Trump, o ‘Superman’. A realidade delira mais que as metáforas

Assustei-me hoje com o que li na coluna de Nélson de Sá, na Folha. sobre Trump ter planejado, usar uma camiseta de Super-Homem na sua primeira aparição na Casa Branca.

Eu havia escrito, naqueles dias, que “aquilo “que você está assistindo não é somente uma pantomima de quinta categoria quando vê Donald Trump sair de um hospital, em meio ao tratamento de sua infecção pela Covid-19 e assomar à sacada da Casa Branca para, como nos filmes de Super-Homem, arrancar a máscara e proclamar sua invulnerabilidade”.

Pensei que estava sendo metafórico, mas as repórteres Annie Karni e

Em vários telefonemas no último fim de semana da suíte presidencial do Centro Médico Militar Nacional Walter Reed, Trump compartilhou uma ideia que estava considerando: quando saiu do hospital, ele queria parecer frágil a princípio quando as pessoas o vissem, de acordo com pessoas com conhecimento das conversas. Mas por baixo de sua camisa de botão, ele usaria uma camiseta do Superman, que ele revelaria como um símbolo de força quando rasgasse a camada superior. No final das contas, ele não prosseguiu com a façanha.

Não era metáfora, era loucura, mesmo.

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