As declarações de Gilmar Mendes, ontem, em um debate promovido pela revista Istoé, de que a presença de um general no comando do Ministério da Saúde “é péssima para a imagem das Forças Armadas” e que “o Exército está se associando a esse genocídio” da epidemia do novo coronavírus não são, ao que tudo indica, uma opinião apenas do ministro do STF.
Convém lembrar que, há poucos dias, Mendes teve um longo encontro com o comandante do Exército, general Edson Pujol e, certamente, não iria falar algo que não tivesse, ao menos, intuído de suas conversas.
Por mais que, oficialmente, o Ministério da Defesa vá dar – como já fez, antes, com outras críticas – algumas respostas formais, provavelmente listando as ações dos militares frente à pandemia, a questão não é quantos batalhões descontaminadores ou quantos voos militares foram empregados em apoio ao combate ao vírus.
A questão é política, a identidade de quem – e porque – está no comando do que deveria ser uma grande operação de emergência nacional, mas que se tornou um “jogo de empurra” do Governo Federal, querendo jogar no colo de prefeitos, governadores e dos cientistas que não aceitam a “milagrosa cloroquina” toda a responsabilidade pela tragédia.
As Forças Armadas estimularam a chegada de um psicopata ao poder e se deixaram levar por generais megalômanos que viram nisso a grande capacidade para suas incompetência reinarem.
O que elas precisam desmilitarizar não é a Saúde, apenas. Mas o Governo.
39 respostas
Os dois projetos, o Projeto Bolsonaro e o Projeto Moro, Veem de fora e procuram barrar qualquer possibilidade de desenvolvimento e progresso autônomo do Brasil. Sair das garras de um e cair nos braços do outro termina por ser a mesma coisa. Mas se os militares acordarem, teremos tido uma passagem pelo primeiro perigo. Vai restar o segundo obstáculo.
Não acredito que exista um Projeto Bolsonaro ou Projeto Moro, a não ser que você queira dizer projetos pessoais. Ambos são passam de marginais e alpinistas sociais vorazes, peões de um jogo maior movido por bispos, príncipes, torres e cavalos que incapazes de vencer o jogo democrático (que foram obrigados a suportar) simplesmente decidiram dar um pé no tabuleiro sem imaginar é claro que seriam lançados para fora do jogo. Na hipótese que isso possa ser chamado de projeto existe apenas um: a ideia e a prática de um país que tem “donos” e que estes querem dispor do país como herdeiros perdulários e fruir de suas riquezas como sempre fizeram, como se não houvesse amanhã.
Os projetos obviamente não são deles. São de duas vertentes diferentes do Hemisfério Norte. Quando Lula conseguiu que o Irã firmasse um acordo nuclear, houve uma explosão de indignação de Hillary e de seus funcionários no Departamento de Estado. Já não gostavam da aproximação do Brasil com a Rússia e a China nos BRICS, e não poderiam suportar protagonismo internacional de um país que deveria, pela cabeça deles, estar totalmente imerso e submisso na esfera de poder dos EUA. Lula afirmou que foi autorizado por Obama por carta para fazer o que fez. Não adiantou. Até parece que aquilo foi uma armadilha do Obama contra o Lula. Ele talvez quisesse que o Lula fizesse aquilo para ser castigado depois. Certamente ele invejava sua popularidade. E foi aquele acordo de 2010 com o Irã que desencadeou a Lavajato, que já estava em gestação desde o famoso seminário de 2009 no Rio, coordenado pela diplomacia americana, em que Moro foi apresentado como o bamba do crime de colarinho branco, e onde foi decidido que seria instalada em Curitiba uma força-tarefa para “combater a corrupção”, como se vê no telegrama diplomático revelado pelo WikiLeaks. Moro então faria parte, por assim dizer, de um projeto democrata, mais focado em murchar o já enorme protagonismo econômico do país e tentar esmagar a esquerda e inflar a direita submissa, enquanto Bolsonaro seria parte de um projeto republicano, mais focado em inflar a extrema-direita para a destruição institucional, cultural, científica e destruição de todo e qualquer traço de identidade nacional, além de dominação externa das fontes primárias de produção, como pregam Cebrowski e Steve Bannon.
