A intervenção militar avança dentro do Governo

Escreveu-se, aqui, ontem cedo, que o rodamoinho bolsonarista havia tragado os dois ministros-chave para o enfrentamento da crise gerada pela pandemia do coronavírus.

A entrevista dos ministros, ontem, comprovou-o.

Economia e Saúde passaram ao controle militar.

Coube ao general Braga Netto, ignorando totalmente o ministro Paulo Guedes e sem sequer citar o nome de Jair Bolsonaro. anunciar um falho e capenga “plano de recuperação” – tal “Pró-Brasil” – que parece mais adequado a produzir “memes” do que a reformar e reativar a vida econômica do Brasil.

Já a Nelson Teich coube , além de repetir o mantra do “precisamos de informações” e dar ele próprio informações falsas sobre a incidência de mortes para explicar como estamos “performando” bem, comunicar que a gestão do Ministério será, de fato, do general Eduardo Pazuello.

O fato objetivo é que o núcleo militar expandiu seu controle sobre o governo que, a esta altura, perdeu completamente as condições de operar com um mínimo de eficácia.

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10 respostas

    1. Nem a ditadura, nem o desgoverno Sarney, Itamar, Collor, FHC, Temer, o palhaço…FMI, entrega de nossas empresas, a tucanalha toda, Bob Jeferson e seu revólver enferrujado…Edir Macedo e suas seitas do dinheiro…Certo estava Brizola: meu primeiro ato será caçar a Globo e cassar sua concessão.

  1. Acabem com a globo que o Brasil melhora, como diria o PHM. Essas organizações foram hipertrofiadas durante o regime militar e transformaram-se nessa monstruosidade de poder que age sempre contra o país. Brizola tinha razão; se a globo vai por lá eu vou por cá. Terão que engolir o “PACinho) pois quem salvará o Brasil no final das contas será o Estado, apesar desse desgoverno neoliberal.

  2. O pedido da manada embuirrecida era a intervenção militar ampla e com o Boçalnaro no poder. Ela veio, mas apenas no Executivo, ficando aquele sujeito abjeto bo cargo de “rainha da Inglaterra”. Talvez, amoldados pelos demais poderes, os militares, comandados por Braga Neto, cometam menos estultices que o presidente informaçlmente deposto.

  3. Mesmo com tão pequena participação do investimento público, a Globo tirou a máscara e mostrou os dentes, começando a reclamar da ausência de seu bebê Guedes nestas reuniões do novo New Deal dos generais.
    Investimento público, jamais! Não se espantem se a Globo de repente voltar a ser bolsonarista (via Guedes) até a medula. Chamaram o vetusto Salim para dizer no ar que investimento público era inadmissível! Se fosse assim, tudo no Brasil seria inadmissível! Brasília não existiria, se prevalecesse a opinião das Miriam Leitão da época. Não existiria a Petrobras, responsável pelo progresso de décadas do país. Os liberais pré-pandêmicos vão continuar fiéis a uma religião que foi enterrada no resto do mundo pelo coronavirus. Eles não vão se acostumar com um mundo onde vai prevalecer o investimento público e o protecionismo radical. Onde se vai encontrar o recurso privado para fazer os gigantescos investimentos que o país precisa para retomar a economia? Nos cofres dos irmãos marinho? E quem vai planejar a retomada? Algum think tank de New York?

    1. A Globo existe por lamber os coturnos dos ditadores desde sempre. Sua criação, o apoio aos ditadores, a politicagem no desgoverno Sarney ( colocou o testa de ferro Antônio Carlos Magalhães como Ministro das Telecomunicações), no desgoverno Collor, no antinacional e venal desgoverno FHC. O erro do PT foi tê-la salvo da bancarrota em seu primeiro mandato, endividada em dólar, falida. “Criem corvos que lhes comerão os olhos”. Inimiga da democracia, da res-pública, defensora da res-privata, do Estado refém, de subversão da lei impondo seus desmandos. E há esquerda florida que a apoie. Bem pregava Leonel Brizola: cassar a concessão da Globo será meu primeiro ato como Presidente.

  4. Não nos preocupemos pois Roberto Jeferson voltou. A velha política morreu! ” O trabalho liberta”.

  5. Então a culpa do bloqueio dos recursos federais aos Estados é por conta dos “militares” e não é uma decisão do Bolsonaro, certo? Esses “militares” ainda atuam nos quartéis ou já estão na reserva? Eles podem dar ordens de colocar tanques nas ruas? Essa conversa não bate… sinceramente.

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