Um grupo de militares – aparentemente de baixa patente – posicionou-se no final da madrugada, com metralhadoras, num trevo rodoviário defronte à Base Aérea La Carlota, na região leste de Caracas. Pelas redes sociais, o autoroclamado presidente Juan Guaidó anunciu um levante militar contra o Governo Maduro e convocou os civis a cercarem a base militar.
No que é possível ver, não há um numero significativo de civis no local, cujos acessos estão bloqueados por viaturas militares.
O comandante das Forças Armadas da Venezuela, Vladimir Padrino, assegurou que não há adesão de outras unidades e chamou de “covardes” os militares que, segundo ele, ocuparam a via pública com armas de guerra.
Parece, se tem o comando total, estar se poupando de uma ofensiva que pudesse gerar um banho de sangue. Até agora, o grupo armado está sendo enfrentado apenas pela polícia, com bombas de gás lacrimogêneo, para que se disperse.
Os manifestantes favoráveis ao Governo, por sua vez, estão sendo chamados ao Palácio de Miraflores, sede do Governo, onde começaram a chegar pouco depois das sete horas da manhã.
A situação é confusa e não há relatos confiáveis sobre a extensão da insubordinação de militares. Mas é possível ver que a mídia oposicionista de Caracas está extremamente contida no noticiário, sem o viés triunfalista que teria se o movimento tivesse grande expressão.
Ao que parece, politicamente enfraquecido frente ao estrelato que ocupava há dois meses, Juan Guaidó partiu para uma ação ousada, uma espécie de “tudo ou nada”.
Ou uma provocação internacional, para reacender a crise.
24 respostas
Lembram das fotos desmentidas pelo New York Times dos “ataques incendiários” por soldados da Venezuela aos “caminhões com ajuda humanitária” que queriam entrar no território venezuelano??? Os caminhões estavam em território colombiano e foram incendiados por “livres manifestantes com os rostos encobertos” para orgasmo do Guaidó e da imprensa canalha que o idolatra. Mais uma mentira que cairá por terra.
Caiu por terra. O próprio NYT exibiu um vídeo que mostrava os guaidozeiros incendiando os caminhões.
Os golpistas aproveitam a libertação de Leopoldo López para agitar um pouco. Ao que tudo indica, dará em nada. Só estúpido Bozo ficou em alvoroço por enquanto. Ele e a mídia brasileira…
Por falta do que fazer. Convocou o ministério do loucos.
Juan GuaiDOG, o coxinha do ano.
O governo da Venezuela não tem mais como fugir de uma atitude: ou dão um fim nos quintas colunas, ou verão o petróleo ser tomado pelos EUA.
O traíra Juan Gaido tem que ser preso e julgado pelas leis da Venezuela para prisão ou pena de morte (se a constituição deles permitir).
Segundo se depreende das informações internacionais, o que houve mesmo foi uma arapuca cujo arranque foi uma pequena arruaça promovida por poucos militares armados sob o comando de Guiadó. Não havia nenhum oficial no grupo, mas a ação foi acompanhada por verdadeira tempestade de fake news, uma boataria sem tamanho que ora dizia que haviam tomado a base aérea próxima ao viaduto onde se concentravam, ora dizia que tal e tal generais comandantes haviam aderido ao golpe. Tudo mentira. Entre os analistas, alguns dizem que o objetivo mesmo era tentar promover um levante sério na base da guerra de boataria. Mas outros dizem que o objetivo era tirar o oposicionista radical Leopoldo Lopez de sua cama para apresentá-lo ao mundo como o sucessor de Guaidó, que havia fracassado redondamente como golpista. Lopez estava cumprindo liberdade condicional, quando foi acordado e levado para o local da balbúrdia, sendo então indultado pelo “presidente” Guiadó. Lopez seria o novo nome que os EUA teriam escolhido para levar adiante o golpe venezuelano.
Extremistas de direita merecem a morte. Traição ao governo legítimo !
Numa recente manifestação convocada pelo Guaidó em Caracas, havia tão pouca gente que uma batida entre dois veículos, que aconteceu nas proximidades, conseguiu atrair mais curiosos do que a dita cuja. A imprensa internacional noticiou o fato.
Maduro precisa resistir contra a tentativa de golpe pelo Guaidó. Caso haja derramamento de sangue a culpa é da oposição.
Maduro resistência a golpistas do Brasil e EUA.
Maduro vai resistir a mais essa tentativa de golpe comandada pelo facínora Trump, que quer trazer de volta o colonialismo a America. Não passarão.
Guaidó, vai tomar no fiofó!
O cartel da mídia entrou em frenesi golpista incontido. Já não se contentam em promover golpe apenas no Brasil.
Os barões da mídia gritam vivas a Donald Trump.
Que colônia ridícula nos tornamos!
Fake News para envergonhar a imprensa brasileira que logo cedo se assanhou para agradar a casa grande e os golpistas americanos.
A diferença é que na Venezuela, as FFAA defendem o interesse nacional, e não, como aqui, o interesse dos EUA.
Ficar apoiando o Guaidó só reforça o péssimo momento diplomático no qual o Brasil se encontra. Renunciar sob a face de uma arma não é renunciar.
Democracia se faz com diálogo. O uso da força em lutas para tal fim só se deve vir do povo, não do estado. Que o povo decida.
Bem que uma bala perdida poderia achar o tal do Guaidó. Tem que prender os golpista e jogar a chave da cela fora, ou então, um paredon.
A mídia golpista do Brasil está apoiando os golpistas venezuelanos . Globonews na frente !
Mata logo essa raça de guaido! Sem pena
Canalha, que amole as lâminas das guilhotinas!!!
“Leais, sempre. Traidores, nunca”.
A tentativa de golpe foi de um lado uma ação desesperada do “presidente- encarregado” pelo deep state de tentar um “se colar, colou – vai que dá” e de outro de criar um frenesi na mídia corporativa internacional para uma nova barragem da guerra midiática para justificar uma intervenção militar direta.
Na TVEI (TV España Internacional) apareceu um “analista” que dizia que a Venezuela tinha sido invadida pelos cubanos, pelos russos, pela guerrilha colombiana, e até pelo Hesbollah (o pateta esqueceu do IRA, do ETA e do Estado Islâmico), e que o único país que não tinha invadido a Venezuela eram os EUA.
Precisavam criar um motivo para alimentar a histeria intervencionista e com isto dar combustível para a direita internacional ter discurso para agitação política e também para alimentar o cenário em busca de justificativas para uma invasão.