Concordo que a política externa dos governos petistas não agradava as autoridades politicas, militares e diplomáticas dos governos dos EUA naqueles anos. As ações articuladas pelos diversos departamentos de Estado (em especial o Departamento de Justiça) e as agências policiais de investigação e inteligência bem descrita e, principalmente, tornadas púbicas pelas filtrações de Wikileaks é conhecidíssima mas é parte da política geral e uma arma de pressão (mais uma entre muitas outras )de todos os governos dos Estados Unidos para todos os países do mundo. Além do mais o uso político da Justiça ou a justicialização da política é um instrumento conhecidíssimo mesmo em democracias avançadas. Não são os governos americanos ou alguns governos europeus que organizam e executam Golpes de Estado no Brasil, apesar de serem sempre favoráveis a ação dos golpistas. O que quero dizer e insisto com isso, é que os fatores externos são secundários, nunca principais. Quem organiza e executa golpes de Estado no Brasil são suas elites econômicas e políticas e suas próprias instituições civis e militares. Se queremos fazer um quadro realista é preciso colocar as cores e os tons correctos se não quisermos criar e viver de fantasias. Como arma Reinaldo Azevedo foi muito mais importante e desempenhou um papel muito maior no Golpe de Estado do que qualquer “deep state”. Sem a Grande Imprensa a Lava Jato não existiria (pergunta para o Protógenes que não fez nem um décimo do que qualquer um daqueles moleques da força tarefa e veja como acabou)
Tanto o Departamento de Estado como o Departamento de Justiça colaboraram para empoderar a Lavajato, e os dois serviam nitidamente ao Partido Democrata de Hilary Clinton-Obama. Isso pariu Moro.
O Brasil foi alvo de uma longa campanha de guerra híbrida, com direito a Revolução Colorida do Pato Amarelo, lawfare da Lava Jato, espionagem na Petróbrás e tudo o mais. O Brasil era um player internacional independente que fortalecia as relações Sul-Sul, o que é inaceitável do ponto de vista do Tio Sam, não tem como negar, e não é só no Brasil, é uma Operação Condor 2.0 na América Latina inteira, desde os golpes brancos/parlamentares em Honduras e no Paraguai.
Volto a insistir não seriam nada sem o apoio explícito e o patrocínio de nossa plutocracia (menos com o patrocínio externo). Agora se você disser que nossa plutocracia serve prazeirosamente a interesses e poderes externos ai concordaria com você. Eles se sentem e agem como se fossem “Donos” do país e não tem nenhum escrúpulos nenhum em vender ou agenciar sua “propriedade” a quem mantenha esse seu privilégio ou exclusivo. Se são irresponsáveis e inconsequentes quanto ao atacado, imagina-te quanto ao varejo.
O Brasil foi alvo de uma longa campanha de guerra híbrida, com direito a Revolução Colorida do Pato Amarelo, lawfare da Lava Jato, espionagem na Petróbrás e tudo o mais. O Brasil era um player internacional independente que fortalecia as relações Sul-Sul, o que é inaceitável do ponto de vista do Tio Sam, não tem como negar, e não é só no Brasil, é uma Operação Condor 2.0 na América Latina inteira, desde os golpes brancos/parlamentares em Honduras e no Paraguai.
Não são apenas dois e todos fazem parte da chamada dominação do espectro total.
