, sob a pressão moral de ter de referendar uma ignomínia, a condenação de Lula sem provas, reduz sua pena, para que a adoção de um regime semiaberto – possivelmente até domiciliar – fique num horizonte visível.

Apascenta, assim, as almas vis que se acumpliciam a isso.

A exatidão da redução, para 8 anos, 10 meses e 20 dias de prisão, numa exatidão que revela o evidente “acerto” entre as “consciências”.

Quatro ministros, nenhum dia de diferença.

Na sala da sessão, só uma pessoa se ruborizou com o acordão. Mas estava imóvel, pendurada na parede.

 

 

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