Só para entender: quem ou o que é o “espectro total”? é de carne e osso ou é um fantasma, uma figura irreal, imaginária ou fantástica, que alguém cree ver? Como articulamos o “espectro total” com os tucanos do FHC, o mdb do Temer, o velho PFL demo e as bancadas BBB do Congresso, a Grande Imprensa e seus escribas, banqueiros, gestores de fundos e seus meninos e meninas das Farias Limas, o agronegócio, os grandes proprietários de terra, etc etc etc? Ou todos esses atores, que de ingenuos e bobos não tem nada, são puro marionetes ou são todos manipulados pela tal “dominação do espectro total”? Ela funciona então como um Deus ex machina que sabe e prevé tudo? já estava no cálculo dela a implosão da ponte para o Futuro e a incapacidade dos gênios do mercado de recuperar a economia que eles próprios ajudaram a destruir? Vamos dizer que o impeachment de Dilma e a prisão de Lula eram necessidades evidentes do Golpe (mesmo porque foi descarado, claro e cristalinos os objetivos daqueles que publicamente lutaram com todas as armas que tinham à mão para sacar o PT do poder). Foi a dominação do espectro total que “escolheu” seu candidato e já tinha “planejado” o candidato Bolsonaro e mais ainda já tinha certo sua eleição? O espectro total é uma espécie de inteligência superior? Ele é um poder estrangeiro? Ele é um país? Ele é o Imperialismo dos Estados Unidos da América como dizia Moniz Bandeira? O imperialismo americano que ultimamente tem falhado em quase todas as partes do globo, da Coréia do Norte à China, do Irã à Síria, da Rússia ao Afeganistão, nem no seu quintal conseguiu até hoje acabar com Cuba e pior criou uma segunda Cuba, riquíssima em petróleo e tão resistente quanto a original, teria agido de forma super eficiente no Brasil, na Bolívia, no Equador, em Honduras ou no Paraguai?
Domínio do Espectro total é o conjunto de recursos em todas as áreas de que lança mão os EUA para se manterem hegemônicos. Hoje, como isto está ameaçado pelo entendimento entre Rússia e China, o
Império dispensa as máscaras que sempre usou como “defensor” dos mais elevados valores humanos.
“Domínio do espectro total” é uma tática de guerra híbrida, é a dominação de todas as pautas, de todas as polêmicas, é o controle total da narrativa.
Quem são esses atores (não podem ser espectros) como podem controlar os outros atores? Fazem isso de mando à distância? Quem ou o que consegue um controle total em o que quer que seja nessa vida?
Você acha que o Mercado do Dinheiro e dos Meios, gente com CPF e CGC conhecidos que tem um enorme poder (haja visto a maneira como afastaram uma presidência eleita no início de seu mandato e prederam o maior líder político dessa mesma tendência política) podem ser simplesmente manipulados e controlados por um espectro? E todos os eventos envolvidos também podem ser manipulados e controlados por um espectro com mando a distância? Não existem erros nem eventos não previsto? Sinceramente estamos substituindo uma visão que se atém aos fatos por outra que substitui fatos por imaginação. Estranho: aceitamos uma visão que aceita a idéia de uma conspiração de espectro por outra que tem fatos de sobra sobre uma conspiração com gente de carne e osso e instituições que sabemos como realmente funciona.
Os dois projetos, o Projeto Bolsonaro e o Projeto Moro, Veem de fora e procuram barrar qualquer possibilidade de desenvolvimento e progresso autônomo do Brasil. Sair das garras de um e cair nos braços do outro termina por ser a mesma coisa. Mas se os militares acordarem, teremos tido uma passagem pelo primeiro perigo. Vai restar o segundo obstáculo.
Se as Forças Armadas estivessem preocupadas com sua “imagem” não estariam onde estão. Não é plausível dizer que foi esse ou aquele general de pijama que as conduziram ali, se meteram como instituição mais uma vez como garante de um Golpe de Estado (duplo e simultâneo) e para piorar definitivamente e para sempre sua “imagem” agora aliada a uma gangue de marginais liderada por um capitão miliciano que foi expulso do Exército por indisciplina (não é preciso dizer mais nada). Agora justiça seja feita, não estão sozinhas nessa posição ridícula, grotesca, farsesca, antisocial, antinacional e antidemocrática, simplesmente voltaram ao leito principal do rio da sua história.
Interessante como esse toga golpista virou o cagador de regras geral pra turma que ele – golpista essencial – ajudou a colocar no poder. O Brasil é mal visto lá fora apenas pelas coisas que não dizem respeito a este toga vagabundo?
Ninguém pergunta lá fora ao toga fdp por que, carajo, ele não julga a suspeição do marreco bandido de maringá, junto com Celso de Mello, e continuam cassando, os dois, os direitos políticos de Lula? Será que o Brasil é bem visto lá fora por esta podridão do judiciário brasileiro?
“Lá fora” ninguém está nem aí para o Brasil, essa é a verdade que ninguém conta aos brasileiros. Além disso os brasileiros (quase sempre do “Mercado”) que levavam e traziam as informações do que estava passando no Brasil mentiam e se desmentiam descaradamente e isso até mesmo os gringos, que são mais ou menos proclives a discurseira liberalóide, já haviam percebido. No Brasil, o distinto público não sabe disso e continua a acreditar nas mentiras pretenciosas e falaciosas desses “brasileiros” que dominam as informações que circulam nos nossos meios de comunicação. Mesmo a imprensa internacional que fez eco positivo ao que parecia a olhos estrangeiros dela “um grande movimento da sociedade civil e de jovens juízes e procuradores contra a corrupção no Brasil”entendeu já na votação da admissão do “impeachment” de Dilma que algo de podre havia não no reino da Dinamarca mas no Brasil do “impeachment”. No final a visão dos gringos de que a “elite” brasileira não passa mesmo de um bando de piratas e o povo brasileiro um povo inexplicavelmente – pelo menos aos olhos daquele mesmo olhar estrangeiro – alegre, pacífico e paciente não está de tudo errada.
A nossa elite é compradora, administradores dos escritórios coloniais que intermediavam a pilhagem do terrítório com a Metrópole.
A propósito, os militares continuarão lado a lado com o psicopata no poder? Caso afirmativo, aguentem as consequências.
Creio que, um militar na SAÚDE serve para ensinar o pessoal baixado nas UTIS, a marchar para o caixão (se no caso tem algum disponível) Logo, são imprescindíveis ali.
A propósito, os militares continuarão lado a lado com o psicopata no poder? Caso afirmativo, aguentem as consequências.
AS CRIMINOSAS FORÇAS ARMADAS DERAM SUSTENTAÇÃO A UM GOLPE,CHANTAGEARAM COM AMEAÇAS PARA QUE LULA NÃO CONCORRE-SE A ELEIÇÃO,
ESSA FALANGE FARDADA VEM ATERRORIZANDO ,AMEAÇANDO,AO POVO DESDE SEMPRE.
SÃO INIMIGOS DO BRASIL,ASSASSINOS DE HOMENS E DA LIBERDADE.
DE NADA NOS SERVE ESSA MALDITA MILÍCIA,URGE POIS ACABAR COM ESSA INSTITUIÇÃO ONEROSA E CRIMINOSA.
Saíram dos quartéis e provocaram esta desgraça que é o governo bolsonaro. Se associaram com um governo genocida. Participaram desgraçadamente da destruição do ministério da saúde, para negar a pandemia.
Saíram dos quartéis, burlaram a constituição e deu nisso, desonra.
Que desgraça! Que mal enorme fizeram ao país!
Eles estão aonde queriam . Sem prender e arrebentar , sem pau de arará , nenhuma unha arrancada ou choque elétrico , etc. Soldos aumentados o melhor de dois mundos . Porém tem aqueles como seu chefe adoram .
O general Villas Boas teve papel fundamental na eleição de Bolsonaro. Isto foi reconhecido publicamente pelo próprio Bolsonaro – o general chegou a chorar de emoção… Não adianta tergiversar: o Brasil é governado por um bando de militares entreguistas, responsáveis diretos pelo processo de destruição do Brasil.
Ele é acusado de genocinio. Ele elogia o mais covarde e cruel dos crimes, a tortura cometida por agentes do governo.
Ele está associado a milícias e rachadinhas da vida, etc, etc.
Ele ESCOLHE o ministro da educação do Brasil. Ele destrói o ministério da saúde em plena pandemia.
Ele foi levado lá, apoiado e avalizado por generais, em nome das ffaa.
Que desgraça! Que vergonha imensa!
Que falta absoluta de responsabilidade.
Alguém acha que uma corporação que destrói uma família com 80 tiros e que, além de não punir exemplarmente nenhum dos assassinos, ainda manda o comandante da operação ir contaminar com Coronavírus indígenas no Amazonas está preocupada com a imagem?
O que aconteceu com o Brasil? Gilmar devia ter falado, o STF tem ministros como eu, nós fizemos tudo para colocar o Brasil nesta posição ridícula, eu particularmente derrubei uma presidenta honesta, eleita pelo povo, em uma eleição honesta, ao contrário da de 2018, onde eu fui um coadjuvante da fraude imposta por Sérgio Moro, sob comando da CIA, acompanhado por delinquentes do MPF, da Polícia Federal, das FFAA, da mídia, e da Rede Globo, que está sempre pronta para um golpe contra o povo brasileiro. Eu elegi o Bolsonaro, mas agora que o barco está afundando, eu, como sempre fiz, pulo fora e estou tentando responsabilizar só as FFAA, é mais fácil, depois organizamos o próximo golpe, é só uma questão de tempo para tomarmos um fôlego, e coordenar de que forma levaremos os idiotas para as ruas novamente, para gritar que o PT acabou com o Brasil, mesmo com todas as informações do que foi o governo do PT no Google, o povo só segue o que nós combinamos com a Globo.
Vou fugir um pouco dessa discussão sobre os militares. Causou-me um certo desconforto ouvir um ministro do STF falando: “o que vejo aqui em Portugal…” Trata-se apenas de mais uma evidência de que o “cidadão não, jurista formado” mora em outro país, não mais no Brasil. Deveria ser um impeditivo para a sua permanência no cargo, ainda que nesse momento aparente estar do lado dos defensores da democracia.
É necessário DESMILITARIZAR O PODER.
Retirar deles o poder que NÃO lhes foi conferido por lei nenhuma, a não ser pela imposição do império e o desejo das elites dominantes.
É necessário DESMILITARIZAR O PODER.
Retirar deles o poder que NÃO lhes foi conferido por lei nenhuma, a não ser pela imposição do império e o desejo das elites dominantes.
Os primatas,macacos,simios,DE FARDA devem voltar a seus quartéis ,e deixar a administração da coisa pública aos que usam sua capacidade cognitiva.
Uma organização ABSOLUTAMENTE NEFASTA aos interesses da Nação Brasileira,devería ser extinta ,ao menos na forma que existe atualmente.
Voltem a seus quartéis e não saiam de lá ,a menos que sejam chamados a cumprir sua função,nos defender de uma ameaça externa,e só.
Não deixa de ser surreal ver pessoas de direita, como Reinaldo Azevedo e Gilmar Mendes, dizerem com todas as letras as barbaridades perpetradas pelo judiciário e FA. Até porque eles dois, Reinaldo e Gilmar, foram importantes figuras na implantação do antipetismo que nos conduziu a essa situação.
Alguém aqui teve negócios (vendas) com o governo federal na Ditadura (a outra)? Eu era um vendedorzinho na época… sinistro!
Se os militares brasileiros levassem a sério a subordinação ao poder civil não existiria o tweet do General Villas Boas. Que colocou a faca no pescoço do STF na véspera do julgamento do H.C do Lula.
Em 3 de abril de 2018, escreveu na sua conta do Twitter: “Nessa situação que vive o Brasil, resta perguntar às instituições e ao povo quem realmente está pensando no bem do país e das gerações futuras e quem está preocupado apenas com interesses pessoais?”
Logo depois, fez esse. “Asseguro à Nação que o Exército Brasileiro julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição, à paz social e à democracia, bem como se mantém atento às suas missões institucionais”.
Quem não enxerga golpe nisso é ingenuo ou cretino, Gilmar Mendes. Simples assim.
Heleno, Mourão, Villâs Boas, Bozo, Braga Neto, não servem para tomar conta de um galinheiro, tem que tomar é uma surra.
O que o Gilmar falou foi muito bom para o debate. Disse o que todos acham que está a acontecer. Parece que ouvir tal coisa de uma grande autoridade da República finalmente conseguiu mexer com as vísceras dos militares. Que eles se pronunciem sobre o que estão a deixar transparecer tão claramente.
Atrás do reforço no soldo vem a responsabilidade. Faturem mas não reclamem. No fundo, esses generais precisavam respeitar mais as Forças Armadas.
Os da ativa não podem falar, em público, mas na ESG, por exemplo, é viável mostrar a discordãncia.